31 de dezembro de 2011
26 de dezembro de 2011
Lição de bem viver em 2012 e ... segintes!
"Se não mentir a si próprio, descobrirá que é uma pessoa com limites e deixará de querer ir a todas, como fazem os fóbicos. Também não será dono da verdade nem tão importante como são os paranóicos. Não será o mais perfeito, o que fica para os obsessivos, nem tão brilhante ou poderosos como os histriónicos e psicopatas. Não será uma pessoa muito original, como os esquizofrénicos, nem um génio, como os maníaco-depressivos. Será apenas uma pessoa comum que aceita os desafios e os paradoxos da vida, faz o possível para, em cada momento, dar o que pode e actuar em conjunto com os outros. No entanto, tem de assumir a responsabilidade completa pelas suas acções. Afinal, todos fomos expulsos do Paraíso e condenados à solidariedade. Fizemos das fraquezas forças e, uns com os outros, construímos coisas admiráveis.Convenhamos, entretanto, que tudo isto é muito complicado, pouco gratificante e difícil de fazer. Fácil, Fácil é mesmo tornar-se doente mental."
In: Com Tornar-se Doente Mental (ABREU, J. L. PIO.; 2006)
In: Com Tornar-se Doente Mental (ABREU, J. L. PIO.; 2006)
20 de dezembro de 2011
Natal 2011
Este é o primeiro Natal, em muito anos, que vivo sem stress.
Não há compras, não há iluminações na cidade, não há obrigações.
Sobram apenas os afectos.
Que bom!
Não há compras, não há iluminações na cidade, não há obrigações.
Sobram apenas os afectos.
Que bom!
10 de dezembro de 2011
Cheguei...

Entro orgulhosamente pela porta principal, pelo topo da hierarquia, de um serviço onde há mais de 20 anos me dirigi a pedir um estágio que me foi negado. Na altura, esta experiência foi um imenso murro no estômago porque aquela recusa foi vivida como profundamente injusta por ser sustentada no simples facto de estudar numa faculdade concorrente da onde a então dirigente do serviço dava aulas, guardando assim as vagas para as suas alunas (ela disse-mo assim, francamente, na cara, sem perder um segundo a conversar comigo, a avaliar-me). Agora que estou aqui, pergunto pela senhora, que já está aposentada.
Descubro mais um bocadinho de mim, não que me orgulhe de ser assim, não que pense muito nisso, mas é certo, jamais perdoo o que vivi como uma injustiça. Jamais. Não importa quanto tenha que esperar… Agora cheguei!
Subscrever:
Mensagens (Atom)