23 de fevereiro de 2011

Urgência


Tenho tantos encontros [urgentes] para marcar...

21 de fevereiro de 2011

Raios e coriscos

Ele há dias assim! Vai-se resiliência, estoira a tolerância e...

14 de fevereiro de 2011

Meu amor



Faz hoje 7 anos que te ouvi chorar pela primeira vez, ainda dentro da mim, quando a Paula com gestos meigos mas assertivos te colocava na melhor posição para te retirar da minha barriga aberta num sorriso metálico.
Faz hoje 7 anos que eu e o pai [e toda a equipa que estava no bloco] te escolhemos o nome no preciso instante em que te pousaram sobre o meu colo.
Faz hoje 7 anos que todos os médicos da sala ficaram à espera que o pai desmaiasse e ele, em vez disso, fez a mais bonita reportagem fotográfica da sua vida.
Faz hoje 7 anos que senti que toda a responsabilidade do mundo me tinha caido em cima.






Faz hoje 7 anos que me apaixonei por ti!

[e o dia de São Valetim se tornou apenas o dia de te comemorar]


9 de fevereiro de 2011

A selva urbana

Morta em casa há nove anos
O corpo de Augusta Duarte Martinho, que completava 96 anos no próximo dia 12, esteve nove anos no chão da cozinha do apartamento onde residia sozinha, na Rinchoa, Rio de Mouro, em Sintra.

Foi ontem encontrado pela PSP depois de o andar ter sido vendido em leilão pelas Finanças. A nova proprietária, 58 anos, que comprou o apartamento por 30 mil euros há três meses, e entrava ontem pela primeira vez na casa, ficou em estado de choque.

"Ainda estou horrorizada", disse ao CM. O desaparecimento já tinha sido participado à GNR, em Novembro de 2002, por uma vizinha. Aida Martins explica que deixou de ver Augusta Martinho em Agosto desse ano. Três meses depois avisou a GNR. "Eles vieram cá mas disseram que não podiam arrombar a porta", refere, assegurando "que nunca houve mau cheiro". A única companhia da idosa era um cão pequeno que foi encontrado morto na varanda da habitação.

Correio da Manhã, 09.02.2011
1h12
Por:Patrícia M. Carvalho/ Helder Almeida


Li boquiaberta esta noticia. Nove anos! Não foram nove dias, nem nove semanas, foram nove anos.
Em nove anos ninguém se questionou sobre onde andaria esta senhora?
Um amigo, um familiar, um vizinho mais persistente junto da "forças da ordem" locais? Nada?
Esta pessoa não importava a absolutamente ninguém.
Esta senhora já não existia mesmo antes de morrer.
A solidão é fodida!

Atreve-te [sempre]!

1 de fevereiro de 2011

Género e democracia familiar.


Se tivesse tido uma filha (como queria!) [ deuses o que eu chorei no dia da ecografia em que vi um apêndice entre as pernas do rapaz] certamente não tinha passado a manhã de sábado atrás de um enorme e horrendo porta-aviões.


Mas como estou em minoria numa família [aparentemente]democrática, fui de Algés ao Guincho [a pensar no preço do gasóleo] com um encarrapitado no jipe com a máquina fotográfica e 10.000 lentes a disparar e a disparar foto atrás de foto e outro aos guinchinhos: "olha ali pai!!! olha ali pai!", sem perceber bem para quê...

Fevereiro


Dentro de horas chega Fevereiro.


O mês donde nasci e o mês em que pari.
Dois lunáticos na minha vida.
A minha mãe e o meu filho.




E de tantos outros, que já foram e de outros mais, que são importantes na minha vida!
Fevereiro é um mês lixado.
Fervereiro é também o mês em que comecei os meus dois blogs.
Fevereiro é mesmo um mês lixado.