24 de julho de 2009

Fui!





com frascos de álcool, benurom e tamiflu na mala!
eu sei, eu sei.... Xanuca no seu melhor! Mas eu tenho culpa de não gostar de gripes, em geral? E desta em particular?

A pior tarefa do dia é ....

fazer as malas !!
Brrr!! como odeio fazer malas.... as escolhas, as hesitações, os acessórios, e o gajo a chagar que não vou mudar de casa que só vou de férias. E eu: mas se faz frio, e se faz calor, é melhor levar isto e mais aquilo e .....

Logo à noite haverá duas lutas titânicas, a primeira entre mim e o roupeiro e depois entre mim e o gajo.

22 de julho de 2009

Plano de Contingência

Os patrões aqui do Convento já nos apresentaram o Plano de Contingência para a pandemia de Gripe A. Vão realojar-nos no edifício, vamos mudar de salas: em vez de gabinetes com um ou dois trabalhadores, os mesmos passam a ter três e quatro pessoas, assim ficamos muito mais próximos, íntimos até.

Pareceu-me.... previdente. Sempre podemos por a mão na testa uns dos outros quando a febre começar a subir, e assoar o narizito do parceiro do lado, ou mesmo aparar-lhe amigavelmente o espirro.
Afinal, até já me parece inteligente!

21 de julho de 2009

Em passo de corrida...

Passo aqui apenas para dizer que esta semana estou em modo depressa, rápido e toca a despachar, para deixar tudo pronto para partir para ......as 4 semanas mais desejadas do ano.

16 de julho de 2009

Desilusão por Lisboa


Ontem fui triste para casa com as notícias da TSF.
Senti-me enganada.

Estúpida inocência a minha por ainda acreditar na integridade das mulheres, sobretudo nas que afirmam não ser políticos profissionais e encabeçam movimentos de cidadania, com os quais tendo a simpatizar enquanto alternativa a um modelo político caduco e inquinado na origem. Afinal, foi mais do mesmo, adeus ideais e ideias renovadoras à troca de um segundo lugar elegível na lista do PS.

Por isso publicamente afirmo, PSL tens o meu voto, não me interessa se és um Fénix que renasce sucessivamente depois de cada "flop", não me interessa se levas contigo o rancho das tias santanetes e a filharada toda que milita na jota, só quero que me resolvas, como prometeste na entrevista com a Judite, o meu problema diário de atravessar do Jardim do Tabaco para a Ribeira das Naus em tempo aceitável e sem ataques de nervos!

Deixem-se lá de parvoíces de Lisboa e o rio naquela praça ventosa, onde a sandes e o sumo não param em cima da mesa da única explanada que por lá existe, as saias das senhoras sobem à cabeça e os capachinhos dos turistas voam. Deixem o raio do cais das colunas em paz, (lindíssimo que ninguém duvide, sobretudo visto do rio) no sítio de sempre, e devolvam-me a segunda faixa de trânsito, que tanta falta me faz.

Tanto km de frente ribeirinha e tinham logo que “marrar” com um eixo central de distribuição de trânsito na cidade. Arre!

Treinos contra a Gripe A

Ando com os braços cheios de equimoses, sobretudo na zona dos cotovelos. O que me obriga a usar mangas compridas em pleno Verão.
Durante dias tentei descobrir o mistério enquanto me besuntava de gel de arnica. Hoje (finalmente) fez-se luz: os treinos de prevenção da gripe A, para além de me obrigarem a andar com a unhaca sem verniz e a pele das mãos secas, graças ao álcool, põem-me os braços neste estado, porque ando a treinar abrir as portas sem usar as mãos!!!
:)

14 de julho de 2009

14 de Julho




Hoje voaria para Paris,
só para saborear este dia feriado sentada nas sombras das margens do Sena a comer gelados e a namorar....

13 de julho de 2009

Fim-de-semana


Há fins-de-semana assim...
onde os afectos são preponderantes, onde os amigos sabem bem, onde não se vê televisão, nem se lêem jornais.
Este fim-de-semana foi o primeiro que me soube a Verão... Ás vezes é preciso tão pouco!

5 de julho de 2009

Puto - ao vivo e a cores

Acaba de entrar aos gritos no escritório, onde esta pobre mãe trabalha afincadamente na sua dissertação: "mãe, mãe, quando for grande vou vestir umas roupinhas às manchas e vou ser um tropiano!"
Fui investigar ... (às gargalhadas!!!)
Estão os dois na sala a ver um festival aéreo militar, vibram com as manobras acrobáticas de aviões e helicópteros, e o meu "tropiano" salta no sofá aos gritos.
Volto a trabalhar, mas antes não resisto a registar aqui mais este "futuro profissional" do puto que ainda ontem depois de uma conversa sobre a organização política da nação, queria chamar-se A. Sócrates Silva Cavaco para poder mandar sozinho no país.

3 de julho de 2009

Insónias

Esta noite não dormi.
Os parcos momentos de sono foram manchados por animais perdidos, doentes, ensanguentados. A causa, ao contrário do que possam pensar não foi o ex-ministro bovino cheio de salero, antes fosse...
A causa foi a Camila, minha "filha cadela" de onze anos à qual há dias descobri uma massa informe na barriga e umas manchas negras na pele. Claro que suspeitei imediatamente do pior, suspeitas que ontem o veterinário confirmou. Agora, após o antibiótico e a cortisona, vai ser necessário reavaliar e tomar decisões.
Tomar decisões é difícil, porra! Muito difícil, quando se trata do bem-estar dos que gostamos.

Ela é uma chata, histérica e ladrunxona, que larga pêlo por todo o lado, tem medo da chuva e de trovoadas, (nessas noites ninguém dorme) lambuza as visitas dos pés à cabeça e exige festas de todos, mas é minha.
Quando eu estava muito grávida e me mexia como uma orca dos oceanos e não conseguia dormir na cama deitava-se ao lado do sofá da sala e adorava por a cabeça em cima da minha barriga- aquário. Passou estas últimas semanas perfeitamente solidária comigo, enroscada debaixo da minha cadeira enquanto eu estudava madrugada dentro e dias a fio.
Foi por ela que decidimos viver juntos, pois andar da casa de um para a casa de outro com um cão atrás e mais o seu enxoval era uma confusão dos diabos, e compramos esta casa com um terraço grande para ela ter espaço para brincar. É também por causa dela que os carros não tem estofos de pele, pois não seriam coadunáveis com suas unhacas, nem a nossa casa tem um único tapete pois ficaria imediatamente coberto de pêlos.
Foi nela que testei a minha capacidade de abdicar da minha liberdade e de educar, e assim o gajo lá me convenceu (muito a custo e com a bela ajuda de um desarranjo hormonal qualquer) a ser mãe.
Foi ela que se deitou debaixo do berço dele e não deixava ninguém aproximar-se, sem ser eu ou o pai, é ela que o arrasta diariamente rua acima, enquanto ele, inocentemente, pensa que é ele que a passeia, foi ela que durante uns tempos serviu de degrau para ele chegar ao pote das bolachas na cozinha.

Sei o que não quero para ela: não quero dor, não quero sofrimento, não quero a degradação progressiva. Só ainda não tenho a absoluta certeza do que quero. Valerá a pena mexer, ou não?

2 de julho de 2009

Ele

Vou agora busca-lo. A ele e a uma "amiga muito especial" [foi assim que ele a descreveu quando pediu autorização para realizar o convite] para lanchar e brincar um bocadinho lá em casa. Ontem limpou o seu quarto de alto a baixo [eu aproveitei a onda e dei uma ajuda].
A cama ficou feita logo de manhã, o quarto está num brinquinho!
Não, ele não tem 15 anos. Tem 5, e ela também!
Nota: Espero que a mãe dela não se tenha esquecido de deixar a cadeirinha do carro no Colégio!