Procuro incessantemente a palavra vaidade. Desde segunda-feira ela impõe-se-me, atormenta-me, persegue-me, magoa-me, não me deixa dormir. Percorro na net os seus significados, quem sabe as suas razões
A Infopédia diz-me:
Nome feminino.
1. qualidade do que é vão ou inútil, sem solidez, sem duração
2. atitude ou sentimento de superioridade relacionados com a opinião elevada, frequentemente exagerada, relativamente às próprias capacidades
3. vanglória; ostentação
4. presunção ridícula; fatuidade
5. coisa insignificante ou sem valor a que se atribui muita importância, futilidade
(Do lat. vanitáte-, «id.»)
Respiro fundo, para baixar a pulsação, enquanto leio os significados da palavra. Consciente de que foi com ela o meu confronto. A vaidade [vã, vazia, triste] pela sua futilidade, ainda agora me atormenta.
Nunca a vaidade se me tinha sido imposta assim, deitada à cara, escarrada, investida do poder que a si próprio o interessado avocou. Tive pena [é este sentimento de pena que me continua ainda agora a atormentar] daquele homem, quiçá senil, que despudoradamente me questionou com uma inocência [quase] pueril e uma raiva brilhante nos olhos, a razão de não lhe ter reconhecido a sua imensa, enorme, dantesca sapiência, cometendo o crime tremendo [mesmo fatal] de apenas o ter citado num pequeno artigo na extensa bibliografia que apresentei, e de ter optado por outros autores: os do presente, do agora, da ciência em que acredito. Ainda espantada com tal indecoro, lançasse-me às canelas arrogando o meu descarado roubo nos agradecimentos e salamaleques prestados ao iminente orientador, [com quem me cruzei duas vezes, não mais, num total de 40minutos, talvez]. Pigarreia o próprio [o orientador supostamente ofendido] dividido entre a obrigação de me defender e a cumplicidade académica [quiçá orquestrada] magoada. Escuda-se, em estatísticas, na "nossa" capacidade de produção científica, [sim porque esta faculdade também é minha], no nosso imenso prestígio reconhecido nacional e internacionalmente, num discurso vazio e magoado, pois não fui eu escolher seus iminentes colegas de outras paragens. E volto a ter pena, [ter pena, mata-me!] da fragilidade daqueles homens que só são o que se acham, que gostariam de ser mais, mas se reflectem defensivamente em espelhos destorcidos que os aumentam e alargam para masturbar intelectualmente a sua existência. Permaneço atónita no fim da sessão de júri, como é que depois de tantas criticas à "cientificídade" do meu trabalho acabo por receber um "Muito Bom". Talvez a sua vaidade imensa os tenha compelidos a ser magnânimes, ou a arguente, [a quem competia a mais dura critica] mulher inteligente, claramente uma sobrevivente naquele universo pueril, tenha intercedido teimosamente por mim.
Resta-me acreditar que a nova geração de académicos se venha a preocupar mais com a evolução do conhecimento, com a melhor qualificação dos seus alunos e de uma vez por todas deixem de olhar para os seus feios umbigos.
Assalta-me a esperança que a progressiva feminização dos mais altos cargos do mundo académico o torne melhor e deixe de possibilitar aquela coisa catraia de os rapazes andarem a comparar o tamanho dos seus pénis, é que nunca vi, meninas a medir e comparar clítoris...
A Infopédia diz-me:
Nome feminino.
1. qualidade do que é vão ou inútil, sem solidez, sem duração
2. atitude ou sentimento de superioridade relacionados com a opinião elevada, frequentemente exagerada, relativamente às próprias capacidades
3. vanglória; ostentação
4. presunção ridícula; fatuidade
5. coisa insignificante ou sem valor a que se atribui muita importância, futilidade
(Do lat. vanitáte-, «id.»)
Respiro fundo, para baixar a pulsação, enquanto leio os significados da palavra. Consciente de que foi com ela o meu confronto. A vaidade [vã, vazia, triste] pela sua futilidade, ainda agora me atormenta.
Nunca a vaidade se me tinha sido imposta assim, deitada à cara, escarrada, investida do poder que a si próprio o interessado avocou. Tive pena [é este sentimento de pena que me continua ainda agora a atormentar] daquele homem, quiçá senil, que despudoradamente me questionou com uma inocência [quase] pueril e uma raiva brilhante nos olhos, a razão de não lhe ter reconhecido a sua imensa, enorme, dantesca sapiência, cometendo o crime tremendo [mesmo fatal] de apenas o ter citado num pequeno artigo na extensa bibliografia que apresentei, e de ter optado por outros autores: os do presente, do agora, da ciência em que acredito. Ainda espantada com tal indecoro, lançasse-me às canelas arrogando o meu descarado roubo nos agradecimentos e salamaleques prestados ao iminente orientador, [com quem me cruzei duas vezes, não mais, num total de 40minutos, talvez]. Pigarreia o próprio [o orientador supostamente ofendido] dividido entre a obrigação de me defender e a cumplicidade académica [quiçá orquestrada] magoada. Escuda-se, em estatísticas, na "nossa" capacidade de produção científica, [sim porque esta faculdade também é minha], no nosso imenso prestígio reconhecido nacional e internacionalmente, num discurso vazio e magoado, pois não fui eu escolher seus iminentes colegas de outras paragens. E volto a ter pena, [ter pena, mata-me!] da fragilidade daqueles homens que só são o que se acham, que gostariam de ser mais, mas se reflectem defensivamente em espelhos destorcidos que os aumentam e alargam para masturbar intelectualmente a sua existência. Permaneço atónita no fim da sessão de júri, como é que depois de tantas criticas à "cientificídade" do meu trabalho acabo por receber um "Muito Bom". Talvez a sua vaidade imensa os tenha compelidos a ser magnânimes, ou a arguente, [a quem competia a mais dura critica] mulher inteligente, claramente uma sobrevivente naquele universo pueril, tenha intercedido teimosamente por mim.
Resta-me acreditar que a nova geração de académicos se venha a preocupar mais com a evolução do conhecimento, com a melhor qualificação dos seus alunos e de uma vez por todas deixem de olhar para os seus feios umbigos.
Assalta-me a esperança que a progressiva feminização dos mais altos cargos do mundo académico o torne melhor e deixe de possibilitar aquela coisa catraia de os rapazes andarem a comparar o tamanho dos seus pénis, é que nunca vi, meninas a medir e comparar clítoris...
9 comentários:
Sabe aquela minha frase muito usada no convento e que me obrigou ((só pode!! de tanto a repetir!!) a ter de ser operada??
Pois... essa mesmo!!
Não há cú para os gajos!!
Oooopsss!!!
Fui!!
psssiuu... adoro este seu jeito de lidar com cenas patéticas!!! ihihihi
Sabe aquela minha frase muito usada no convento e que me obrigou ((só pode!! de tanto a repetir!!) a ter de ser operada??
Pois... essa mesmo!!
Não há cú para os gajos!!
Oooopsss!!!
Fui!!
psssiuu... adoro este seu jeito de lidar com cenas patéticas!!! ihihihi
Ooopsss!!!
Acho que exagerei!! ihihihi Agora não consigo apagar os comentários repetidos!!
Não sei porque me ocorreu essa frase d novo!! Mas repeti-la pode atrair algo para mim!! Oooopsss!!
Mas valia que tivesse dito:
"Olhe, sabe que mais? Cagões!!"
Ai, hoje estou ... estranha!!
Fui!!
Ooopsss!!!
Acho que exagerei!! ihihihi Agora não consigo apagar os comentários repetidos!!
Não sei porque me ocorreu essa frase d novo!! Mas repeti-la pode atrair algo para mim!! Oooopsss!!
Mas valia que tivesse dito:
"Olhe, sabe que mais? Cagões!!"
Ai, hoje estou ... estranha!!
Fui!!
Bem!! Isto enerva!!
Se bem que... caso "algum gajo" leia isto, convém estar repetido!!ihihihi
Ai, hoje estou mesmo malévola!! E recebi eu cedo, um "beijo doce de bom dia"!!
Tenho mesmo de ir!!
Olhe, mais solidariedade é impossível!! ihihihi ... a não ser que... já lhe telefono!!! tive uma ideia!! ihihihi
Bjinhos!!
MH
minha querida Lena como é que eu podia viver sem si!!! Vivam as nossas gargalhadas do que a vida tem de mais pitoresco!
Irreal... nem acredito... que coisa! GAJOS!
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