Há dias que acordo com uma música na cabeça que me acompanha todo o dia e que [involuntariamente] acabo a trautear mil vezes (o que põe toda a gente que me rodeia ainda mais maluca que o habitual).
Há dias em que é uma notícia, uma simples frase, um poema, uma imagem, que me acompanham até ao adormecer.
E há dias como hoje, em que nada faz sentido, onde sobre mim paira a enorme interrogação: Porquê?
Que razão me impele a fazer os mesmos gestos diários, a repetir monocordicamente, o mesmo acordar matinal, a fazer o mesmo percurso, a ir para o mesmo trabalho, para ligar a mesma máquina e fazer as mesmas coisas, e depois regressar pelo mesmo caminho, para seguir pela enésima vez as mesmas rotinas, até me arrastar esbaforida para a cama. Porquê? Porque é que isto é assim… porque é que não posso simplesmente ser livre e decidir: hoje não me levanto; hoje vou ler o livro que me apetece; hoje vou ver o mar; hoje vou passear com o puto; hoje pego no gajo e vamos dar uma volta de mota; ou hoje fico enroscada no sofá a ver os piores programas da tv e a chorar com tanta desgraça alheia….
Porque é que me levantei hoje? Qual é o grandioso objectivo do dia? Qual é a elevada missão? Que enorme desígnio tenho por cumprir?
Há dias em que é uma notícia, uma simples frase, um poema, uma imagem, que me acompanham até ao adormecer.
E há dias como hoje, em que nada faz sentido, onde sobre mim paira a enorme interrogação: Porquê?
Que razão me impele a fazer os mesmos gestos diários, a repetir monocordicamente, o mesmo acordar matinal, a fazer o mesmo percurso, a ir para o mesmo trabalho, para ligar a mesma máquina e fazer as mesmas coisas, e depois regressar pelo mesmo caminho, para seguir pela enésima vez as mesmas rotinas, até me arrastar esbaforida para a cama. Porquê? Porque é que isto é assim… porque é que não posso simplesmente ser livre e decidir: hoje não me levanto; hoje vou ler o livro que me apetece; hoje vou ver o mar; hoje vou passear com o puto; hoje pego no gajo e vamos dar uma volta de mota; ou hoje fico enroscada no sofá a ver os piores programas da tv e a chorar com tanta desgraça alheia….
Porque é que me levantei hoje? Qual é o grandioso objectivo do dia? Qual é a elevada missão? Que enorme desígnio tenho por cumprir?
Se morresse neste instante o mundo não pararia por mim…então porque é que não posso fazer só o que me apetece?
4 comentários:
Pois sim, também gostava de saber responder a essa pergunta!
bjs :)
E não está a ter o meu dia!!!!!!!!!!!!!!! E o que ainda aí vem.............
Bj
Temos que aproveitar enquanto somos crianças, podemos fazer birras porque sim e amarrar o burro porque sim. Depois de adultos, enrodilhamo-nos nesta coisa do ser social e lá se vai a possibilidade de curtição da neura.
Espero que hoje ela já tenha passado. Beijo!
Eu também quero fazer só o que me apetece...
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