29 de abril de 2009

25 de abril de 2009

A festa

Quando é que há outra festa pá?

A senha




que a senha ainda nos faça acordar....

24 de abril de 2009

Rapidinhas de 24 Abril [conceito twitter]

1. Viva o senhor presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e mais o homem que manda em Caracas que declararam as "suas" cidades livres de touradas, ali não se matam mais touros nas praças!Olé!!!
2. Senhor Presidente da Câmara de Santa Comba Dão, a propósito da inauguração amanhã da Praça/Largo Salazar, diz v. Exºa que 35 anos depois é tempo de enterrar os fantasmas do passado... primeiro parece que é o senhor que não está disposto a isso e depois concordaria com a ideia não fora o facto de eles estarem cada vez mais presentes no nosso quotidiano!
3.Ouvi na rádio, acerca da promoção de Otelo, uma frase brilhante, da qual não apanhei o autor, mas que deixo aqui, porque me fez sentido (talvez por ser ainda muito de manhã) "...quem pensa as revoluções são os idealistas, quem as faz são os fanáticos..."
4. Huf! em ano de eleições há muita informação para digerir...

20 de abril de 2009

Agora é que o caldo está entornado...


Andava eu já em desespero total aos gritos pela cidade, a insultar o senhor presidente da Câmara e os polícias de trânsito, em busca de circuitos alternativos ao meu percurso da tarde, pois tenho que ir buscar o puto à Lapa e ultrapassar a obras no Terreiro do Paço e Ribeira das Naus, quando na sexta-feira o gajo chegou a casa com ar de gozo e me disse para ler uma noticia do Público.

O meu coração caiu aos pés, desatei num pranto, eu não aguento mais isto, é claro que sabia que as obras não iam terminar tal como previsto em Junho, afinal isto é Portugal, vá lá, interiormente contava com mais um mês ou dois, o que até seria aceitável, pois coincidia com as férias de verão do puto e eu estava safa, mas agora, a Santa Engrácia apoderou-se da coisa, foram descobertos vestígios do século XVII e o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico já lá foi meter o bedelho (o que estranhamente não aconteceu na construção daqueles novos edifícios do Cais do Sodré, porque eram da UE e havia pressa), e agora a EPAL tem a obra semi-parada porque será necessário alterar o traçado de condutas de água, bla, bla, bla, bla,... ou seja daqui a 10 anos a coisa deve estar resolvida!


Ora, depois de um fim-de-semana a interiorizar a coisa, a pedir abraços e beijinhos, eis que ontem explodiu uma conduta de água na Av. de Berna, o meu percurso da manhã!!! quando estou no pior momento do meu dia e desvairada saio de casa com o pior humor do planeta e com um cartão de ponto para picar ás 8.30h do outro lado da cidade... (digam lá que isto não é perseguição pura, ou uma campanha negra, ou uma cabala, ou um bruxedo qualquer pior do que a oposição faz ao senhor PM) .


Cheguei ao desespero, rompi o meu dique interior, jorraram da minha boca sem controlo possível todos os palavrões da língua portuguesa (de antes e depois do acordo ortográfico) . A EPAL diz que a coisa vai demorar uma semana a resolver. Ok! Será para aí um mês e eu entretanto terei um ataque cardíaco ou esgoto o stock de xanax da farmácia do bairro.

Como é que eu posso ir trabalhar, senhores, Como?

Será que se explicar tudo isto ao médico de família ele me dá baixa?

16 de abril de 2009

A lei do sexo obrigatório

Ontem inesperadamente, depois de jantar, o comando da televisão veio parar à minha mão. O gajo não liga a mínima a futebol (digam lá que não tenho um marido espectacular) e foi para o escritório acabar um trabalho, e o puto abdicou do seu canal Panda para ir para o quarto fazer sozinho e sem ajudas, como muito bem frisou, um puzzle novo que eu lhe tinha acabado de oferecer. Assim, eis-me repentinamente só na sala e senhora daquele rectângulo que comanda a tv.

Pois bem, comecei a zapar os noticiários, passei o futebol, claro está, e parei na TVI, onde por segundos fiquei face à promessa de ver lá mais para o fim do noticiário um valente japonês de proveta idade que ainda é estrela de filmes porno lá na sua terra. Excelente notícia, por sinal, mais para o senhor do que para nós é claro, mas as opções editoriais dos noticiários são o que são e quem não quiser ver, é só mudar... e era justamente o que ia fazer quando entra uma peça com uma manifestação de mulheres nas ruas de Cabul, no Afeganistão, contra uma lei aprovada recentemente pelo governo de Hamid Karzai, segundo a qual os maridos podem exigir ter relações sexuais com as mulheres de quatro em quatro dias, sem elas poderem recusar.

Enquanto via as imagens daquelas mulheres que gritavam contra a legalização da violação dentro do casamento e da repressão aos seus direitos enquanto mulheres, os meus pensamentos dispersavam-se entre que raio de governo é aquele que não tem mais nada que fazer que legislar sobre a sexualidade dos seus cidadãos, que estúpidos tipos são aqueles que não devem saber nada sobre sedução e sexualidade e se têm que escudar atrás de uma lei desprezível para aliviarem os seus instintos básicos, e eis que começo a imaginar a própria da lei: será que especifica o tempo obrigatório do coito, o número de gemidos exigíveis, as posições que devem ser utilizadas, a lei abordará o número de orgasmos aconselháveis ou nem por isso, (será que é permitido às mulheres gemer, gritar impropérios no acto e ter orgasmos?) e as dimensões exigíveis dos falos dos machos (mínima e máxima), não entrarão na lei? E aqueles homens que não conseguirem cumprir as funções de quatro em quatro dias serão punidos, espancados, multados… ou os senhores afegãos não sofrem de disfunção eréctil, stress e afins que lhes anule a libido. E quando as mulheres acabam de parir, a lei aplica-se? E quando estão menstruadas e ficam impuras lá nos seu cânones? E quando estão doentes? Á morte mesmo… continuarão a ter que abrir as pernas de quarto em quatro dias? E porquê quatro dias? E não três ou cinco? Existirá alguma explicação religiosa ou cabalística para o número? Tantas questões me assolam e revolvem o estômago, mas tenho esperança que lá se legisle tão bem como cá e todas as questões sejam remetidas para decretos regulamentares que sairão um dia, e desta forma nunca será possível aplicar a (mal)dita lei.

Ironias à parte, o que estes criaturos (parece-me que o conceito de homens não se lhes pode aplicar) pretendem é o inatingível, querem controlar evocando os seus deuses, os nossos poderes supremos: do amor, da sensualidade, da sedução, do erotismos, da maternidade, mas esses serão sempre nossos e só nossos e nenhuma lei os poderá castrar, porque a dimensão do feminino é demasiado incompreensível até para o homens, quanto mais para os estúpidos criaturos do Afeganistão.

14 de abril de 2009

Regresso

Regressada das serras e da tigelada e do arroz doce e da bôla de bacalhau e dos folares e da chanfana e do pão de forno a escorrer manteiga ... bem preciso de folhas de alface como alimento único nos próximos meses... senão, o bikini vai ter de ficar na gaveta.

9 de abril de 2009

Páscoa

Partimos para as serras, para a pequena casa de pedra onde podiam viver bonecas.
Vamos fazer pão, mexer na terra, pastar cabras e ovelhas e mergulhar mas matas mágicas de castanheiros.
Vamos comer chanfana e arroz doce.
Vamos beber vinho e provar o azeite novo.
Vamos ficar sem telemóvel e internet.
Vamos entrar na máquina do tempo…

7 de abril de 2009

Ladainha para o António Costa

Eu sei que é tempo de perdão, de paz, de contemplação.
Mas de manhã e ao fim da tarde esta ladainha invade-me a mente, cantarolo-a por mais de uma hora: "odeio o António Costa, odeio o António Costa, odeio o António Costa"...
Este homem, mais a sua única obra em Lisboa, tornou a minha vida num inferno, já tentei tudo, o percurso que dizem alternativo, mil outros percursos que estudo nos mapas da cidade na vã esperança de voltar a ter qualidade de vida e nada. Não consigo, nem em tempo de férias escolares, baixar de uma hora o percurso que antes fazia em 15 minutos.
Por isso, diariamente odeio o António Costa com toda a raiva do meu ser.
Judas!

1 de abril de 2009

1 de Abril

Passei a manhã a pensar nisto, na mentira do dia, na melhor, na mais profunda, naquela mais mais ... e não consigo escolher entre:
- Adoro este Governo, em especial o PM!
- Gosto de viver em Portugal!
- Sou feliz no meu emprego!