31 de dezembro de 2009

29 de dezembro de 2009

Pergunta de Natal

Temos mesmo que gostar de toda a gente da família no Natal?

27 de dezembro de 2009

Pensamento de Natal

Consigo (racionalmente) compreender a importância das campanhas do Ministério da Saúde que divulgam os sintomas mais comuns de doenças súbitas.

Mas será que alguém se preocupa com os hipocondríacos?

23 de dezembro de 2009

Inquiteação

Estes dias são tremendos.

Hoje acordei com um aperto no peito, perdida entre o tudo que tenho de fazer e o desejo de perfeição absoluta. Racionalmente, são incompatíveis. Emocionalmente, vou dar o meu melhor, ainda que sabendo da estupidez destes comportamentos.

21 de dezembro de 2009

O carro do Pai Natal



Neste Natal não houve compras. Nos nossos aniversários, em meados de Novembro (eu) e princípio de Dezembro (ele), só houve presentes simbólicos. Porque o carro novo, diligentemente encomendado em Setembro, chegaria em dia de Reis. E isto de quem se põe a trocar de carro, exige contenção e juizinho, sendo que o montante a investir cobrirá os presentes de todas as quadras festivas anuais (e dos próximos anos, aliás). Pois bem, chegaram más novas do concessionário, não há data de entrega, dias depois, novas novas, será em Abril, mas certo, certo: talvez um dia destes.

Perco a tramontana, esbracejo, bufo, grito ais e chiliques: isto não fica assim, então demora o mesmo tempo a chegar um carro que a parir um filho? Então vou já escolher outro! E parari parará! Para chegar à conclusão que não há amor como o primeiro, é mesmo aquele o carro que quero!!!!

Mas também não sou miúda de ficar calada. Espero, vou esperar, mas reclamo! E lá foi mail para a sede da marca, e lá me começaram a telefonar, que lalalá, que a produção parou para renovarem o modelo, que lamentavam muito, que …..mais isto e mais aquilo. E eu, que pois sim, mas como era, se já tinha vendido o meu e em Janeiro tinha que o entregar ( mentirinha!!!!). Pois lamentavam muito, pois não podiam fazer nada … pois….

Esta semana, chegou por Feed Ex caixa lustrosa, com laçarote e tudo. Trazia um belo pedido de desculpas, assinado pelo presidente da coisa, os catálogos de como vai passar a ser o nosso bebé e um pequeno carrinho da marca, igualzinho ao encomendado, que fez as delícias da cria lá de casa. O meu coração derreteu-se, não sei se da quadra, mas estas atenções, às quais não estamos habituados neste país de gente amarga e malcriada, caíram muito bem aqui à miúda. Viva o marketing! E assim, de repente fiz as pazes com eles e vou esperar que eles façam lá o carro com tranquilidade e amor enquanto eu e o puto vamos brincando com a nossa versão bebé.

Mas, não resisti e liguei para o pobre do vendedor do concessionário, (que nem sei como ainda atende o telefone quando vê o meu nº), a dizer que já me tinham entregue o carro! Nem queria acreditar! Quando por fim, lá lhe disse que era uma miniatura das verdadeirinhas, da própria da marca, ainda pior ficou, ouviu ficar roxo d’inveja do lado de lá da linha… é que ele que trabalha há mais de 10 anos na marca nunca lhes viu a cor. Oh, que peninha! Azar, azarucho. Mas porque cá no fundo até sou boa rapariga, fui solidária e sugeri que reclamasse qualquer coisita…assim, talvez ele consiga um….

16 de dezembro de 2009

A minha irmã


A minha irmã é filha única, como eu.

Encontrámo-nos há 25 anos atrás num dia radioso de Outubro.

Escolhemo-nos.

E somos irmãs deste então.


Não sei como é ter uma irmã biológica, mas não deve ser diferente deste afecto que nos une, desta cumplicidade feroz e da confiança inabalável que nos alia.


A minha irmã [sabe que] é a única pessoa a quem confiaria (face a uma impossibilidade dramática [lagarto, lagarto, lagarto!]) o meu bem mais precioso: o meu único filho!



A minha irmã agora vive do outro lado do mundo, mas está quase a chegar para passarmos o natal em família.


4 de dezembro de 2009

O livro

Comprei-o ? ou terá sido um presente? em final de 2003 e li-o.
Mas porque demasiado egocentrada naquele aquário que transportava no abdómen e naquele ser que vivia nas minhas entranhas, não fez eco em mim.
Agora, seis anos depois, em mais uma das incursões na minha (modesta) biblioteca, dei com ele e reli-o. E descobri um autor, e descobri-me a mim, e descobri como gostava de um dia escrever, de manipular as palavras na exacta direcção dos afectos, de estruturar um argumento, de fotografar uma relação, e de pensar nas minhas relações e nas verdades e nas mentiras que as sustenta(ra)m. E apetecia-me transcrever o livro todo para o "(im)perfeitos amores". Basta abrir numa página qualquer (como acabo de fazer) e encontrar, coisas como isto:
"...O mais difícil do casal é que há sempre algum momento em que se tem de voltar para casa quando não se tem vontade. Não se pode estar a fugir constantemente. Existe um momento no qual tem de se bater à porta ou simplesmente entrar nesse lugar onde se vai construindo a golpes de martelo não se sabe se um colarzinho de ferro bonito se umas cadeias que prendem às paredes da casa conjugal. Bet ouve os barulhos íntimos do prédio, o barulho do elevador que pára no andar, o rodar das chaves na fechadura. «O que é que aconteceu, Alf? Como é que chegas tão atrasado?»E ele, escorregando sobre a evidência, no limite entre os ciúmes e a falsidade, entre a consciência pesada por ter estado a beber copos com o inimigo e a suspeita de estar a dormir com a sua inimiga, deixa-se levar e diz: «Já sabes. A reunião de trabalho, talvez haja novidades ...»."...
( 0 livro foi galardoado em 2002 com o Prémio 23 d' Abril, em Espanha, o país do autor)

3 de dezembro de 2009

Porque hoje é dia de reflexão...




Pena que o logo seja o do Brasil e não o nacional, não o encontro, será que alguem se lembrou de o fazer?

Porque eles e elas também fazem parte da minha (nossa) vida...