Há 7 anos, ela disse-lhe que sim. Num fim de tarde chuvoso, ele respondeu-lhe que sim. Não trocaram alianças, ela não se vestiu de branco, ele não pôs gravata, (cada um deles já tinha cumprido anteriormente, com outros, esses chatos rituais sociais) apenas formalizaram o contrato, porque o que os uniria para a vida estava hà 4 meses dentro dela: o primeiro filho de ambos. Em noite de bruxas, certamente por elas abençoados, celebraram a sua união à beira mar com aqueles de quem gostavam e não com os que mandavam as convenções. Ainda hoje são assim: diferentes mas seguros, litigantes mas confiantes, discordantes mas inseparáveis, exactamente porque sabem que a sua relação assenta na profunda paixão pela liberdade. Ficar ou partir é sempre uma escolha, com custos é certo, e porque ambos já lhes conhecem os percursos, a escolha ainda continua a ser ficar. Hoje, no meio das montanhas, com o filho entre eles, debaixo da tempestade, (re)gritaram, bem alto, ao vento os seus votos.
4 comentários:
Lindo!
Soblinho cada letrinha dessa expressão máxima da liberdade. Porque creio que viver com outra pessoa é isso mesmo: ficar com ela porque sim, manter-se com ela porque sim, e manter viva e livre a individualidade de ambos. Parabéns!
Lindo!
Soblinho cada letrinha dessa expressão máxima da liberdade. Porque creio que viver com outra pessoa é isso mesmo: ficar com ela porque sim, manter-se com ela porque sim, e manter viva e livre a individualidade de ambos. Parabéns!
Lindo!
Soblinho cada letrinha dessa expressão máxima da liberdade. Porque creio que viver com outra pessoa é isso mesmo: ficar com ela porque sim, manter-se com ela porque sim, e manter viva e livre a individualidade de ambos. Parabéns!
Lembrei e depois escapou-se-me o sms e o beijo que devia ter mandado! Fica agora! ;) chuac!
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