27 de junho de 2011

e Junho chega ao fim...

O calor assola o país, as praias rebentam de “adoradores do sol”, os nomes dos novos Secretários de Estado vão caindo a conta gotas, a rapaziada do peso pesado continua a perder peso [e a chorar e a discutir], miúdos estabanados espetam-se com BMW pelas estradas deste país, a cidade começa a cheirar a fogo.

Ainda se vai às sardinhas e aos arrraias… e nós ficámos em casa [durante o dia, porque as noites pedem esplanadas]… a transformar o quarto do nosso filho “no quarto mais giro do universo”.

Doem-me todos os músculos [alguns que eu nem sabia que tinha], estou coberta de nódoas negras, tenho os joelhos pisados, mas…. os olhos dele a brilhar e os beijos e abraços compensaram tudo, tudo…

19 de junho de 2011

30 anos [?]



18 de Junho, 18 de Junho, 18 de Junho.


A data de hoje, não me saía da cabeça.


Soavam sininhos! Seria o aniversário de alguém? Não.



E o 18 de Junho voltava a impor-se.... e eis que me lembro, em plena Avenida da Liberdade transformada em Quinta: 18 de Junho de 1981, o meu primeiro beijo de língua, o meu primeiro namorado, a minha primeira e avassaladora paixão.



E passaram 30 anos!



[Eu sempre fui muito precoce!]

18 de junho de 2011

José



Um ano depois sinto [emocionada] que mais do que O ESCRITOR MAIOR, partiu o homem que não teve medo de mostrar, aos outros homens, como amava desesperadamente a sua própria mulher.

Lindo.




17 de junho de 2011

Coisas de Gaja




Não sei se é de ser sexta-feira, mas inunda-me uma vontade imperiosa de entrar num cabeleireiro e gritar: "Ponha-me loira, completamente loira, até ao mais profundo do meu ser". [Para depois poder viver com tudo, tudo, o que esse estereótipo permite].


Será que seria mais feliz?

15 de junho de 2011

No Zoo (antecipando o novo Governo)





Não gosto de engolir batráquios, aliás não gosto de batráquios. E sinto que vem lá bomba.

Sou profundamente escorpiónica, o que (para os mais cépticos nestas coisas esotéricas) significa que sou profundamente intuitiva. A primeira impressão sobre uma pessoa, raramente (ou nunca) é diversa daquilo que se vem a demonstrar ao longo do tempo.


Olho, tiro as medidas, apanho a essência. Gosto, não gosto, desconfio, duvido. Enfim… a primeira foto é o retrato fiel, profundo e visceral da pessoa que tenho à minha frente.



Na política a coisa é mais difícil: eles são (profissionalmente) polidos, trabalhados, mascarados, maquilhados, mas a essência, aquela do fundo dos olhos, está lá.




Bom, depois dos meus auto-elogios à minha capacidade de apreciação dos outros, centremo-nos na matéria deste post: não gosto do Dr. Fernando Nobre.



Não confio nele desde o primeiro instante, é falso, tem o olhar da sobranceria, do delírio de poder, de profunda necessidade de afirmação pessoal, é qualquer coisa quase animalesca: quer ser a qualquer custo um "macho alpha" mas mascara-se de um humilde e bom cordeirinho para lá chegar. Ser presidente da sua Organização já não lhe chega, as missões humanitárias já não o preenchem (e isto é muito estranho: o que pode ser emocionalmente mais gratificante para um médico (emocionalmente saudável) que cumprir in extremis a sua missão, salvar a vida de outros? Existirá desafio maior, mais gratificante, mais desafiador que este? Quase enfrentar Deus? Mas ele quer a luz dos holofotes, o conforto dos gabinetes, o prestígio que acha que lhe é devido.



Quando o PSD o aceitou como cabeça de lista por Lisboa, suspirei de desespero, mas ...quando vi que o negociado era a Presidência da Assembleia da República, suspirei de alivio, menos mal! Por mais prestigio que o cargo possa ter (?), o conteúdo parece-me inócuo, estilo prateleira dourada, afinal só se ia sentar no lugar mais alto da tribuna e dar ordem de fala aos senhores deputados, contar minutos, repreender os mais atrevidos, qual mestre escola dos de antigamente (daí não poderia advir grande mal). Já agora será o presidente que também manda tocar aquela campainha irritante para o inicio das sessões?


Mas parece que a malta do PP, (espertos que nem ratos), não o querem lá, e então o senhor vai ter de ser … ministeriável. E aí a porca troce o rabo… ai torce, torce, porque qualquer das soluções que se anuncia na comunicação social será sempre desastrosa.



E tal ( a ser verdade) será fatal, neste país e neste governo onde existe "margem 0" para cometer erros! Não serei uma “velha do Restelo”, mas sei, e não é preciso ser muito intuitiva, mas apenas medianamente inteligente, para saber que a coisa não vai correr nada bem!


Qualquer que seja o Ministério vão por um elefante numa loja de cristais.

9 de junho de 2011

6 de junho de 2011

O amanhã ...começa hoje




Acreditei e acredito que mesmo com a troika o amanhã pode ser melhor...

1 de junho de 2011

A minha criança

Hoje, como todos os dias, acordei-o com beijos e cócegas. Hoje, como todos os dias, ralhei para ele se despachar depressa. Hoje, como todos os dias, despedi-me com beijos e abraços e o nosso: “vou ter saudades tuas durante todo o dia”. Hoje, como todos os dias, disse-me o pai, ficou com um sorriso de orelha a orelha no seu “melhor colégio do mundo!”.

Sou feliz, porque ele é feliz, todos os dias.

E fico orgulhosíssima quando as outras pessoas, nomeadamente a professora, as auxiliares ou as outras mães, reparam e me dizem “o seu filho tem sempre um ar tão alegre, um sorriso na cara, é tão simpático, vê-se que é uma criança feliz.”
E o meu coração bate mais depressa e eu expludo de contentamento, cá por dentro, porque eu e o pai lhe conseguimos dar na infância a felicidade que não tivemos.

Que bom!