29 de dezembro de 2010

Votos





Em 2011...

QUERO SER FELIZ! ( por isso, acho que vou ter de emigrar! )

22 de dezembro de 2010

11 de dezembro de 2010

Mais Natal...


Há uns anos diria convictamente "sou ateia".
Hoje, procuro caminhos ... de espiritualidade que ainda não sei se passarão por Ele.
Mas não resisto a deixar aqui esta interpelação d'Ele (que aliás poderia ser de qualquer um de nós).

10 de dezembro de 2010

4 de dezembro de 2010

Procura-se. Urgente.


Quadro da Admintração Pública, descontente com o OE 2011, procura T4 duplex (com closet, lavandaria, garagem e arrecadação) com vista para o mar, em Ponta Delgada.

28 de novembro de 2010

O frio.


O frio entristece-me. Enregela-me a alma, faz-me doer e corpo e sonhar com praias douras e mar azul. O frio enlouquece-me. Tira-me a paciência e a capacidade de ser para os outros. O frio dói-me. O frio mata-me devagarinho. Empurra-me para o sofá, senão para a cama, em prantos e agonias até que volte a nascer o sol e a temperatura chegue pelo menos aos 28º.

24 de novembro de 2010

Porque!

Primeiro levaram os judeus,
Mas não falei, por não ser judeu.
Depois, perseguiram os comunistas,
Nada disse então, por não ser comunista,
Em seguida, castigaram os sindicalistas
Decidi não falar, porque não sou sindicalista.
Mais tarde, foi a vez dos católicos,
Também me calei, por ser protestante.
Então, um dia, vieram buscar-me.
Mas, por essa altura, já não restava nenhuma voz,
Que, em meu nome, se fizesse ouvir.

Martin Nieme

On Strike!


20 de novembro de 2010

Li(nda)sboa

Lisboa hoje estava estranhamente vazia e bela. O sosssego faz-lhe bem.
A mim, também.

18 de novembro de 2010

Amanhã...

"Tenho os gostos mais simples. Contento-me com o melhor." Oscar Wilde

Assim, a manhã de amanhã vai ser no SPA. O almoço, a sós com o meu amor. A tarde, com um bom livro no sofá. O lanche, sozinha com o meu filho. O jantar, em família. E o serão com os amigos.
E pronto, poderá lá haver dia melhor?

(amanhã conto...)

11 de novembro de 2010

Adeus Amigo do Adeus

Fui

Ontem fomos ao concerto. Foi divertido, mas não foi fabuloso.
Embora passar o serão com a nossa irmã mais velha (ups, ela não vai gostar!!!) seja sempre fantástico.


Obrigada H.A. pelos bilhetinhos. Beijocas minhas e da mana.

10 de novembro de 2010

O Natal dos assaltados....

- Mãe, mãe a professora disse que é o menino Jesus é que dá as prendas de Natal, não é o Pai Natal, por isso não faz mal o Sócrates ter tirado o ordenado do Pai Natal.
- Filho, mas o Sócrates também roubou o mealheiro do menino Jesus!
-? Hó mãe????!!!!



(eu sei, eu sei, mas eu não me conformo em ficar sem parte do meu ordenado!)

8 de novembro de 2010

No Sábado

No sábado foi dia sem pai. [O pai foi trabalhar]. E nestes dias nós os dois temos programas muito próprios, [tal como são os deles nos dias em que não há mãe]. Começámos às 11.30h no cinema, com o maravilhoso maldisposto Gru, que amámos, aliás pelo qual me apaixonei perdidamente (adoro maus rapazes com coração de manteiga, ainda por cima filho de uma mãe castradora: um verdadeiro case-study freudiano). Ia seguir-se fast-food, mas o pai, que estava ali por perto, ligou a convidar-nos para almoçar no melhor rodízio da cidade e lá fomos encher a barriga de picanha, arroz, feijão e… salada [para a mãe]. De barriga cheia e com o sol a brilhar perguntei-lhe:"vamos para casa? ou queres ir ver como é uma manifestação?" Os olhos dele brilharam, o sorriso abriu-se: “o que é uma manifestação ?”, "É um mar de gente a lutar pelos seus direitos", disse-lhe. Corremos para o Metro, saímos no Marquês e lá estava o início da manifestação: as faixas, o ensaio das palavras de ordem, muitas pessoas ainda sentadas na relva ao sol, a música, a festa! Descemos pela lateral da Avenida a acompanhar um bocadinho aquela coisa mágica… Entrámos no metro da Avenida para voltar para o Campo Pequeno. Ele saltitava e cantarolava “CGTP – Unidade Sindical”. Disse-lhe que era melhor não repetir a cantilena ao pé do pai com os argumentos políticos mais simplificados que consegui, e que meteu o "pai é um chato conservador" e não aprecia estas coisas de manifestações (glup!) . Claro que quando o pai chegou, à noite, saltou-lhe para o colo a gritar que tinha ido a uma manifestação e tinha aprendido muitas coisas, que eu tinha dito para não lhe dizer. O pai olhou para mim e franziu a testa, eu arrebitei o nariz e disse afirmativa, antes de recolher, aristocraticamente, à sala: “o miúdo deve abrir horizontes, conhecer tudo, perceber a conjuntura, para entender o que se vai passar com o Pai Natal, a quem o Sócrates vai roubar o dinheiro dos brinquedos!”. Eles ficaram a rir à gargalhada e foram construir legos e eu voltei ao "D. Amélia" da Isabel Stilwell.

31 de outubro de 2010

A&L, lda.

Há 7 anos, ela disse-lhe que sim. Num fim de tarde chuvoso, ele respondeu-lhe que sim. Não trocaram alianças, ela não se vestiu de branco, ele não pôs gravata, (cada um deles já tinha cumprido anteriormente, com outros, esses chatos rituais sociais) apenas formalizaram o contrato, porque o que os uniria para a vida estava hà 4 meses dentro dela: o primeiro filho de ambos. Em noite de bruxas, certamente por elas abençoados, celebraram a sua união à beira mar com aqueles de quem gostavam e não com os que mandavam as convenções. Ainda hoje são assim: diferentes mas seguros, litigantes mas confiantes, discordantes mas inseparáveis, exactamente porque sabem que a sua relação assenta na profunda paixão pela liberdade. Ficar ou partir é sempre uma escolha, com custos é certo, e porque ambos já lhes conhecem os percursos, a escolha ainda continua a ser ficar. Hoje, no meio das montanhas, com o filho entre eles, debaixo da tempestade, (re)gritaram, bem alto, ao vento os seus votos.

28 de outubro de 2010

A poesia é uma arma....

O POEMA DA 'MENTE'

Há um primeiro-ministro que mente.
Mente de corpo e alma, completamente.
E mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele mente sinceramente.
Mas que mente, sobretudo, impunemente...
Indecentemente... mente.
E mente tão racionalmente,
Que acha que mentindo vida fora,
Nos vai enganar eternamente.


Anónimo

22 de outubro de 2010

Recado para Pedro, II



Caro Pedro, é este senhor que escolheu para negociar com o PS o OE2011? Talvez por isso eles estejam contentes, não? Favores, com favores se pagam...

Gostava, sinceramente, de acreditar em si, mas com estas companhias....

19 de outubro de 2010

O OE 2011

O Orçamento do Estado 2011 é incontornável. Ecoa cá em casa como bomba relógio prestes a explodir. Fazem-se planos de cortes do acessório, para mantermos o nosso indispensável (ainda que possa ser acessório para outros). Eu, maldigo o Governo, qual prima-dona de uma opereta infeliz, vocalizo o despesismo brutal a que assisto diariamente e não me conformo com o corte no ordenado. O gajo, perde a cabeça, eleva o tom de voz, e baritonomamente afirma: “ vamos mas é sair daqui, vamos viver para a quinta. O que está a dar é a economia de subsistência”. O puto entra na sala, para apreciar tão vetusta confusão, atiro-lhe logo um: “meu menino, olha que leite achocolatado e o bongo 100% para os lanches é melhor esqueceres, vai passar a ser muito caro o raio do Socrátes acha que são protudos de luxo”. Ele faz beicinho, cruza os braços e começa: “ vim só avisar que não quero sair do meu colégio por isso não podemos ir viver para a quinta! Mas podemos trazer uma vaca e umas galinhas da avó e pôr aqui no terraço. Ficamos com ovos e leite para vender aos vizinhos e assim ficamos ricos!” Nós começamos às gargalhadas e eu fico a pensar que o puto tem futuro no negócio… sobretudo porque não deve estar a pensar declarar os rendimentos ao fisco…

17 de outubro de 2010

Desejos e Orações

Geralmente, depois da história e antes de lhe apagar a luz, rezamos [quero dar-lhe a fé que não tenho]. Tanto pode ser ao anjinho da guarda, um pai-nosso [que agora anda a aprender no colégio], ou uma qualquer oração que acabemos por inventar. É comum começarmos por agradecer as coisas boas do dia e depois formulamos alguns pedidos. Os pedidos geralmente versam em torno da saúde, da nossa e dos que amamos, da felicidade, da família, da harmonia, do ambiente, da natureza [isto de que se querer passar valores aos filhos tem que se lhe diga]... Às vezes lá vem um pedido mais material de um brinquedo x, de um livro, de um DVD... e eu lá explico que esse tipo de coisas não se pede, fazem-se por merecer, bla, bla, bla... [as coisas que digo à criança! eu sei, eu sei!].
Mas na oração de hoje fiquei calada quando ele pediu ao anjinho da guarda para fazer desaparecer o Sócrates de uma vez para os pais passarem a receberem mais ordenado! :)

7 de outubro de 2010

Vaidade [académica]

Procuro incessantemente a palavra vaidade. Desde segunda-feira ela impõe-se-me, atormenta-me, persegue-me, magoa-me, não me deixa dormir. Percorro na net os seus significados, quem sabe as suas razões
A Infopédia diz-me:
Nome feminino.
1. qualidade do que é vão ou inútil, sem solidez, sem duração
2. atitude ou sentimento de superioridade relacionados com a opinião elevada, frequentemente exagerada, relativamente às próprias capacidades
3. vanglória; ostentação
4. presunção ridícula; fatuidade
5. coisa insignificante ou sem valor a que se atribui muita importância, futilidade
(Do lat. vanitáte-, «id.»)

Respiro fundo, para baixar a pulsação, enquanto leio os significados da palavra. Consciente de que foi com ela o meu confronto. A vaidade [vã, vazia, triste] pela sua futilidade, ainda agora me atormenta.

Nunca a vaidade se me tinha sido imposta assim, deitada à cara, escarrada, investida do poder que a si próprio o interessado avocou. Tive pena [é este sentimento de pena que me continua ainda agora a atormentar] daquele homem, quiçá senil, que despudoradamente me questionou com uma inocência [quase] pueril e uma raiva brilhante nos olhos, a razão de não lhe ter reconhecido a sua imensa, enorme, dantesca sapiência, cometendo o crime tremendo [mesmo fatal] de apenas o ter citado num pequeno artigo na extensa bibliografia que apresentei, e de ter optado por outros autores: os do presente, do agora, da ciência em que acredito. Ainda espantada com tal indecoro, lançasse-me às canelas arrogando o meu descarado roubo nos agradecimentos e salamaleques prestados ao iminente orientador, [com quem me cruzei duas vezes, não mais, num total de 40minutos, talvez]. Pigarreia o próprio [o orientador supostamente ofendido] dividido entre a obrigação de me defender e a cumplicidade académica [quiçá orquestrada] magoada. Escuda-se, em estatísticas, na "nossa" capacidade de produção científica, [sim porque esta faculdade também é minha], no nosso imenso prestígio reconhecido nacional e internacionalmente, num discurso vazio e magoado, pois não fui eu escolher seus iminentes colegas de outras paragens. E volto a ter pena, [ter pena, mata-me!] da fragilidade daqueles homens que só são o que se acham, que gostariam de ser mais, mas se reflectem defensivamente em espelhos destorcidos que os aumentam e alargam para masturbar intelectualmente a sua existência. Permaneço atónita no fim da sessão de júri, como é que depois de tantas criticas à "cientificídade" do meu trabalho acabo por receber um "Muito Bom". Talvez a sua vaidade imensa os tenha compelidos a ser magnânimes, ou a arguente, [a quem competia a mais dura critica] mulher inteligente, claramente uma sobrevivente naquele universo pueril, tenha intercedido teimosamente por mim.
Resta-me acreditar que a nova geração de académicos se venha a preocupar mais com a evolução do conhecimento, com a melhor qualificação dos seus alunos e de uma vez por todas deixem de olhar para os seus feios umbigos.
Assalta-me a esperança que a progressiva feminização dos mais altos cargos do mundo académico o torne melhor e deixe de possibilitar aquela coisa catraia de os rapazes andarem a comparar o tamanho dos seus pénis, é que nunca vi, meninas a medir e comparar clítoris...

5 de outubro de 2010

Sou...


Provas públicas feitas. É oficial, sou mestra!

29 de setembro de 2010

A lei da letra


Educar um filho é do caraças!
Ele aprendeu comigo este raciocínio obstinado que exige a razão das coisas mais inexplicáveis. Desde há duas semanas que as discussões se sucedem nas longas horas de fazer os trabalhos de casa. Ele debate-se, contrariado, com o seu caderno pautado e as letras desenhadas que a caligrafia exige. E discute, e resfolega e questiona: “mas mãe, se sei escrever e toda a gente consegue ler o que escrevo (em letra de imprensa), porque é que o tenho de aprender a escrever nesta letra estúpida redondinha e cheia de caracóis”. Eu engulo em seco, de facto porque é que os miúdos têm de aprender caligrafia, vão passar o resto da sua vida a teclar ou a gatafunhar com as letras mais inenarráveis do mundo, mas lá tenho que responder com bacocos argumentos políticos: “faz parte do processo de aprendizagem, e aprender é crescer e depois de aprenderes a escrever com esta letra redondinha vais encontrar a tua própria letra que vai ser a tua assinatura para o resto da tua vida e isso é muito importante para a construção da tua identidade, bla, bla, bla…”.
Ele olha para mim desconfiado, a minha voz não é suficientemente convicta, sorrio e beijo-lhe o cabelo, e no meio destas tréguas em que ambos sabemos da estupidez do faz-se porque tem de ser, ele lá continua a morder a língua e a desenhar o alfabeto dos caracóis…

22 de setembro de 2010


Não gosto do fim do Verão. Logo, não gosto d'hoje.

16 de setembro de 2010

Recado para Pedro, I

Não me incomoda a ideia da revisão do nosso texto fundamental. Do que li, gostei. Não vale a pena continuarmos a brincar aos países de economia socialista (socializada) se até o grande mentor vivo (?) da coisa, o camarada Fidel, acaba de reconhecer que o modelo não funciona, nem na sua "isla mágica".

Mas não deixo de estar um bocadinho apreensiva pelo coordenador do grupo da revisão ser um senhor aposentado precocemente, da banca, por invalidez devido a doença psiquiátrica, com milionária reforma...

(não me parece a melhor escolha! porque será?)

(a)Normalidade

Afinal há cenas que não me aconteçem só a mim! E até há mais gente a pensar como eu!
Fico feliz pela minha normalidade.

10 de setembro de 2010

A inocência ou o pecado - o caso CPLx

Hesito em escrever este post. Resisto em escrevê-lo. Quando me interpelam sobre o assunto só me apetece responder:”não sei, não sei, não sei!”. Eu, gaja opiniosa, tão certa de tudo e de nada, aqui me confesso: neste assunto não consigo ter opinião formada.

Se por um lado reconheço que em matéria da sexualidade tudo é possível, [não seja eu uma amante de literatura erótica] [e se ainda se me restavam dúvidas fiquei curada numa “célebre “ visita ao Museu do Sexo de Amesterdão sobretudo na sala dedicada às aberrações – que voltas que eu dei ao pescoço para perceber bem algumas imagens e materiais expostos - ], podendo o/a aparentemente mais “santo/a” dos homens/mulheres ser um(a) devasso/a em potência na sua intimidade [não ponho as mãos no fogo por absolutamente ninguém! – ui a discussão que isto deu ontem ao jantar!].

Se reconheço igualmente, que na dimensão humana, uma mentira repetida inúmeras vezes se torna uma verdade vivida e irrenunciável.

Já tenho menos confiança no processo de investigação [li a página do CC e os factos apresentados são absolutamente chocantes pelas dúvidas que suscitam].

Também sei muito bem em que país vivo, onde os “jeitos” a “manipulação” os “favores de uma mão lava a outra”, a maçonaria, a opus dei e algumas corporações têm um poder inenarrável. [as minúsculas foram propositadas]. Por outro lado, é possível, ainda assim, montar um esquema tão bem urdido que incrimine deliberadamente uns para safar outros? Há gente assim tão boa e inteligente? Ou os responsáveis da investigação foram “apenas” negligentes e manipulados?


Em suma, não sei se acredito nos olhos do homem que grita mais alto ser inocente [admiro profundamente aqueles que acreditam na sua inocência, sobretudo a sua mulher, pois em mim haveria sempre uma réstia de dúvida pelos argumentos apresentados no segundo paragrafo], acredito nas vítimas abusadas [não sei é se acusam os homens certos e tenho quase a certeza que não acusam todos os que deles abusaram], não acredito na justiça portuguesa, nem no Estado, enquanto cuidador e protector de crianças e jovens.

E pronto é tudo o que no momento tenho para dizer sobre o assunto. Não me voltem a perguntar está bem?

FASHION'S NIGHT OUT


Lisboa devia ser sempre assim. Bonita, iluminada, animada, viva, divertida, cosmopolita.

Ontem, definitivamente, Lisboa foi a minha cidade. ( pena a "brisa" desagradável que nos lembrava já o Outono).


Amei.


Amo Lisboa. (Pena ser gerida por quem é. Bom, mas isso já são outras conversas e ódios de estimação....)

5 de setembro de 2010

Depois da Festa - recado para ti

Gajo,
Acabo de chegar da "Festa" e a adrenalina não me deixa dormir. Não há mesmo nenhuma festa como esta.
Amei descobrir que ainda sou capaz de ser livre, descomprometida, maluca e mais ou menos feliz num recinto repleto de milhares de pessoas.
Diverti-me como uma adolescente: dancei, gritei, cantei, troquei ideias "sóciopolíticas" com estranhos, bebi bom vinho e muita água e dei boas gargalhadas.
A Sinfonietta de Lisboa com o Laginha e o Rosado, os Naifa, os Baile Popular, os Sasseti Trio, [e muitos outros dos quais nem sei o nome] e o grande, fantástico, maravilhoso, inspirador, Pedro Abrunhosa fizeram tudo, tudo, valer a pena.
Mas confesso que senti falta de duas coisas:
- de ti, porque isto de ver/ouvir o Pedro sem namorar é ...esquisito;
- e de uma tenda vip [maus hábitos], com pufs, vista de primeira e um belo catering porque eu já não tenho paciência para as democráticas filas das comidas e bebidas, nem costas para aguentar horas de rabo no chão.
Ora aqui estão os dois desejos mais improváveis de realizar na minha vida [nem com a ajuda da fada madrinha da Cinderela], eu sei. Aliás, mais depressa poderiam os camaradas encontrar um argumento para criar a minha tenda vip do que tu pores o pé em recinto vermelho.
Gajo palerma e teimoso. Nem sabes o que perdes!
Se eu conseguir a tenda vip, tu vens para o ano?

3 de setembro de 2010

Avantares


Hoje e amanhã vou Avantar .
Oito anos depois regresso à Atalaia.
Eu e a minha irmã João, companheiras de vida, de festas, de gargalhadas, viagens e prantos, vamos abandonar as nossas cómodas vidas burguesas, deixar os SUV da moda nas respectivas garagens e partir de transportes públicos [verdadeira aventura épica] para aquele mundo diferente, qual Pandora, onde os senhores doutores e os “vocês” ficam à porta e todos se tratam solidariamente por tu e por camarada, com a simplicidade e companheirismo dos Na´vi.

Este anos deu-nos para isto, talvez seja a nostalgia dos 40, a demanda do elixir da eterna juventude que nos recusamos a perder, o programa cultural que se anuncia, a vontade de nos estendermos na relva sozinhas a beber vodka com laranja e a sentir o cheirinho das ganzas dos vizinhos do lado, sem pensar na vida, na família, nos filhos, nos processos em cima das secretárias, abandonando por horas este sermos as senhoras respeitáveis [?] em que nos transformámos. Nestes dois dias queremos avatar no Avante.

Não nos podemos esquecer que na nossa adolescência esta era “a Festa”, um dos raros festivais de Verão perto de Lisboa, e o único sítio para ouvir sons de outros mundos. Na Festa vi nascer e acabar os Trovante. Na década de 80, ouvi os maiores da música brasileira (inesquecíveis os concertos de Gilberto Gil, Caetano, Alceu Valença), também na Festa vi acabar os Salada de Fruta [quem se lembra deles?] e ouvi poesia dita por Mário Viegas.

Na Festa vivi das maiores experiência da minha adolescência [que me escuso de contar porque a minha mãe pode vir espreitar este post], mas sim, meteram álcool, sexo e mais uns produtinhos ilegais. Era uma semana inteirinha de liberdade, acampados antes, durante e depois da Festa a conhecer gente de todo o país e de “todo” o mundo, ou melhor, do mundo ainda comunista. A Festa marcou, como uma tatuagem que não mais sai da pele, a minha adolescência e início da idade adulta como espaço de liberdade e iniciação. Abençoada Festa.

E se na adolescência o meu coração era vermelho, [como diz a canção da Fafá] confesso que desde há alguns anos alaranjou, e muito, pois passou a acreditar num modelo social-democrata de organização social sustentada na livre iniciativa caracterizadora de uma economia aberta de mercado, própria das sociedades contemporâneas [hoje sou uma burguesinha alfacinha, sempre na moda, carregada de berloques e pulseiras, com empregada doméstica a tratar da casa e com o seu filhote a frequentar dos melhores colégios católicos da cidade, quem diria?].

Mas a festa é muito mais que a cor do coração, a festa é um espaço e um tempo diferente, fora da realidade, talvez seja mais um planeta gasoso que órbita no sistema Alpha Centauri, onde vou procurar aportar mais uma vez…

Só espero que a minha alma, ainda permaneça tão simples, iluminada e permeável á diferença, que não me permita desiludir…

E, meu gajo, não fiques preocupado, vou tentar não voltar para casa, a desoras, a cantar a “Internacional”.

1 de setembro de 2010

Recado Irritado


Sr. Queiroz,
que fique claro que não o aprecio especialmente, nem o tenho em muito boa conta.
Mas a ignorância incomoda-me (que raio de feitio o meu sobretudo às primeiras horas do dia).Ouvir no noticiário das 8.00h da TSF a sua ladainha vitimizada, no meu percurso de 10 minutos casa/convento, chateia. Olhe, não vale a pena tanta coisa, deixe lá a conversa da honra e do bom nome, aceite os seus milharzinhos e vá a banhos. O senhor não me parece assim tão parvo (como agorinha no rádio do carro queria fazer parecer) e quando aceitou treinar as estrelitas nacionais para aquela cambada da Federação e do Governo sabia com quem se estava a meter, e como eles dizem :"quem se mete com eles, leva!". Por isso meta a viola no saco e da próxima vez veja lá se, quando assumir um compromisso destes, verifica se tem o cartão da cor certa (é que não precisa de mais nada, nem mesmo de saber treinar porque os rapazes são tão bons que até jogam bem sem treinador).

Tenha um bom dia. Que eu agora vou tomar o pequeno-almoço a ver se melhoro de humores...

30 de agosto de 2010

As férias


E fomos felizes, e andámos ao sol, e revisitámos livros, e conhecemos museus, e saímos sem destino.
E fomos felizes, e dormimos na praia, e andámos pelo sul, e partimos de barco, e tornámos a voltar.
E fomos felizes, e comemos devagar a saborear amigos e conversas, e fizemos sestas a desoras, e mergulhámos sempre que nos apeteceu.
E fomos felizes, e doe-nos a barriga de gargalhadas, e estivemos na praia à chuva, e calcorreámos cidades, e andámos por aldeias, e conhecemos hóteis e… e fomos mesmo, mesmo muito felizes.

Adoro as férias, são felicidade pura!

Porque o verão também se faz a ler

O verão é feito de coisas que não precisam de nome,
um passeio de automóvel pela costa,
o tempo incalculável de uma presença,
o sofrimento que nos faz contar um por um os peixes do tanque,
e abandoná-los depressa,
às suas voltas escuras...



José Tolentino Mendonça
A Noite Abre Meus Olhos
Assírio & Alvim, 2010

Ui, como dói!

28 de julho de 2010

A "nossa" telenovela

Há meses ele perguntou-me se na nossa televisão não davam novelas. Disse-lhe que sim, mas que ninguém via, porque eram histórias chatas, que duravam dias e dias, e tinham sempre amores e desgraças, quando não irmãos gémeos que se odiavam, e que duravam muitos meses, que era preciso ver todos os dias e acabavam sempre da mesma maneira. Mas ele lá continuava com a conversa das telenovelas, porque a mão do x via, a tia do y via, a avó também gostava de ver.

Confesso que já me andava a passar com a conversa das novelas, conceito que ele tinha dificuldade em compreender porque nas séries dos putos cada um dos episódios vale por si ao contar uma história do princípio ao fim.

Felizmente o Canal Panda deu uma ajudinha, repôs o Dartacão (versão de 1981), aos dias de semana das 19.00 às 19.30, e pronto: aquilo é uma verdadeira telenovela para putos (e mães). E agora, todos os dias lá estamos nós a acompanhar a história daquele cão atrevido (um bocadinho malcriado até), da sua Julieta e do malvado Cardeal Rechelião e seus acólitos. E não é que agora, mesmo a kms de distância, mantemos o nosso ritual: ele vê a “nossa” novela nos avós, eu em casa e depois lá estamos mais meia hora à conversa a comentar o episódio do dia.
E o bom da coisa é que para a semana já a vamos ver juntinhos outra vez.
Esta mãe está cheia de saudades do cheiro da sua cria!

Perspectivas


27 de julho de 2010

23 de julho de 2010

Coisas de gajo para atormentar gajas

Manda-me um amigo uma mensagem por correio electrónico, abro-a pela fresquinha e fico enojada para os próximos dias. Então diz assim:

"Já notou que as senhoras colocam as suas malas em pias e pisos de casas-de-banho públicos e depois vão directamente para suas mesas de jantar e colocam-nas sobre a mesa? Nem sempre é o "alimento do restaurante" que provoca angústia no estômago. Às vezes, 'o que você não conhece vai feri-lo' !
Lê até ao fim

A minha mãe fica tão aborrecida quando os convidados chegam à porta e jogam suas malas no balcão onde ela cozinha ou prepara os pratos. Ela sempre disse que as malas, por onde andaram, estão realmente muito sujas.

As senhoras transportam as malas para todo o lado, do escritório a sanitários públicos, ao chão do carro. A maioria não vive sem ela, mas já parou para pensar por onde ela anda durante o dia?

'Eu conduzo um autocarro escolar, por isso a minha costuma ficar no chão.", diz uma mulher. 'No piso do meu carro, e nas casas-de-banho'.


"Eu coloquei a minha mala num carrinho de compras e no chão da casa-de-banho'", diz outra mulher 'e, claro, na minha casa, que deveria ser limpa."

Para descobrir se a mala transporta uma grande quantidade de bactérias, decidimos testá-las no Nelson Laboratories, em Salt Lake City.

Acontece que malas são tão surpreendentemente sujas, que mesmo os microbiologistas que testaram ficaram chocados.

A microbiologista Amy Karen, do Nelson Labs, diz que quase todas as malas que foram testadas não só apresentaram níveis elevados em bactérias, mas ricos em espécies de bactérias nocivas. Pseudomonas que podem causar infecções oculares, Aureus Staphylococcus que podem provocar infecções cutâneas graves e a E-coli encontrada nas malas pode causar doenças sérias. Quatro das cinco bolsas testadas deu positivo para as salmonelas, e isso não é o pior. "Há coliformes fecais nas malas", diz Amy

Malas de couro ou vinil tendem a ser mais limpas do que as malas de pano, e o estilo de vida parece desempenhar um papel. As pessoas com filhos tendem a ter malas mais sujas do que aquelas que não os tem. Com uma excepção, a mala de uma mulher solteira que frequentava boites tinha uma das piores contaminações de todas. "Algum tipo de fezes, ou, eventualmente, vómito", diz Amy.

Assim, a moral desta história é que a sua mala não a vai matar, mas ela tem o potencial de fazer com que fique muito doente se a mantiver em lugares onde come. Use ganchos para pendurar a sua mala em casa e nas casas-de-banho, e não a coloque na sua mesa, numa mesa de restaurante, ou na sua bancada de cozinha. Especialistas dizem que deve pensar na sua mala como num par de sapatos. "Imagine pois, que colocar a mala ou os sapatos sobre a bancada é a mesma coisa."

Lembre-se que a sua mala esteve por onde as pessoas antes andaram, sentaram, espirraram, tossiram, cuspiram, urinaram, defecaram, etc! Quer realmente trazer tudo isso para casa?
O microbiologista do Nelson Lab disse ainda que a limpeza de uma mala vai ajudar. Lave as malas de pano e use um limpa-couro para limpar o fundo das malas de couro.

Vale a pena compartilhar isso!"


Bolas, muito disto é verdade para mim, ponho a mala em qualquer sítio, sobretudo no chão do carro. Agora estou com o estômago às voltas (e ainda não tomei o pequeno-almoço) e olho desconfiada para a minha linda, maravilhosa, carérrima, muu encarnada (que por sinal não foi assim tão tão cara porque fui ao outlet da fábrica).

Só mesmo um sacana de um gajo para me tirar o prazer de pavonear a malona e me fazer passar a olhar para ela com desconfiança. Obrigadinha K. foste um amor! Cuidadoso, sim, mas um amor, agora vou ter de levar a porra da mala à desinfestação!

20 de julho de 2010

Seally Season III

O que é que eu acho da proposta de revisão constitucional?

Hummm! Hum!!!Ora... Hummmm!
Talvez um dia destes vos diga. Por agora não me posso pronunciar porque a jurista com quem partilho gabinete está de férias.

15 de julho de 2010

Sealy Season II

Formúla para entender as mulheres.






Não sei sé do calor, não sei se é porque o trabalho abranda, mas a minha caixa de correio começa a ficar cheia de mensagens irresistíveis, que me fazem soltar uma gargalhada.
Aqui estão duas.

14 de julho de 2010

Sealy Season I

TRRIIIMM… TRRIIIMM... TRRIIIMM...
Responde o atendedor de chamadas:
"Obrigado por ter ligado para o (Hospital) Júlio de Matos, a companhia mais adequada aos seus momentos de maior loucura."
* Se é obsessivo-compulsivo, marque repetidamente o 1;
* Se é codependente, peça a alguém que marque o 2 por si;
* Se tem múltipla personalidade, marque o 3, 4, 5 e 6;
* Se é paranóico, nós sabemos quem é você, o que você faz e o que quer. Aguarde em linha enquanto localizamos a sua chamada;
* Se sofre de alucinações, marque o 7 nesse telefone colorido gigante que você, e só você, vê à sua direita;
* Se é esquizofrénico, oiça com atenção, e uma voz interior indicará o número a marcar;
* Se é depressivo, não interessa que número marque. Nada o vai tirar dessa sua lamentável situação;
* Porém, se VOCÊ votou Sócrates, não há solução, desligue e espere até 2013. Aqui atendemos loucos mas PARVOS, não! Obrigado!


Nota: chegou à minha caixa de correio e achei irresistível postar. Espero é não ter de esperar até 2013.

12 de julho de 2010

Coisas de Gaja

Confesso que na final torci pela Holanda. Mas depois vi as imagens do Casillas a beijar a "sua" Sara, ali em directo e a cores, e fiquei rendida.

5 de julho de 2010

O 1º dente perdido


Hoje é noite da fada dos dentes passar lá por casa.


Hoje há prenda.


Hoje há mimo redobrado, porque hoje há menos um dente, no seu sorriso lindo.




[Bolas, o puto já é um rapazinho, pá! ]

Pobre menino rico


Pobre menino rico que sustenta toda a família, a próxima e a muito alargada.
Pobre menino rico a quem a família não deixa amar com medo que se lhes acabe o rendimento.
Pobre menino rico que tudo compra, talvez por não se sentir amado.
Pobre menino rico que nunca vai ser verdadeiramente feliz.

Estúpido menino rico que não percebe que um filho não se compra.
Estúpido menino rico que não percebe que acaba de adquirir um inocente que se vai tornar num paupérrimo menino rico.

2 de julho de 2010

SCUTS


Estou cansada da conversa das scuts. Todos os dias se esgrimem opiniões, se encontram novas fórmulas de discriminação, ainda que a digam positiva, se descobrem novas soluções técnicas para cadastrar os carros que lá venham a passar, se trocam acusações políticas bacocas e estapafúrdias. Este é um processo inquinado e injusto desde o princípio, claramente usado para fins eleitoralistas e condicionado por influências políticas: não será por acaso que a maioria das scuts se encontram nas regiões que elegeram determinados senhores que vivem da política.

Acredito no principio utilizador pagador, talvez por ter vivido 17 anos naquela parte do país para além do Tejo, onde um Ministro dizia que vivem camelos, e ter assumido desde sempre, como natural, o pagamento da ponte, que nasceu no mesmo ano que eu, para chegar à capital.

Agora, que já mal a uso, a ela e à sua parceira ainda mais cara, pois vivo na capital e as visitas à família são cada vez mais escassas, começo a sentir-me roubada e a pensar nos escudos e euros que gastei ao longo da vida, para vir passear, vir às compras, vir ao médico, vir para a faculdade, e eu sei lá mais o quê, não havendo real alternativa para atravessar o rio Tejo. Eu sei que um bom político me diria que como fui atleta federada pelo Clube Naval Setubalense, bem poderia atravessar o Tejo a nado, ou ainda que toda a vida tive a hipótese de para fazer Setúbal/Lisboa e vice-versa, tinha a valorosa alternativa de dar a volta pela ponte de Vila Franca de Xira.

Por isso, caros senhores, não me lixem, quem usa paga e quem não quer vai dar a volta, e quem dera a alguns terem estradas para pagar porque neste país alguns acessos a capitais de distrito continuam a ser IC miseráveis, (azar da terra a de não ter um bom filho político que chegue a ministro e dê um jeitinho para compor a estradinha) e sobretudo esses não têm que andar a pagar as auto-estradas dos outros.

Quanto aos meios de pagamento, ponham portagens, empreguem gente e ajudem a baixar os 11% de taxa de desemprego que assola o país.

1 de julho de 2010

O Regresso


Parece que a rapaziada já chegou. Afinal, com a subida do IVA ainda nos iam ficar mais caros...

29 de junho de 2010

O meu bifinalista



Ele é finalista outra vez…
Tem 6 anos e já reúne duas pastas académicas, dois diplomas para o seu CV e dois caixotes (tamanho xl) atestados de trabalhos.
Ele este ano já foi de passeio de finalistas.
Pergunto-me quantas vezes mais estes eventos se repetirão.

Alguma coisa me escapa, mas acho que só fui finalista, com direito a pasta e a viagem, no fim da faculdade.

18 de junho de 2010

Saramago


Com o seu olhar acutilante, com a sua voz desalinhada, com as suas palavras delirantes, que me fascinavam, partiu.
Acredito que foi na sua jangada de pedra para uma eterna viagem com o seu elefante, para se cruzar com gentes de todos os nomes e credos e mais uma vez redescobrir a essência do mundo.
Até sempre.

17 de junho de 2010

Coisas de Gaja 2

Do mundial não digo nada... mas as coisas estão a compor-se para o nosso lado, afinal o país tem de poupar dinheiro. É melhor que voltem depressa!

Coisas de Gaja 1

Lisboa está ainda mais bonita com esta loja.
E eu tomo consciência de quanto ganho mal, muito mal.
Snhiff, snhiff!

9 de junho de 2010

O mundial de todos vós

Ando meio triste, cansada, sem tema de conversa.
Os jornais e a TV não inspiram, é mundial para aqui, futebol para ali, lesão para uns, rebuçados para outros. Mas hoje a coisa já animou, finalmente aconteceu notícia: o hotel dos jornalistas já foi assaltado.
Pequena luz se alumia ao fundo do túnel: talvez este mundial venha a ter alguma graça... é que eu gosto de emoções fortes!

Post de pós-férias


Porque é que depois de uns dias de férias fico exausta? Quase catatónica?
As férias não são para recuperar energias? Porque é que em mim têm o efeito contrário?
As malas, as viagens, o entra e saí de hotéis, os passeios onde se quer absorver tudo, e depois o regressar, o desfazer as malas, o voltar às rotinas, matam-me.
Ainda estou de ressaca da viagem da semana passada.
Tanto, que nem me apetece escrever sobre ela.

1 de junho de 2010

Porque hoje é hoje...




E eu hoje estou feliz!
Porque ontem entreguei a minha tese; e porque dormi que nem um bebé como não o fazia há ano e meio; e porque esta semana é pequenina; e porque nós vamos de férias; e porque finalmente saíram as listas finais do concurso de progressão na carreira, e eu estou lá; o porque tenho o filho mais giro da galáxia, e porque estou de bem com a vida; quero acreditar que mesmo os monstros mais abstrusos deste planeta já foram crianças amorosas.
FELIZ DIA DA CRIANÇA.

28 de maio de 2010

Final countdown!



Estou quase, quase, a voltar a ter a minha vida normal!

19 de maio de 2010

Vidas [precocemente] interrompidas


Há dias em que só o silêncio permanece, e talvez a fé [para os que possuem esse amparo].
Há momentos em que nada faz sentido, porque a ordem natural das coisas foi invertida.
Há instantes em que questionamos tudo, com raiva e com rios de lágrimas que nos engasgam a alma.
Há perdas irreparáveis.

18 de maio de 2010

Há coisas de que gosto I


Eu sou uma romântica.

Que quem se ama possa celebrar o seu amor deixa-me feliz.

12 de maio de 2010

Coisas que não percebo II

Não percebo como se paralisa uma cidade para passar um Chefe de Estado.
Não percebo porque é que os autocarros da Carris andam alegremente a circular com bandeirinhas do Estado do Vaticano.
Não percebo porque é que a Administração Pública para amanhã.
Não percebo quem vai pagar tudo isto...

Mas oiço falar em reduções salariais e em aumento de taxas sobre os subsídios de férias e de Natal. Bolas, e isso vou perceber muito bem!

10 de maio de 2010

Coisas que não percebo I



Ontem a tarde foi passada a ver dvd's. A noite foi tranquila, apenas interrompida pela gritaria da vizinhança e pelo apitar das buzinas dos carros que, de vez em quando, passavam na rua (abençoados vidros duplos).

Hoje não liguei o rádio, vim a ouvir cd's para o trabalho.
Hoje não parei no quiosque para espreitar as gordas.
Hoje à noite não vou ver noticiários.
É tão triste quando a vida, a festa, a alegria, as lágrimas ....só acontecem de e para o futebol.
Como não percebo as emoções que desperta acho tudo tão estupidamente triste....
(se calhar o problema é meu.... mas não me consigo alhear, galvanizar, vibrar, e ... com gajos a dar pontapés numa bola!!!)

3 de maio de 2010

Hoje recebi ....

flores! (mas de enfeitar, como diz o puto)

No SPA das Mães...








O SPA das mães prometia, mas superou tudo, tudo, o que podia ter imaginado.

Lamento apenas os 30 minutos para conseguir lugar para estacionar, e as actividades serem em horário de laboral, e eu ter uma reunião importante consequentemente não ter conseguido tirar os olhos do relógio. Ainda assim, passei por todos os stands deste SPA, fiquei com o meu cartão totalmente preenchido!!!!
Recebi a melhor massagem do mundo, e amei o menu dos mimos do Stand dos Mimos, quis, como é óbvio, o "mimos mix" e repeti 3 vezes!!!!!


E depois, a super surpresa a de ser caracterizada pelo meu filho como FELIZ!!! ( e sou!!! também porque ele existe!)

28 de abril de 2010

Há convites irrecusáveis...


... ainda que se tenha uma reunião de um grupo interministerial no mesmo horário!
(Espero que os meus dirigentes compreendam e integrem o conceito do direito à conciliação da vida profissional com a familiar).
Eu depois conto...

27 de abril de 2010

Greves

Não sei quanto tempo vamos demorar a chegar a casa por causa das greves nos transportes. Mas sei qual a banda sonora que vou ter de ouvir todo o caminho!

(depois da fase Abba o puto estás na fase Ibiza, e eu à beira do vómito!!!!)

25 de abril de 2010

Os cravos de Abril


Que fiquem aqui estes humildes cravos vermelhos, feitos de papel, para que não nos esqueçamos da fragilidade das conquistas, mesmo as de Abril.
Que fiquem aqui também, como reacção à opulenta decoração de hoje da AR, uma verdadeira floresta de cravos. E eu que , estupidamente, pensava que este País estava em contenção económica ...
(a esta hora já terão, por certo, ido para o lixo alguns milhares de euros.
E... terá sido feito concurso público? ou foi ajuste directo?).


22 de abril de 2010


Decididamente hoje estou com um problema de fé!
E também me custa acreditar nisto.

Eu não acredito nisto!

Somos um País sem memória ou sem conhecimentos de história?

14 de abril de 2010

Beijos

EDITORIAL do www.Destak.pt
4ª Feira · 14 de Abril de 2010

Use o beijo contra a crise

Se é do Sporting, se a chuva o deixa desesperado, se está farto da semana, quando ainda vai a meio, se tem medo de se aproximar de uma balança, e já não aguenta a crise económica, só lhe resta uma solução: sair por aí aos beijos. Pelo menos é essa a conclusão dos filematólogos que ontem, Dia Mundial do Beijo, se multiplicaram em entrevistas e explicações. Vamos então a alguns factos, que o resto fica à imaginação de cada um.

1.Um beijo liberta endrofinas que deixam o beijoqueiro mais calmo e feliz. Tal e qual como os desportos radicais.

2. Queima calorias e chateia menos do que ir ao ginásio. Um banal queima 1,5 calorias, mas para abater uma barra de chocolate terá de se dedicar ao assunto durante 20 minutos seguidos.

3. Há quem defenda que o beijo permite avaliar pela troca de saliva se existe compatibilidade genética com o outro. A química do beijo tornaria possível que um homem detectasse (sem tomar consciência disso) se a mulher está num período fértil. Uma armadilha da mãe natureza, para garantir a continuidade da espécie.

4. Ainda: os lábios são 100 vezes mais sensíveis do que as pontas dos dedos, um beijo a sério obriga 34 músculos a trabalhar, o Kama Sutra ensina 30 tipos de beijos diferentes.

A má notícia: estudos europeus indicam que andamos a praticar pouco.

Por isso deixe lá os amores virtuais e parta em busca de um beijo verdadeiro.

10 de abril de 2010