28 de abril de 2010

Há convites irrecusáveis...


... ainda que se tenha uma reunião de um grupo interministerial no mesmo horário!
(Espero que os meus dirigentes compreendam e integrem o conceito do direito à conciliação da vida profissional com a familiar).
Eu depois conto...

27 de abril de 2010

Greves

Não sei quanto tempo vamos demorar a chegar a casa por causa das greves nos transportes. Mas sei qual a banda sonora que vou ter de ouvir todo o caminho!

(depois da fase Abba o puto estás na fase Ibiza, e eu à beira do vómito!!!!)

25 de abril de 2010

Os cravos de Abril


Que fiquem aqui estes humildes cravos vermelhos, feitos de papel, para que não nos esqueçamos da fragilidade das conquistas, mesmo as de Abril.
Que fiquem aqui também, como reacção à opulenta decoração de hoje da AR, uma verdadeira floresta de cravos. E eu que , estupidamente, pensava que este País estava em contenção económica ...
(a esta hora já terão, por certo, ido para o lixo alguns milhares de euros.
E... terá sido feito concurso público? ou foi ajuste directo?).


22 de abril de 2010


Decididamente hoje estou com um problema de fé!
E também me custa acreditar nisto.

Eu não acredito nisto!

Somos um País sem memória ou sem conhecimentos de história?

14 de abril de 2010

Beijos

EDITORIAL do www.Destak.pt
4ª Feira · 14 de Abril de 2010

Use o beijo contra a crise

Se é do Sporting, se a chuva o deixa desesperado, se está farto da semana, quando ainda vai a meio, se tem medo de se aproximar de uma balança, e já não aguenta a crise económica, só lhe resta uma solução: sair por aí aos beijos. Pelo menos é essa a conclusão dos filematólogos que ontem, Dia Mundial do Beijo, se multiplicaram em entrevistas e explicações. Vamos então a alguns factos, que o resto fica à imaginação de cada um.

1.Um beijo liberta endrofinas que deixam o beijoqueiro mais calmo e feliz. Tal e qual como os desportos radicais.

2. Queima calorias e chateia menos do que ir ao ginásio. Um banal queima 1,5 calorias, mas para abater uma barra de chocolate terá de se dedicar ao assunto durante 20 minutos seguidos.

3. Há quem defenda que o beijo permite avaliar pela troca de saliva se existe compatibilidade genética com o outro. A química do beijo tornaria possível que um homem detectasse (sem tomar consciência disso) se a mulher está num período fértil. Uma armadilha da mãe natureza, para garantir a continuidade da espécie.

4. Ainda: os lábios são 100 vezes mais sensíveis do que as pontas dos dedos, um beijo a sério obriga 34 músculos a trabalhar, o Kama Sutra ensina 30 tipos de beijos diferentes.

A má notícia: estudos europeus indicam que andamos a praticar pouco.

Por isso deixe lá os amores virtuais e parta em busca de um beijo verdadeiro.

10 de abril de 2010

9 de abril de 2010

D' aqui


Ainda há pesssoas que conseguem sonhar...ou... apenas sabem fazer discursos que fazem sonhar?


é verdade ou mentira?
que se lixe! estou aqui, é sexta-feira e cheira a mar!

8 de abril de 2010

Ele há verdades que têm de ser ditas (escritas)


Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa.

Clara Ferreira Alves - "Expresso"

6 de abril de 2010

O regresso II


o que vai ter de ser nos próximos meses!

O regresso I


e o que ficou para trás...

1 de abril de 2010

Páscoa


Ao meio dia e um minuto este blog encerra para mini férias. A sua autora e respectiva família [o puto e o gajo], partem para a casa da aldeia com galochas e camisolões. Vão viver a inolvidável experiência (que repetem com frequência) de sobreviver sem Zon, sem PC e sem telemóvel (o nosso operador não tem cobertura, iuupiii). Prometem que não vai ser a mesma coisa, porque vão ser mais felizes: vão passear no campo; “pastar” cabras e ovelhas; e aos serões vão jogar dominó, mikado e bisca. Vão comer pão acabado de sair do forno e provar o azeite novo. Vão falar (muito) e ouvir histórias antigas de quem vive noutras serras.