31 de maio de 2011

JUNHO

Amanhã começa o meu mês favorito!


Chega a praia e as sardinhas e os caracóis e a sangria. Começam as tardes longas nas esplanadas e jardins desta cidade "maravilhosa", desfila a marcha do meu bairro, inauguram os jantares no meu terraço e as tertúlias com os amigos.


Acaba a hibernação!

25 de maio de 2011

Fui só eu que vi?



Fui só eu que vi o pai Cristiano Ronaldo colocar o seu filho num carro ao colo da sua namorada e a criança ser transportada daquele modo? A família não terá dinheiro para uma cadeira de segurança? Não existe legislação que protege as crianças de serem transportadas daquele modo? Os VIP não estão sujeitos à legislação? Os VIP estão-se borrifando para a segurança dos seus filhos? Será porque os compram?


E se toda a comunicação social falou das primeiras fotos da criança ao colo do papá ninguém comentou que aquela poderia ter sido a sua última viagem...


Estas coisas irritam-me! Irritam-me mesmo!!!


A grande chatice é que os VIP servem de exemplo a muita gente...

24 de maio de 2011

23 de maio de 2011

Direito de Antena

Aquele tempo de antena do CDS-PP, de ontem, era mesmo a sério?

Hum... tão modernaço, tão minimalista... que estranho!

20 de maio de 2011

SK

Chegou por correio electrónico, é de um anónimo (?) mas não deixo de achar que é verdade.


Por isso, aqui fica:


"Assunto: Se o Strauss Khan tivesse tentado violar uma empregada de hotel portuguesa



Se o Strauss Khan tivesse tentado violar uma empregada de hotel portuguesa, a empregada dificilmente faria queixa, com medo de represálias, designadamente de ser despedida.
Se a empregada fosse destemida, estivesse farta do emprego e fizesse queixa na polícia, o mais provável é que o polícia lhe dissesse para ter juízo e não se meter com trutas e ela desistia da queixa.
Se o polícia fosse chanfrado e/ou completamente inexperiente e desse seguimento à queixa, o mais provável é que Strauss Khan já estivesse a meio caminho de Paris quando a polícia chegasse ao aeroporto para o interpelar.
Se, por um bambúrrio de sorte, a polícia o conseguisse prender antes de ele sair do país, o mais provável seria ele ser ouvido por um magistrado que lhe fixava termo de identidade e residência, sendo que ele, na primeira oportunidade, punha-se a milhas porque tem mais que fazer do que aturar juízes atacados por excessos de zelo.
Se, por alguma razão inexplicável, o velho Khan ficasse em prisão preventiva:
1. No dia seguinte o Público traria um artigo do Dr. Mário Soares verberando a sede de protagonismo de alguns senhores magistrados que não hesitam perante nada para dar nas vistas.
2. Marinho Pinto desdobrar-se-ia perante diversas estações de televisão clamando que os juízes declararam guerra aos políticos e agora já prendem quem nos dá o pãozinho com manteiga, in casu, qualquer coisa como 78 mil milhões de euros que o maluco do juiz está a pôr em perigo; é pior do que nos tempos da PIDE.
3. O ministro da justiça diria que não compreende como é que um homem acima de qualquer suspeita é preso por um juiz português apenas com base num depoimento de uma pessoa, mas que irá pedir ao Conselho Superior da Magistratura para instaurar um inquérito no sentido de se apurarem responsabilidades, designadamente disciplinares.
4. Os chefes dos grupos parlamentares do PS e PSD dariam conferências de imprensa em que a nota dominante seria a de que é muito complicado viver num país em que os senhores juízes pensam que são governo e parlamento, não sabendo fazer a distinção que se impõe na óptica da separação dos poderes (o CDS, o BE e o PCP não diriam nada, alegando que há que respeitar o segredo de justiça, mas nas entrelinhas e em "off" deixariam escapar que é incrível o estado de completa roda livre a que a magistratura chegou).
5. As várias Tvs fariam alguns inquéritos de rua em que alguns populares apareceriam dizendo que a “estúpida da preta” (não esquecer que a empregada vítima de tentativa de violação é negra) está mas é a ver se saca "algum" ao Strauss Khan, que toda a gente sabe que é milionário.
6. A presidência do conselho de ministros faria sair uma nota oficiosa indicando que mais uma vez se prova que se a oposição não tivesse irresponsavelmente inviabilizado o PEC IV, a reorganização judiciária já estaria em marcha, impossibilitando os protagonismos dos senhores juízes demasiado cheios de si próprios.



Azar dos azares: Strauss Khan não tentou violar nenhuma negra em Lisboa – fê-lo em Nova Iorque.
Por isso ficou em prisão preventiva, tendo a juiz recusado a sua oferta de prestação de caução no valor de 1 milhão de dólares.

Moral da história: em países em que a justiça é mesmo a sério, convém não pisar o risco; nos outros, é o que se quiser, à fartazana."

19 de maio de 2011

[Velha] Democracia

Eu ontem, comecei por ver o debate dos partidos sem representação parlamentar, mas o disparate era tanto, tanto, que desisti e me convenci que era tudo encenado como no "Último a Sair". Afinal podia ser uma nova moda da RTP para aumentar as audiências!
Afinal parece que quis ser a sério, embora não tenha conseguido!

15 de maio de 2011

A minha TV




Mudei-me definitivamente para o travel&living, não há nada mais relaxante que ver noivas a escolher vestidos, casamentos surreais , bolos disparatadamente imensos, tatuagens e gente feliz...



Qualquer outro canal, neste momento, é demasiado deprimente para mim!

11 de maio de 2011

“O que os Finlandeses precisam de saber sobre nós”

Circula na net, e até já teve honras nos noticiários da noite, um vídeo “O que os Finlandeses precisam de saber sobre nós”.


Este vídeo demonstra bem quem somos, mas no nosso pior.


Mostra como funcionamos [subliminarmente] nesta coisa dos amigalhaços e dos favorezinhos, a mensagem geral é: “eu ajudei-te agora tu fazes o favor de me ajudar” na muito nacional prática da cunha e do amiguismo, seguindo o luso ditado “uma mão lava a outra e as duas lavam a cara”.


Isto é triste, comezinho, para não dizer indelicado! Quando se ajuda é suposto que se faça desinteressadamente e é muito deselegante atirar à cara do ajudado aquilo que se lhe fez, e muito menos pedir o seu estorno.


Por outro lado, uma coisa é ajudar quem foi assolado por uma guerra, uma catástrofe natural, algo que não se escolheu e que não se pode controlar, outra é pedir ajuda porque se andou a gastar mais do que se tinha.


Importava mudar de carro de dois em dois anos, Cancun em TI (em regime tudo incluído) era [e é] o destino de férias ideal, três telemóveis eram [e são] essenciais para se estar contactável em todos os operadores, para além de comprar o apartamento da cidade não se podia viver sem comprar uma casinha de fim-de-semana na praia, mais um barquinho para as voltas no rio ou na barragem.


Paralelamente, conseguimos transformar fundos comunitários para o desenvolvimento em montes alentejanos e piscinas e a juntar ao ramalhete escolhemos (salva seja!!! que não tenho nada com isso) uns incompetentes para nos governar.

Face ao que somos, temos que reconhecer que o princípio mais aceitável até é o que nós usamos no nosso dia-a-dia quando um pobre se nos dirige a pedir: se for comida, com mais ou menos vontade, até lha podemos pagar, mas se nos vem pedir dinheiro para drogas ou tabaco então dizemos-lhe que vá ali dar uma voltinha que a vida está má e que não se alimentam vícios.


Ora, parece-me a mim que os Finlandeses acham justamente que nós estamos a pedir dinheiro para alimentar os nossos pequenos grandes vícios, ou pelo menos para pagar os que tivemos durante os últimos anos, e eu cá, em consciência, também não emprestava!

10 de maio de 2011

Democracia em Portugal?: O Quarto Poder - PIG

Democracia em Portugal?: O Quarto Poder - PIG: "Por Manuela Moura Guedes Imagine que vai para fora e dá dinheiro a alguém para tomar conta da sua casa e fazer a gestão da sua vida. Imagi..."

9 de maio de 2011

Efeitos secundários

Eu não sei se isto está a dar ao putos todos?!

Mas o meu, assim que começa o Peso Pesado, para além de arremelgar os olhos e repetir "coitados, coitados", é inundado por uma energia sem fim : começa a correr que nem um doido à volta dos sofás, dá cambalhotas, faz tesouras, salta para o meu "step", e jura, em altos berros, que jamais será gordo!


Dado estes efeitos secundários seria pedir muito à produção para mostrar os concorrentes a comer "religiosamente" sopa?

6 de maio de 2011

Os filhos




“When the royal family deprived Diana of her HRH (Her Royal Highness) title, following her divorce from Prince Charles in 1996, William, aged 14, is reported to have said: ‘Don’t worry, Mummy, I will give it back to you when I am king.’” — Daily Gazette


(tenho cá para mim que o meu filho faria o mesmo!)


5 de maio de 2011

Vencida pelo Cansaço




Rodopio incessantemente o meu velho globo terrestre em busca de um país para onde possa emigrar.
Aceito sugestões!

2 de maio de 2011

Reality show à portuguesa





Eu já sabia que a coisa não ia correr bem.



Habituada a ver os formatos originais dos programas, a coisa em versão nacional dá sempre vontade de morrer de vergonha.


Foi assim com o “nosso” “Project Runway”, que fazia chorar as pedras da calçada de tão, tão, mau e tão, tão, tão pobrezinho desde a desastrada da apresentadora que não se entendia com o teleponto nem com as câmaras, ao júri inenarrável, aos concorrentes inqualificáveis.

E agora, promete ser assim com o “Biggest Loser”, o nacionalíssimo Peso Pesado.

Espreitei ontem, e embora a Júlia se tenha mantido num registo muito sóbrio (não guinchou!), muito coladinho ao da Alison, já os treinadores nacionais, que estão a milhas da Jillian e do Bob, não auguram nada de bom. Mas mau, mesmo muito mau, foi a “invenção” de um senhor comando, um cromo tuga do melhor, ou do pior, como se queira.


Tremo só de pensar o que a RTP irá fazer com o “meu” favorito: o “MasterChef”, porque já ouvi uns zunzuns sobre os chef’s que o vão apresentar e não se augura, mais uma vez, nada de bom.

Sabem que mais, se fosse os tipos que criam estes programas não vendia nem uma migalhinha de nada para qualquer uma das estações nacionais (ou então incluía umas cláusulas que impedissem a adulteração dos produtos e exigia níveis mínimos de qualidade) porque há um não sei quê de “criatividade” lusa que consegue abandalhar sempre tudo! Arre!

A notícia do dia [ ? ]

A notícia não ecoou em mim. Não mexeu com uma emoção, não me fez acelerar o pulso ou pestanejar. Acolhi-a com total indiferença. Executar um homem, ainda que seja este homem, não acaba com a loucura, com o fanatismo, com a intolerância, nem com a sua Organização terrorista. É imaturo pensar [ou esperar] que assim seja.

Compreendo racionalmente aqueles que festejam a sua morte, os que sentem os seus entes queridos vingados [?], mas temo sinceramente a onda de atentados que se seguirão.