25 de junho de 2008

Amigas, este post é todinho para voçês!

http://imperfeitosamores.blogspot.com/2008/06/cumplicidades.html

Ao sol


DESTAQUE: Uma fotografia sem data mostra inúmeras focas a descansar numa praia da Ilha de Santa Fé, no Equador. A imagem foi disponibilizada no dia 24 de Junho de 2008, um ano depois da UNESCO ter classificado as ilhas dos Galápagos como uma região de Património Mundial em perigo (Jose Maria Ortiz / Epa).
In CM on-line
O que não dava hoje para ser uma destas focas a descansar lustrosamente ao sol numa ilha paradisíaca.
Nota: Estas focas não tem tosse, nem alergias, pois não?
É que já estou tão cansadinha da coisa, que se tiverem, desisto!

23 de junho de 2008

Crónicas de Guimarães VI

Desilusão.
Nos 4 órgãos sujeitos a sufrágio neste Congresso apenas foram eleitas 4 mulheres, e estranhamente apenas uma por cada um dos ditos (suponho que para evitar alianças e cumplicidades).
Embora o discurso final da Presidente tenha sido: claro, arrumado, organizado, simples, sereno e tranquilo, como só uma mulher poderia fazer, no aparelho claramente nada mudou, o poder continua enfeudado na masculinidade, e não foi por falta de mulheres congressistas.
O circo mediático acabou. Regresso a casa. Daqui a horas já terei o meu rapazinho nos braços.

22 de junho de 2008

Crónicas de Guimarães V

Quando passava a caminho do jantar ouvi um pivot da SIC dizer ...“Santana, com voz trémula disse que falaria depois de jantar”.... Aquela frase perseguiu-me durante toda a noite…
Às 00.00h PSL subiu ao palco para falar. Ouvi um homem rouco, com voz nasalada, com alguma tosse, discursar.

O homem estava constipado, como muitos de nós. Mas fazer disso um “facto político” não é ético, nem bonito. È alias desprezível.

O PSL fez, como habitual, um discurso vibrante, intenso e emocional, que fez a sala (cheia como nunca tinha estado antes) vibrar muitas e muitas vezes. Todos nós sabemos com o PSL é encantatório em palco, o tempo, os olhares, a expressão…
Talvez tenha errado a carreira…

O Ângelo Correia despediu-se, mais uma vez da política activa, pôs a sala de pé em ovação no final da noite. Este foi sem dúvida o presidente de mesa mais divertido que apanhei em Congresso. Piada fácil, humor certeiro e microfone aberto... um fartote de gargalhadas.

21 de junho de 2008

Crónicas de Guimarães IV

Já fiz muitos Congressos, mas nunca tinha ouvido tanta poesia.... (bem e mal declamada!)
Camões, Fernando Pessoa, Álvaro de Campos... e de muitos outros, diria autores populares (incluindo os próprio oradores).
Estarão inspirados ? Mais cultos? Ou só não têm nada de novo para dizer...

Crónicas de Guimarães III


Não consigo parar de o ler. Há muito que o vicío não me assaltava assim...
Brilhante, fascinante, encantatório...
Porque raio é que não trouxe o livro para o pavilhão?
Assim evitava ouvir tanta palermice.

Obrigada F, pelo empréstimo. Mas vou querer um só para mim.

Crónicas de Guimarães II




No DN de hoje li um oportuno artigo sobre "Há uma forma feminina de fazer política?" de Isabel Lucas e Rui Coutinho http://dn.sapo.pt/2008/06/20/nacional/ha_forma_feminina_fazer_politica.html. Neste instante, depois de ouvir, ver e sentir o primeiro discurso da nova presidente do PSD, fico tentada a dizer, que sim...

Aguardemos.

20 de junho de 2008

As bolas são redondas...


Uhffff! Finalmente acabou o Euro 2008 para o clube de Portugal (como diz o puto).... e tudo vai voltar a ser como era antes.
Obrigada rapazes!

18 de junho de 2008

Crónicas de Guimarães I

Estou na cidade berço da nacionalidade. A cidade está belíssima e o fim-de-semana promete trabalho e emoções. Não fora este o brugo onde nasceu em 1111 (?), aquele que viria a ser coroado o primeiro Rei de Portugal , D. Afonso Henriques.

Guimarães terá sido ainda palco da batalha de S. Mamede, cuja vitória de Afonso Henriques foi decisiva para a fundação da nação portuguesa ao garantir a independência do condado portucalense face ao reino de Leão.
Será que aqui vai voltar a acontecer Portugal?

Em silêncio



Estou afónica. Calada por imposição médica. Muda por causa de um vírus.

De facto, só algo tão pequeno é que me conseguia calar.

13 de junho de 2008

Obrigada!

Obrigada Irlanda.
Eu, que acredito no projecto europeu, não gostei de não ser consultada sobre o Tratado. Por isso, e pelas dores de cabeça que provocaste a gajos que se julgam donos da Europa.
Muito, muito obrigada.

12 de junho de 2008

De volta ao tédio...

Faz calor. Os camionistas já desmobilizaram (talvez porque faz calor, e é uma chatice estar no piquete). A selecção ganhou mais um jogo (ora aí está mais uma boa razão para desmobilizar porque iam começar a faltar a imperial e o tremoço) o que significa que lá vamos ter que levar com mais dois jogos (e espero que se fiquem por aqui!). O seleccionador vai-se embora (até que enfim uma boa notícia!) e espero que leve também o seu “fisicultor”, (adorei este conceito que equipara os jogadores a rabanetes). Faz mesmo muito calor, e tirando as prometidas sardinhas de logo à noite voltou o tédio em grande... ou talvez não, se a Asae for até aos arraiais...

11 de junho de 2008

Gosto de Desassossego


Como deixei de ver noticiários desde que começou o processo de estupidificação nacional da bola, fui ultrapassada pelos acontecimentos….
Assim, não há fruta lá em casa (porque ontem, o Pingo Doce só tinha laranjas) e hoje tive de vir de autocarro para o emprego porque o jipe está na reserva e eu não estava com disposição para ir para filas para abastecer, e é provável que amanhã os arraias tenham menos sardinhas e depois comece a faltar, mais isto e mais aquilo…
Estranhamente não estou enfurecida, nem mesmo aborrecida, sinto no ar um não sei que de desassossego de que gosto.
Reconheço que a causa não é a mais nobre, os camionistas até parecem um bocado abobalhados ao assumir com tanta intensidade uma luta que nem sequer é a sua… a violência foi gratuita e condenável.
Mas finalmente, os mornos e soturnos portugueses começam a acordar, o mau estar instalado começa a eclodir: a greve dos pescadores, a manifestação dos 200.000, esta paragem dos camionistas, os apupos cada vez mais constantes a membros do executivo, o movimento de reorganização da esquerda, e quem sabe (esperemos pelo Congresso) a reunificação do centro direita.
O país está a mudar, a insurreição instala-se (ainda que devagarinho) …
E os processos de mudança, da base para o topo, são sempre fascinantes!

6 de junho de 2008

Grande Entrevista

Gosto de poetas, de loucos e de homens de olhos serenos.
Respeito aqueles que dizem tudo o que lhes vai na alma, sem medo e de peito aberto à luta.
Admiro os que fizeram Abril.
Agradeço aos que falam bem dos funcionários da administração pública.

Por tudo isto, que Alegre serão me proporcionas-te, Manuel.

Boa noite.

Nota: Que pena que gostes de caçar, só por esse acto de profunda barbárie não pude votar em ti. Mas reconheço, que terias sido um Presidente muito mais divertido, colorido, eloquente e beligerante que o actual. E nunca terias dito cidadões…

5 de junho de 2008

Ele e Ela

O meu coração sempre balançou entre ele e ela, entre ela e ele. Ambos pertencem a grupos socialmente desvalorizados: ele, o afro-americano, que tem um sonho, o de governar os EUA (e o Mundo) xenófobos e racistas e afirmar uma nova cultura e uma outra raça. Ela, a mulher, que engoliu o seu orgulho pessoal para prosseguir o seu próprio caminho para o poder e afirmar um outro modo de olhar a existência pessoal e colectiva de um país (e do Mundo) discriminador. Hoje, quando ela não conseguiu continuar a resistir, fiquei triste, não sei se por ela perder ou por achar que o sonho dele dificilmente vai vingar.

2 de junho de 2008

O clube do Portugal

Voltamos para casa. Atravessamos pela milionésima vez a cidade. Em regra, discutimos marcas e modelos de automóveis, lemos matrículas, mas ontem a conversa foi outra:
- Mãe, aquilo ali, verde e encarnado é uma bandeira de Portugal!
Respondo, pausadamente, porque antecipo já o final da conversa.
- Pois é, aquela é a bandeira do nosso país. Hoje estiveram a aprender bandeiras de países, no colégio? (vã tentativa de mudar a conversa) Tu já conheces outras, não é? A do Canadá que tem aquela folha do Outono, a dos EUA que tem riscas e estrelas…
- Mãe porque é que as janelas tem bandeiras de Portugal? Olha ali tantas!
- Sabes, as pessoas às vezes têm comportamentos esquisitos, sei lá porque é que as pessoas estendem as bandeiras, olha, se calhar tinham em casa bandeiras sujas e resolveram pôr a lavar e a secar, (a isto chamo aldrabar por uma boa causa).
- Não mãe! É por causa do futebol que vamos jogar com os clubes inimigos! E nós não temos uma bandeira. (afinal já não consigo enganar um pirralho de 4 anos! Ó meus deuses, isto está a complicar-se...)
- Não filho, não temos nenhuma bandeira e as selecções dos outros países não são inimigas de ninguém. Esta confusão toda são só uns crescidos a jogar à bola, como tu jogas com os teus amigos, isso não tem interesse nenhum filho!
-E não pudemos ter uma bandeira?
- E para o que é que tu queres uma bandeira nacional?
- Para pôr à janela mãe! Por causa do futebol!
- Nem pensar, não há cá bandeiras à janela, nas minhas janelas, não!
- Mas mãe, porquê? Eu na sala do colégio tenho uma.
- Então, se tens no colégio não precisas de mais nenhuma.
- Mãe, tu não és do clube do Portugal, pois não?
- Não filho, não sou desse clube.
- Então é melhor falar com o pai!

(Fico calada perante argumento tão forte, lá se vai reunir a confraria masculina contra mim, sobra-me a cadela. Juro que vou treina-la para com um belo puxão rasgar o raio de uma eventual bandeira. Sim, porque eu não vou desistir desta minha luta anti-parvalheira nacional.)

Os cidadões (...)

Dia 30 de Maio, 9.35h.
Sessão de Abertura Oficial do Congresso Internacional de Inovação Social.
Antecipo uma magnífica jornada de trabalho mas, eis que o senhor Presidente da República quando reflecte sobre a urgência da anunciada revolução social, no meio do seu discurso se refere aos cidadãos deste país como "os cidadões" (nem a sua Maria sentada na primeira fila, lhe valeu).
Fiquei iluminada, agora começo a perceber a incompreensível razão da necessidade do acordo ortográfico.... foi preciso estar aqui, para descobrir...