19 de março de 2012

19 Março

Fico sempre enternecida quando os vejo aos dois entre legos, meccanos e ferramentas a sério.
E também, quando mexem na terra dos vasos de terraço ou quando adormecem juntos no sofá a ver futebol. E até mesmo, quando ficam os dois a bater o pé à porta das lojas de roupa dos centros comercias, onde eu não consigo comprar nada com tanta pressão.
Adoro vê-los juntos.
Tão iguais e tão diferentes, como só pai e filho podem ser.
E comovo-me com o pai que ele é.
Ele, orfão desde tão pequeno, que aprendeu a ser pai sozinho, sem modelos, sem referências.



E orgulho-me de mim, porque consegui dar ao meu filho um pai.

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