O Orçamento do Estado 2011 é incontornável. Ecoa cá em casa como bomba relógio prestes a explodir. Fazem-se planos de cortes do acessório, para mantermos o nosso indispensável (ainda que possa ser acessório para outros). Eu, maldigo o Governo, qual prima-dona de uma opereta infeliz, vocalizo o despesismo brutal a que assisto diariamente e não me conformo com o corte no ordenado. O gajo, perde a cabeça, eleva o tom de voz, e baritonomamente afirma: “ vamos mas é sair daqui, vamos viver para a quinta. O que está a dar é a economia de subsistência”. O puto entra na sala, para apreciar tão vetusta confusão, atiro-lhe logo um: “meu menino, olha que leite achocolatado e o bongo 100% para os lanches é melhor esqueceres, vai passar a ser muito caro o raio do Socrátes acha que são protudos de luxo”. Ele faz beicinho, cruza os braços e começa: “ vim só avisar que não quero sair do meu colégio por isso não podemos ir viver para a quinta! Mas podemos trazer uma vaca e umas galinhas da avó e pôr aqui no terraço. Ficamos com ovos e leite para vender aos vizinhos e assim ficamos ricos!” Nós começamos às gargalhadas e eu fico a pensar que o puto tem futuro no negócio… sobretudo porque não deve estar a pensar declarar os rendimentos ao fisco…
2 comentários:
Fabuloso, esse puto tem com cada ideia!!!! Acho memso que é a melhor solução.
Termos umas galinhas e umas hortaliças nos vasos nas varandas!!!
Muito bom! Que pinta de raciocínio.
Enviar um comentário