29 de abril de 2011




Eu sei que casar à sexta é chique. Eu própria, desta última vez, também escolhi uma sexta-feira, mas era uma cerimónia íntima, não tinha transmissão televisiva nem nada, pois só sou rainha lá em casa. Agora um casamento real à sexta-feira? Sem uma tolerância de ponto para assistir à cobertura televisiva a comer umas pipocas enquanto se maldiz os vestidos e os pormenores escabrosos da cerimónia!




Isto não é justo, isto não é justo!

26 de abril de 2011

A caçada intrépida...

Esta Páscoa a caça ao ovo de chocolate complicou-se mais do que o costume. As pistas levaram-no até ao galinheiro, lá o coelho tinha deixado num cesto, bem alto, (raios de coelho saltitão) um enorme ovo de... dinossauro!

Foi conversa para o almoço todo: foram apresentadas e discutidas teorias para todos os gostos … e o chocolate de dinossauro é mesmo, mesmo, bom!

25 de abril de 2011

37 anos depois...




temos de os regar e adubar!
[e ainda assim, temo o pior...]

21 de abril de 2011

O caso dos ovos do coelho da Páscoa...


A tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII.

No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua, portanto, é possível que ele tenha se tornado símbolo pascoal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. O certo é que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução, e geram grandes ninhadas, e a Páscoa marca a ressurreição, vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos.

Existe também a lenda de que uma mulher pobre coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu, para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a história de que o coelho é que havia trazido os ovos.




Fonte:Wikipédia

Desalento




Acordo com as notícias e assim de chofre fico a saber que: o Benfica foi eliminado da Taça pelos murcões; as sondagens dão ao PS a subir em flecha, estando em empate técnico com o PSD; o Telmo do BB, o gajo da órgias, entra pelo PS nas listas à Assembleia da República.




Acho que vou continuar na cama... este país não me merece... pelo menos acordada!








19 de abril de 2011

A ciência da net




Com frequência surgem nos média estudos [?], sondagens, opiniões, sobre o impacto da net e das suas redes sociais nas relações e na estabilidade afectiva daqueles que por lá andam.
Fico sempre com a estranha sensação de que estão a falar de uma realidade paralela que desconheço por completo.
E mais, face a tais factos sou uma perfeita aberração neste meio: tenho blog há anos, correio electrónico há tanto tempo que nem me lembro desde quando, tenho perfil no FB, que frequento diariamente, também já andei no netlog [que achei um bocadinho deprimente e abandonei]; e nunca me aconteceu absolutamente nada de extraordinário.


Nunca fiquei deprimida por me “desamigarem”, nunca me propuseram explicitamente sexo ou quiçá casamento, nunca transformei uma recente amizade virtual numa relação real, cara a cara, também nunca me senti menosprezada por não ter mensagens no correio electrónico.
Talvez seja mesmo estranha, mas mantenho uma relação absolutamente utilitária com estas coisas. Tal como escolho ver ou não televisão, abrir ou fechar um livro, também na net uso as possibilidades de “desamigar”, de “bloqueio”, as múltiplas opções das “definições de privacidade”, ou o fantástico, maravilhoso, botão de “delete” quando alguém invade o meu espaço vital ou quando alguém é indelicado ou defende ideias estranhas ou obscuras [dentro dos meus parâmetros, que são…bem apertados – sou especializada em desamigar-me de monárquicos, de nacionalistas e de amantes de touradas – cruzes credo!].


Uso a net para aceder à informação, para lazer, para contar histórias, para afirmar ideias ou convicções, para encontrar novos ou reencontrar velhos amigos, enfim, para me divertir.


E sinceramente tenho dificuldade em perceber como é que se pode atribuir à net, quando estamos a falar de adultos com capacidade de tomar decisões, a causa do que quer que seja.
Se alguém quiser ser infiel, tanto pode encontrar outro alguém na net, como na rua a passear o cão [disso eu sei…. pois já tive que por uns donos de canídeos na ordem quando me passeio com a minha vetusta cadela], ou no supermercado. Se alguém tem um perfil depressivo é melhor que não veja noticiários, porque até o mais saudável, neste momento, tem vontade de cortar os pulsos. Mas parece que sobre esses locais e essas circunstâncias ninguém está interessado em realizar estudos [?] credíveis!


Porque será?

18 de abril de 2011

Um amor de RIO


Saio do cinema fascinada. Este é sem dúvida um dos melhores filmes de animação que vi. A cor, a festa, a banda sonora, o ritmo, deslumbram tal qual o próprio Rio de Janeiro. Comento, toda excitada, à saída do cinema, com ele, estas minhas impressões, e ele suspira, e tranquilamente olhando o horizonte responde-me: "pois é mãe, foi lindo, eu gosto mesmo de uma bela história de amor!" (e suspira mais uma vez!) .


E... tenho um filho romântico!? E esta?

11 de abril de 2011

Fernando Nobre: Quanto Custa um Vaidoso? por Daniel Oliveira

Fernando Nobre vai ser cabeça de lista do PSD no circulo de Lisboa. Contra um homem de convicções - mesmo que não sejam as minhas - como Ferro Rodrigues, o PSD aposta num ziguezagueante populista. O ex-candidato estava no mercado e Passos Coelho pagou o preço que lhe foi pedido: dar-lhe a presidência da Assembleia da República. As contas foram de merceeiro: Nobre vale 600 mil votos. Errado. Se os votos presidenciais nunca são transferíveis para legislativas, isso é ainda mais evidente neste caso. Todas as vantagens competitivas de Nobre desapareceram quando ele aceitou este lugar. O PSD vai perder mais do que ganha. Porque este convite soa a puro oportunismo. Porque quando Fernando Nobre começar a falar o PSD vai ter de se virar do avesso para limitar os danos. Porque a esmagadora maioria dos eleitores de Nobre nem com um revólver apontado à cabeça votará em Passos Coelho. Porque ele afastará eleitorado que desconfia de gente com tanta ginástica política. Quem também não fica bem na fotografia é Mário Soares, que, na última campanha, por resentimento pessoal, alimentou esta candidatura. Fica claro a quem ela serviu. Agora veio o agradecimento. Quanto a Fernando Nobre, é tudo muito banal e triste. Depois da campanha que fez, este é o desfecho lógico. Candidatos antipartidos, que tratam todos os eleitos como suspeitos de crimes contra a Pátria - ainda não me esqueci quando responsabilizou Francisco Lopes pelo atual estado de coisas, apenas porque é deputado - e que julgam que, por não terem nunca assumido responsabilidades políticas, têm uma qualquer superioridade moral sobre os restantes acabam sempre nisto. A chave que usam para abrir a porta da sala de estar do sistema é o discurso contra o sistema. Não querem "tachos", dizem eles, certos de que todos os eleitos apenas procuram proveitos próprios. Eles são diferentes. Depois entram no sistema para mudar o sistema, explicam. E depois ficam lá, até vir o próximo com o mesmo discurso apontar-lhes o dedo. É tudo tão antigo que só espanta como tanta gente vai caindo na mesma esparrela. Quem tem um discurso sem programa, sem ideologia, sem posicionamento político claro e resume a sua intervenção ao elogio da sua inexperiência política tem sempre um problema: só é diferente até perder a virgindade. E quando a perde fica um enorme vazio. Porque não havia lá mais nada. Porque a política não se faz de bons sentimentos, faz-se de ideias, projetos e programas políticos. Ideias, projetos e programas que resultam do pensamento acumulado pela experiência de gerações, que se vai apurando no confronto e na tentativa e erro. A tudo isto chamamos ideologias. Quem despreza a ideologia despreza o pensamento. Quem despreza o pensamento despreza a política. Quem despreza a política dificilmente pode agir nela com coerência e dignidade. Para além do discurso contra os políticos, este político teve outra bandeira: as suas preocupações sociais. Nada com conteúdo. Para ele bastava mostrar o seu currículo de ativista humanitário. E a quem aceita ele entregar a sua virginal e bondosa alma? Ao candidato a primeiro-ministro mais selvaticamente liberal que este País já conheceu. Não sou dos que acham que toda a gente tem um preço. Mas ficámos a saber qual é o de Fernando Nobre: um lugar com a dimensão da sua própria vaidade. Tudo isto tem uma vantagem: é uma excelente lição de política para muita gente. Quem diz que não é de esquerda nem de direita, quem tem apenas a sua suposta superioridade moral como programa e quem entra no combate político desprezando quem há muito o faz nunca é de confiança. Um dia terão que se decidir. E Nobre decidiu-se: escolheu a direita ultraliberal em troca das honras de um lugar no Estado. Na hora da compra, os vaidosos têm uma vantagem: saem mais baratos. Não precisam de bons salários ou de negócios. Basta dar-lhes um trono e a sensação de que são importantes. Vendem a alma por isso.


Daniel Oliveira
aeiou.expresso.pt

Fernando & Pedro

Fiquei calada com a notícia ( e eu não ter nada para dizer é mesmo ... estranho). Ele há coisas que ultrapassam a nossa capacidade de entender, até o absurdo!

8 de abril de 2011

Para a João, para a Vera, para a...

Olha o sítio que eu descobri para as minhas amigas aumentarem as suas colecções de sapatos estapafurdios!

A CRISE VISTA PELO NILTON

"A crise política começou e Cavaco não disse nada. O Sócrates ameaçou demitir-se e Cavaco nada disse. O Sócrates demitiu-se mesmo e Cavaco continua sem nada dizer. Pergunto eu, não será melhor alguém passar lá em casa a ver se está tudo bem? Nos dias de hoje todo o cuidado é pouco com idosos sozinhos em casa."

:)))))

6 de abril de 2011

Dúvidas matinais...


Hoje acontece a ultima sessão plenária na AR desta legislatura. Ficam apenas assegurados serviços mínimos e parcas comissões de especialidades. Assolam-me dúvidas profundas:

- Os deputados que vão entrar de férias vão ficar dois meses a receber os seus [chorudos] ordenados sem fazer puto, até à eleição daqueles que vão integrar a nova legislatura?

- Não deveria ser condição de partida para se ser deputado ter um vínculo profissional, um posto de trabalho para o qual voltar, de imediato, terminado o seu mandato? [Porque isto de se ser deputado deveria ser, mais ou menos, como cumprir serviço cívico, a favor da comunidade, enfim, uma missão!]

- Ser deputado não pode ser uma profissão pois não? [Ou, os que não forem reeleitos ainda poder ir pedir subsídio de desemprego ao Centro de Emprego da sua área de residência?]

1 de abril de 2011

Educar

Aprendemos nos livros que educamos os nossos filhos por referência aos nossos próprios modelos de parentalidade e que o podemos fazer por duas vias: por imitação ou por oposição. Ora isto cá em casa é muito divertido, porque não é verdadeiro. Nem eu, nem o pai do puto tivemos “modelos”: eu, filha de uma adolescente, digamos que tive uma mãe sui generis, cuidadora, eficiente, mas “pouco mãe” naquilo que se considera expectável no exercício da autoridade e da afectividade [tenham calma porque esses tempos já foram apaziguados por alguns anos de divã e sobretudo compensados pela avó fantástica que é!]. Enfim, foi mais amiga/irmã do que mãe. [Eu fui, na adolescência, invejada por todas as minhas amigas, pois podia fazer tudo, desde que fosse uma aluna exemplar, quando eu própria as invejava por terem mães e pais que não lhes permitiam fazer algumas coisas, que se calhar eu não deveria ter feito]. Ele, por outro lado, filho tardio, depois de três irmãos muito mais velhos, órfão de pai desde criança, foi criado por uns e por outros ao sabor de vontade própria e sem ninguém lhe dar mimo ou muita importância. Assim, face às nossas experiências não convencionais educamos mais ou menos intuitivamente sem referência a modelos claros aos quais nos opor ou repetir. Eu, confesso que sou uma teórica, sempre com “livrarada” atrás para legitimar esta ou aquela atitude, reforçar comportamentos, validar mimo, mimo e mais mimo :). O pai, mais autodidacta, aposta naquela coisa de estabelecer regras, traçar fronteiras e criar cumplicidades masculinas. Assim, diariamente fazemos o nosso melhor, entre ansiedades e gargalhadas, mas pelo que vejo e pelo feedback que temos tido, até agora, não nos temos saído muito mal. Mas que é difícil, é!

Para manter a tradição do 1º de Abril!



É mesmo porreiro viver neste país, pá!

Auto-retrato