31 de dezembro de 2011

26 de dezembro de 2011

Lição de bem viver em 2012 e ... segintes!

"Se não mentir a si próprio, descobrirá que é uma pessoa com limites e deixará de querer ir a todas, como fazem os fóbicos. Também não será dono da verdade nem tão importante como são os paranóicos. Não será o mais perfeito, o que fica para os obsessivos, nem tão brilhante ou poderosos como os histriónicos e psicopatas. Não será uma pessoa muito original, como os esquizofrénicos, nem um génio, como os maníaco-depressivos. Será apenas uma pessoa comum que aceita os desafios e os paradoxos da vida, faz o possível para, em cada momento, dar o que pode e actuar em conjunto com os outros. No entanto, tem de assumir a responsabilidade completa pelas suas acções. Afinal, todos fomos expulsos do Paraíso e condenados à solidariedade. Fizemos das fraquezas forças e, uns com os outros, construímos coisas admiráveis.Convenhamos, entretanto, que tudo isto é muito complicado, pouco gratificante e difícil de fazer. Fácil, Fácil é mesmo tornar-se doente mental."




In: Com Tornar-se Doente Mental (ABREU, J. L. PIO.; 2006)

20 de dezembro de 2011

Natal 2011

Este é o primeiro Natal, em muito anos, que vivo sem stress.
Não há compras, não há iluminações na cidade, não há obrigações.
Sobram apenas os afectos.
Que bom!

10 de dezembro de 2011

Cheguei...

Neste novo desafio profissional, percebo que inconscientemente conduzi todo o meu percurso para chegar aqui.


Entro orgulhosamente pela porta principal, pelo topo da hierarquia, de um serviço onde há mais de 20 anos me dirigi a pedir um estágio que me foi negado. Na altura, esta experiência foi um imenso murro no estômago porque aquela recusa foi vivida como profundamente injusta por ser sustentada no simples facto de estudar numa faculdade concorrente da onde a então dirigente do serviço dava aulas, guardando assim as vagas para as suas alunas (ela disse-mo assim, francamente, na cara, sem perder um segundo a conversar comigo, a avaliar-me). Agora que estou aqui, pergunto pela senhora, que já está aposentada.

Descubro mais um bocadinho de mim, não que me orgulhe de ser assim, não que pense muito nisso, mas é certo, jamais perdoo o que vivi como uma injustiça. Jamais. Não importa quanto tenha que esperar… Agora cheguei!

30 de novembro de 2011

Estado d'alma



De malas feitas, para recomeçar de novo.

Nada me estimula mais do que um desafio, uma mudança, a expectativa do desconhecido.

Aguardo ansiosamente a guia de marcha.


Termino Novembro com esperança, será que começarei Dezembro com alegria?


( até às 16.30h de hoje a carta ainda pode chegar ....) [ como gostaria de ser uma mulher de fé!!!]

17 de novembro de 2011

Há atitudes sem preço!









Ronaldo apela à doação de sangue e medula óssea para ajudar filho de Carlos Martins
16 11 2011 09.06H
Cristiano Ronaldo, capitão da seleção portuguesa de futebol, expressou terça-feira a sua solidariedade ao médio Carlos Martins, cujo filho se encontra doente, e apelou à doação de sangue e medula óssea.
Destak/Lusa
destak@destak.pt
“Quero dedicar esta vitória ao Carlos Martins, cujo filho se encontra a passar por um delicado momento de saúde, e quero revelar a minha disponibilidade e dos meus colegas para apelarmos a todos nos sentido de o ajudar”, disse o avançado do Real Madrid, que manifestou "fé nas melhoras" da criança.
Também o selecionador Paulo Bento se referiu ao mesmo assunto: “Esta vitória também é para o Carlos Martins, que está a passar por um momento difícil da sua vida, e apelarmos à doação da medula óssea para ajudarmos todas as crianças que disso precisam”.
Carlos Godinho, diretor desportivo da seleção, fez o mesmo apelo, após a vitória de Portugal sobre a Bósnia-Herzegovina, por 6-2, no Estádio da Luz, em Lisboa, onde a equipa das lusa assegurou a presença no Euro2012.Ronaldo apela à doação de sangue e medula óssea para ajudar filho de Carlos Martins
, cujo filho se encontra a passar por um delicado momento de saúde, e quero revelar a minha disponibilidade e dos meus colegas para apelarmos a todos nos sentido de o ajudar”, disse o avançado do Real Madrid, que manifestou "fé nas melhoras" da criança.
Também o selecionador Paulo Bento se referiu ao mesmo assunto: “Esta vitória também é para o Carlos Martins, que está a passar por um momento difícil da sua vida, e apelarmos à doação da medula óssea para ajudarmos todas as crianças que disso precisam”.
Carlos Godinho, diretor desportivo da seleção, fez o mesmo apelo, após a vitória de Portugal sobre a Bósnia-Herzegovina, por 6-2, no Estádio da Luz, em Lisboa, onde a equipa das lusa assegurou a presença no Euro2012.




Fico incrédula com esta noticia, pergunto-me como é que estes pais, que vivem uma vida certamente muito desafogada, não investiram na preservação, no momento do parto, de células estaminais do seu filho para o proteger desta e de outras eventualidades. O meu filho nasceu à quase oito anos, quando ainda pouco se falava do assunto, e eu nem que tivesse passado fome nunca abdicaria de o fazer. Foi, como costumo dizer, o primeiro seguro de saúde/vida que lhe quis oferecer.


Desejo tudo de bom para o Gustavo, que encontre um dador compatível, e cresça forte e saudável.


Mas , por favor, que todos os pais compreendam que estas coisas não acontecem só aos outros e que a ciência e algum investimento ( que não é maior que comprar um lindo carrinho para passear o bebé da marca xpto) pode ajudar a salvar os seus filhos... e isso não tem preço.

14 de novembro de 2011

14.11.1921

Embalou-me muitos choros, protegia-me dos ralhetes da mãe, punha-me mercúrio nos joelhos depois dos trambolhões, catava com paciência os piolhos dos meus longos cabelos e ensinou-me o pouco que eu quis aprender de artes domésticas.
Fazia os melhores bifes de vaca do planeta, e os únicos rins de porco que alguma vez comi (porque nenhuns se lhes comparam), embora não tivesse qualquer jeito ou imaginação para cozinhar: nos almoços de domingos invariavelmente comia-se cozido à portuguesa, dobrada ou carne assada.
Não foi perfeita, tinha as suas manias e teimosias (que aliás a família reconhece em mim), mas era o pilar da família: a profunda protectora do seu filho mais novo (tinha um amor desmedido por ele, era a sua paixão!) e o suporte logístico das suas filhas. Criou-nos a todos com a dedicação suposta a uma mulher da sua época, cumprido as obrigações de uma dona de casa.
Nós duas, tivemos uma relação profunda e difícil, sinto que sempre achou que roubei ao seu querido filho (8 anos mais velho que eu) o amor do seu pai, meu precoce avô, com quem tive uma relação muito especial. Depois de anos de psicanálise percebi que algumas das minhas dores mais profundas tinham sido alimentadas por ela. Perdoei-lhe há muito.
Hoje, se tivesse sobrevivido ao cancro no pulmão, completava 90 anos.
Confesso que tenho muitas saudades daquela vaidosa senhora de metro e meio que sustinha as nossas vidas… sobretudo lamento que não tenha conhecido o meu filho.

Beijos avó.

31 de outubro de 2011

Mais um ano de A&L, lda.

Há 8 anos, ela disse-lhe que sim. Num fim de tarde chuvoso, ele respondeu-lhe que sim. Não trocaram alianças, ela não se vestiu de branco, ele não pôs gravata, (cada um deles já tinha cumprido anteriormente, com outros, esses chatos rituais sociais) apenas formalizaram o contrato, porque o que os uniria para a vida estava hà 4 meses dentro dela: o primeiro filho de ambos. Em noite de bruxas, certamente por elas abençoados, celebraram a sua união à beira mar com aqueles de quem gostavam e não com os que mandavam as convenções. Ainda hoje são assim: diferentes mas seguros, litigantes mas confiantes, discordantes mas inseparáveis, porque sabem que a sua relação assenta na profunda paixão pela liberdade. Ficar ou partir é sempre uma escolha, com custos é certo, e porque ambos já lhes conhecem os percursos, a escolha ainda continua a ser ficar.

25 de outubro de 2011

Estado d'alma




Se recebo, no mail, mais alguma neswsletter de agências de viagens com promoções fantásticas para a passagem de ano, expludo!

Ir com que dinheiro senhores, com que dinheiro, e festejar o quê? o quê?



Estão parvos!

24 de outubro de 2011

Ambivalência

Hás vezes pergunto-me quem sou.
Reformulo! Muitas vezes pergunto-me quem sou?
E a chuva e os dias cinzentos tornam esta pergunta - e as que lhes estão implícitas: Para onde vou? Sou feliz assim? É aqui que quero estar? Em quem confio? Em que acredito? Quais são os meus valores? O que me faria feliz? - mais pertinente.

Há em mim uma dualidade entre a conformada mulher de bem com a vida, a usufruir (por enquanto) daquilo que durante os últimos 20 anos conseguiu: estudar, viajar, trabalhar, progredir na carreira, apaixonar-se, comprar casa, casar, ter um filho, afirmar-se claramente do ponto de vista político como uma liberal social democrata, mas que sempre defendeu a IVG como um direito inalienável da mulher, e aquela outra, que acossada pelas circunstâncias divulgadas neste último mês, sente, como tão bem escreveu Sérgio Godinho, “uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes”. Aquela que, embora perceba claramente a instrumentalização política da esquerda caviar “do movimento dos indignados”, também tem vontade de lá estar, a que assiste às manifestações na Grécia e não as condena, antes se solidariza, aquela que se indigna quando os políticos que ajudou a eleger não são eticamente correctos nem socialmente responsáveis, aquela que se revolta com a demonização dos que escolheram prestar serviços aos outros (onde se inclui) na saúde, na educação, na segurança social, no emprego e em tantos outros sectores de actividade.

Concluo assim que há, também, em mim uma anarquista gorada, uma revolucionária reprimida, uma manifestante silenciada, uma hippie frustrada.

Mas pode ser que quando ficar verdadeiramente pobre, de tanto ser taxada como rica, e ficar desempregada, porque não são os cortes no vencimento, nem a eliminação dos subsídios de férias e de natal que vão resolver as questões das finanças públicas, eu finalmente “saia do armário” e me assuma como uma lutadora pela liberdade e pelos direitos de cidadania.




E então cuidado, meus amig@s, muito cuidadinho

21 de outubro de 2011

Estado d'alma


Esta depressão [colectiva] sorve-me a vontade ....
também de escrever!

13 de outubro de 2011

Manos?



Ele perguntou-me porque não tem irmãos.
Eu, poder-lhe-ia ter dado todas as respostas banais, desde as mais abstractas, (como o excesso de população mundial, as mudanças climatéricas, e a escassez de recursos naturais), às mais específicas, (como os custos financeiros que cada criança significa, sobretudo quando se fazem as opções de educação que eu fiz, as coisas que ele teria necessariamente de partilhar, a minha idade que já não é a mais indicada para andar a parir filhos), mas resolvi ser absolutamente sincera: “amo ser tua mãe, tu fazes absoluta e indissociavelmente parte da minha vida e preenches-me completamente. Nunca senti falta ou vontade de ter outro filho pois nenhum outro me poderia dar mais do que tu me dás”.



Ficou a olhar para mim e depois abraçou-me com força.
Acho que ficámos conversados!

Depois, ainda lhe expliquei que pode ter irmãos, pois os melhores irmãos são aqueles que se encontram na vida e se escolhem. Tal qual eu fiz.

6 de outubro de 2011

5 de Outubro

Há um ano faustosos panos cobriam, escandalosamente, as ilustres cabeças dos mui grandes convidados da centenária República, na Praça do Município.
Este ano, no mesmo local, o calor bem apertou, e eles ali engravatados à torreira do sol, quase davam dó, entre o suor que escorria e a desidratação eminente. A crise a tal obrigava. Novas sombras seriam mais uma vez escandalosas!

Mas será que deitaram fora as fantásticas telas do ano passado? Não as podiam ter aproveitado para este ano?

Com certeza muito ilustre hoje não vai trabalhar da valente insolação que apanhou ontem, e o absentismo nos dias de hoje é crime lesa pátria!

30 de setembro de 2011

O bom malandro

Foragido George Wright apanhado em Portugal através de chamada telefónica


As autoridades norte-americanas localizaram em Portugal o cidadão George Wright, procurado há 41 anos, depois de uma chamada telefónica deste para familiares nos EUA, revelou à agência Lusa fonte ligada ao processo.


Esta versão contraria as primeiras informações que indicavam que George Wright ou José Luís Jorge dos Santos, nome que consta no Bilhete de Identidade, teria sido capturado pela Polícia Judiciária através de uma impressão digital do cartão de cidadão.

A fonte disse à Lusa que as autoridades dos EUA já sabiam há algum tempo da localização do cidadão de origem norte-americana com nacionalidade portuguesa, que segunda-feira foi detido em Colares, Sintra.

No dia seguinte foi presente ao tribunal da Relação, onde reconheceu os factos constantes no processo de extradição e opôs-se a cumprir a restante pena de cadeia nos Estados Unidos. A mesma fonte adiantou que George Wright alegou que, caso fosse extraditado para cumprir a restante pena por homicídio, corria perigo de vida devido à sua ligação passada com o Exército de Libertação dos Negros.

George Wright nasceu nos Estados Unidos a 29 de março de 1943, mas depois de ter sido condenado pelo homicídio de um veterano da II Guerra Mundial a uma pena de 15 a 30 anos de cadeia, fugiu da prisão.

Posteriormente, e depois de ter desviado um avião para a Argélia e pedido um resgate de um milhão de dólares, juntamente com outros elementos do Exército de Libertação dos Negro, pede à Guiné Bissau asilo político, que lhe é concedido nos anos 1980 e assume uma nova identidade. Passa a chamar-se José Luís Jorge dos Santos.

Após vários anos a viajar entre a Guiné e Portugal, Jorge dos Santos, como era conhecido, apaixona-se por uma portuguesa e casa-se pelo registo civil em 1990 e por via do casamento obtém a nacionalidade portuguesa.

A mesma fonte garantiu à Lusa que José Luís Jorge dos Santos é um cidadão português de pleno direito e tem toda a documentação legal: bilhete de identidade, carta de condução, cartão de contribuinte, cartão de utente e cartão de eleitor.

Tais factos podem levar a que o cidadão possa requerer o cumprimento do resto da pena em Portugal, porque entretanto adquiriu a nacionalidade portuguesa e o Tribunal da Relação de Lisboa pode entender que vigora o princípio de não extradição de cidadãos nacionais.

George Wright, 68 anos, condenado por homicídio e procurado há 41 anos pelas autoridades dos EUA, foi detido na segunda-feira em Sintra pela PJ em cumprimento de um mandado de detenção internacional e encontra-se em prisão preventiva.

Vivia há cerca de 20 anos em Portugal com o nome de José Luís Jorge dos Santos, é casado com uma portuguesa e tem dois filhos de 24 e 26 anos.

George Wright foi condenado em 1962 a uma pena entre 15 e 30 anos por homicídio e fugiu da cadeia de Bayside, em Leesburg (Nova Jérsia), em 1970.

Dois anos mais tarde participou com vários cúmplices no desvio de um avião de uma companhia aérea norte-americana para a Argélia. Antes de se fixar em Portugal viveu ainda na Guiné-Bissau onde obteve asilo político.


Lusa


Esta história é apaixonante... e eu não resisto a um bom malandro.


Simpatizo com este homem, que lutou por uma causa, fugiu da cadeia e depois .... mudou de vida. Passaram 40 anos, e o Jorge foi apanhado, parece que os crimes e as condenações não prescreverem nos EUA (mas mais assustador, para mim, é como 40 anos depois ainda não tinham desistido da sua perseguição mantendo, pelos vistos, os telefones dos familiares sobre escuta... aqueles americanos são mesmo ... doidos! ). Mas sobretudo azar o do Jorge de não ter cometido todos os seus crimes em Portugal! Torço para que não seja extraditado.


(Eu sei, eu sei, que ele cometeu um homicídio, mas foi noutra vida, noutro enquadramento, noutras circunstâncias : o Jorge já não é o George.)

26 de setembro de 2011



Parabéns Catalunha, por compreenderes que os direitos dos animais são mais importantes que bárbaras tradições.

Imagens que marcam

Ando há uns meses, talvez um ano, a deixar crescer o meu cabelo, mas este fim-de-semana depois de ver a senhora secretária de estado dos EUA de bandolete e cabelo pingago, ... acho que vou cortar o meu....bem curtinho!

A ameça !

Querido Jardim, subscrevo a sua decisão. Por mim terá de imediato a sua tão desejada independência por total e absoluto acordo, depois de acertarmos as contas, é claro, como em qualquer processo civilizado de separação.




Vivam os movimento independentistas das regiões autónomas!





( Por acaso não seria mal pensando um referendo nacional sobre esta matéria. Acredito que o SIM, dos ilhéus e dos continentais seria esmagador, vamos a isso?)

23 de setembro de 2011

Shame on you!

Após 20 anos no corredor da morte, um acusado negro de matar um policial branco na Geórgia foi executado, apesar dos apelos do exterior. Caso é um dos mais polêmicos da história da pena de morte nos Estados Unidos.

Às 23h08 (horário local) desta quarta-feira (21/09), Troy Davis foi declarado morto. Depois de uma incomum longa deliberação, que provocou o atraso da execução em mais de quatro horas, a Suprema Corte dos Estados Unidos emitiu um comunicado em que rejeitou o pedido de suspensão da pena. Na prisão de Jackson, no estado da Geórgia, a injeção letal executou o afro-americano de 42 anos, preso há 20, acusado de ter assassinado o policial Mark MacPhail.
O caso causou polêmica devido à existência de sérias dúvidas quanto à autoria do crime, e se transformou num dos processos mais controversos dos Estados Unidos. Nem os apelos do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, ou do papa Bento 16 impediram que Davis fosse executado.
Nesta quinta-feira, a comunidade internacional reagiu. "Nós deploramos fortemente que os numerosos apelos de clemência não tenham sido considerados", declarou o ministério francês do Exterior. A França também ressaltou sua oposição à pena de morte "independentemente de onde ela aconteça e das circunstâncias".
A Anistia Internacional, que organizou uma grande campanha mundial contra a execução, considera que "este é um retrocesso enorme para os direitos humanos nos Estados Unidos, já que um homem foi condenado a partir de evidência duvidosa e executado pelo Estado", disse Salil Shetty, secretário-geral da organização. O diretor da Anistia Internacional, Harry Cox, afirmou que, em 30 anos de trabalho contra a pena de morte, ele ainda não viu uma condenação tão duvidosa.
O caso de Davis foi apresentado pela defesa como um típico cidadão negro condenado injustamente pela morte de um branco, e reabriu o debate sobre a aplicação da pena de morte nos Estados Unidos. Davis ouviu sua pena em 1991, dois anos depois do assassinato de MacPhail, em Savannah, na Geórgia.
Na época do crime, nove testemunhas acusaram Davis da autoria dos disparos, mas a arma nunca foi encontrada. Impressões digitais ou resquícios de DNA nunca foram detectados. No decorrer do processo, sete testemunhas voltaram atrás e mudaram seu depoimento – algumas chegaram a afirmar, inclusive, que foram forçadas por policiais a acusar Davis.
A execução do acusado foi adiada três vezes. Em 2008, o Supremo Tribunal havia concedido a suspensão temporária da pena e determinou uma audição no ano seguinte. No entanto, Davis não teria conseguido provar a sua inocência, disse um juiz federal à época.
Desde a reintrodução da pena de morte nos Estados Unidos, em 1976, o estado da Geórgia levou a cabo 51 execuções e apenas sete indultos foram concedidos. Davis foi a 35º pessoa executada no país neste ano. Dos 50 estados norte-americanos, 34 permitem pena de morte.
NP/dpa/afp/lusaRevisão: Roselaine Wandscheer



Quando li esta noticia tive aquele pensamento xenófebo do "só mesmo os americanos, povo mais estúpido, etc, etc... ainda bem que pertenço a esta boa cultura europeia, a este país, um dos primeiros a abolir a pena de morte, tarari, tararrá..." mas depois, já aqui, neste blog, bastou olhar para o post de 12 de Setembro para engolir em seco. Afinal, somos demasiados parecidos.... isto de ser pessoa é muito complexo.


Continuo assim envergonhada de pertencer à espécie humana.

Posso ser um et?

21 de setembro de 2011


Este país está tão deprimente que só nos resta ... a nossa auto-estima e fechar a boca para evitar compensar tanta frustração com chocolates e afins.

12 de setembro de 2011

Shame on you!

Morte ilegal de touro em Monsaraz

A população de Monsaraz, em Reguengos de Monsaraz, voltou ontem a cumprir a tradição ao matar o último touro lidado na novilhada popular, apesar de proibida pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais.
CM, 11 Setembro 2011




Que raio de povo somos nós? Que cultura é esta? Que povo é este? Onde homens (?) amarram um bicho a uma parede o cobrem com um pano e o matam.

Ó "valentes" senhores aí dessas terras, querem mesmo ser homens e matar um toiro, pois muito bem, sejam valentes: um toiro em pontas, uma praça aberta, uma luta verdadeira e que vença o melhor.

Agora assim? É bárbaro e revoltante, seus...(nem encontro adjectivo à altura, sob pena de ofender quem quer que se compare a estas gentes).


E as forças da ordem, não servem para nada? Assobiam para o lado e até acham graça?!

Andamos a pagar impostos para quê?

7 de setembro de 2011

O MINISTRO





















Estou seriamente preocupada com este Ministro, em apenas 9/10 semanas envelheceu quase o proporcional em anos. Deduzo assim, que o estado das contas de Estado é muito mais dramático do que lhe é permitido dizer....


Ai, ai ... eu "nova" rica (pelas contas do senhor Ministro) gostava de ajudar ... mas com tanto corte feito no salário mais os impostos que se anunciam já não tenho margem de manobra.


Sobra o conselho de o senhor descansar uns dias, eu não digo num SPA, que a vida não está para isso, mas fique em casa a ver o Goucha, a Júlia e a Fátima ... (nada de ler dossiers e atender telefonemas da troika) e para os papos nos olhos umas rodelas de pepino ajudam a descongestionar, e não é caro ...

30 de agosto de 2011

"Os Dias do Avesso"

A crónica de hoje da Isabel Stilwell e do Eduardo Sá poder-se-ia ter chamado "nomes do avesso". E eu, que tenho um nome assim, do avesso, tive uma imensa vontade de entrar naquele estúdio e juntar-me à conversa. O meu sobrenome, o que uso em toda a parte, o que me caracteriza pessoal, social e profissionalmente, não é de família, foi escolhido, composto e adoptado por mim, de entre os apelidos do meu primeiro marido, ainda que não fosse (deliberadamente?) o apelido que ele utilizava.

O acto de adoptar o apelido dos cônjuges, tem certamente múltiplas motivações, desde afirmação social a puro amor. O meu teve sobretudo que ver com o facto de me sentir órfã de um sobrenome de família. Desde criança sentia/sabia, que não podia usar, para não magoar os que amava, o apelido de um ausente afectivo. Assim, passei toda a minha infãncia e adolescência em busca de um outro sobrenome que para além do materno me completasse o “nome todo”, pois isto de ter (usar) só um, que não era o último, era mais um fardo que tinha que carregar e que me distinguia dos meus amigos e colegas. Muitas vezes pedi ao meu padrasto para me adoptar para puder usar o seu apelido, aquele que era comum à nossa família, pedido sempre recusado porque eu não era, objectivamente, órfã.

Quando me apaixonei perdidamente, tive a sorte de um dos sobrenomes do meu futuro marido ter para mim um significado simbólico/romântico: um personagem de um dos meus autores favoritos partilhava o mesmo apelido.

E assim, aquando do matrimónio (que não foi sagrado, porque só foi civil) adoptei aquele apelido (que para espanto da senhora conservadora não correspondia ao último sobrenome do noivo) que liguei com um “de” ao meu sobrenome materno, e ficou bem.

Depois do divórcio quis mantê-lo: não queria perder a minha identidade, não queria, voltando ao nome de solteira, fazer “concorrência” a mim própria no campo profissional, não queria contar a todo o "planeta" que me tinha divorciado. Para tal, tive que formal e legalmente solicitar autorização, ao suposto dono daquele nome, que era já meu por direito de uso e identidade, para com ele permanecer. O meu ex-marido, felizmente, foi magnânime e concedeu sem qualquer constrangimento a autorização para eu manter aquele sobrenome que ele nem reconhecia como seu.

E hoje sou este sobrenome e não me consigo imaginar com qualquer outro.
E ainda que me tenha voltado a casar não voltei a mexer no meu nome.
Jamais mexerei.

Agosto




Podemos não gostar dele.


Podemos acusa-lo de muito: mentiroso; traidor; desleal; falso; frustrante; inconveniente; egocêntrico. Mas nunca de incoerente, não isso não, ele termina exactamente como começou: com chuva.

26 de agosto de 2011

Eu, Xanuca B. me confesso!



Tenho uma adicção!

Estou em desespero de carência!
Apresento todos os sintomas descritos na literatura científica.

Por isso, e porque a primeira semana de abstinência é a mais difícil de ultrapassar, preciso de uma praia (com espreguiçadeiras), já!

Pronto, também pode ser uma piscina...

23 de agosto de 2011

Morri de .... SPF agudo!

Sente cansaço, sonolência, falta de apetite, pro­blemas de concentração, irritabilidade e insónias?


Sim, Sim, Sim!


São apenas alguns dos sintomas identificados pela Sociedade Espanhola de Medicina da Família e Comunitária (SEMFC), associados à síndrome pós-férias, que nesta altura do ano afecta muitas pessoas. Trata-se de uma situação indutora de stress e não de uma doença. ‘Todo o ser humano sofre da síndrome pós-férias, que no fundo é uma versão mais alargada da depressão de Domingo à noite, ou seja, da sensação mais ou menos desagradável de termos de voltar ao trabalho após um período de descan­so”, explica a psicoterapeuta Madalena Lobo. Esta é uma situação gerada pela alteração de ritmos biológicos, nomea­damente do ponto de vista do sono. “O stress prende-se basicamente com uma adaptação por parte do nosso organismo, seja ela boa ou má. Há muitas pessoas que quando entram de férias adoecem, porque demoram a adaptar-se ao novo ritmo fisiológico”, explica Madalena Lobo. Quando depois de um período de pausa e de descontracção, as pessoas se vêem obrigadas a regressar à sua rotina laboral que a maior parte das vezes está associada a uma série de outras rotinas, é natural que isso desencadeie um estado de ansiedade.

“Durante as férias as pes­soas aproveitam para se desligarem dos problemas do trabalho e do quotidiano, mas à medida que o tempo de recomeçar se aproxima, é evidente que a ansiedade aumenta, principalmente quando os pro­blemas não ficaram resolvidos, mas ape­nas adiados”, adianta a actual presidente da Associação Portuguesa de Psicoterapia Centrada na Pessoa e de Counselting, Odete Nunes. “Para tornar o regresso ao trabalho menos penoso é importante que as pessoas aproveitem algum tempo das suas férias para descansar física e psicolo­gicamente. Não há receitas milagrosas e universais em relação a este assunto, mas se as pessoas conseguirem encontrar um equilíbrio entre a actividade e o repouso, recarregam muito melhor as baterias e en­frentam de uma maneira bem mais tran­quila o momento de regressar ao traba­lho”, salienta a também Directora-adjunta do Departamento de Psicologia e Sociolo­gia (DPS) da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL). A adaptação ao regresso ao trabalho é tanto mais complicada, quanto maior for o período de férias, por isso, defende Madalena Lobo, é extremamente importante que a adaptação seja feita de uma forma progressiva. “Para comba­termos a síndrome pós-férias devemos começar por perceber que quanto maior for o fosso entre o momento presente e o momento futuro, pior é a adaptação, portanto, comem que se passe de um momento para o outro de uma forma o mais suave possível”, aconselha a psicote­rapeuta. “Se em férias a pessoa está habi­tuada a levantar-se por volta das 10 horas da manhã e em tempo laboral por volta das 7h30m, o ideal é que uns dias antes de terminar as férias comece progressi­vamente a levantar-se mais cedo, sendo que também deve começar a deitar-se mais cedo, para desta forma fazer uma abordagem gradual à exigência que vai fazer ao seu organismo quando começar a trabalhar”. É ainda importante come­çar a estruturar mentalmente as rotinas, arrumando e planeando algumas coisas, aproximando-se daquilo que vai ser o seu ritmo diário. Esta síndrome, no entanto, não dura muito tempo. Regra geral não se prolonga por mais do que duas semanas, sendo ultrapassada naturalmente e sem recurso a ajuda especializada, contudo, se os sintomas persistirem após este período é aconselhável consultar um médico, para despistar outras patologias.



Afinal, não morri! Dentro de duas semanas estarei ... menos mal!

Regresso




Voltei. Com vontade de partir...

22 de julho de 2011

E vamos de férias...



e vamos ser felizes, um mês inteirinho!

21 de julho de 2011

O produto nacional é bom!

Informo que os bonés produzidos pela empresa MSA Portugal são de belíssima qualidade. Aguentam ser "esterilizados" numa panela de água a ferver, pelo menos, 3 minutos e permanecem bonés! Fantástico. Só a estampagem sofreu uns ligeiros danos (de somenos importância).

Mãe Sherloka

Eu não sou rapariga (gaja, pronto!) de ter um problema e não investigar a sua causa. O puto está com o cabelo curto, curtíssimo, preparado para meses de praia e piscina. Durante o ano lectivo, até usou o cabelo bem comprido e os avisos da escola sobre os parasitas foram chegando, chegando, mas nunca aconteceu absolutamente nada.
Então porquê agora?


O que é que acontece de diferente?


Fiz um interrogatório cerrado ao puto ao melhor estilo “Lie to Me” e eis que se faz luz : “OS BONÉS”.


Os ditos, disponibilizados pelo colégio, são recolhidos e empilhados, no fim do dia, pela monitora. Falo com ela, quero que o boné do puto venha para casa todos os dias. Mas, não pode ser! “Normas do colégio” exigem que fiquem com ela porque os meninos depois não os trazem e não podem andar na praia e no campo, e nos museus, e nos jardins, com a cabeça (com piolhos) ao sol. Uso a minha melhor e mais simpática argumentação, com uma miúda de 16 ou 17 anos, que fica histérica e preocupadissíma com o seu próprio cabelo, e nada! Começo a ser mais assertiva e a ficar irritada (as regras parvas do são, porque são, levam-me ao céu!!!) Meto o director do 1º ciclo ao barulho!!! Começo mesmo a ficar irritada com a conversa que esta situação é normal, acontece todos os anos, trá, lá . . . pois, pois, mas o filho é meu e eu não gosto de parasita de espécie nenhuma !!! BOM, depois de muita argumentação foi possível negociar outro boné, um fica com a monitora para cumprir “as regras” e o outro vem para casa todos os dias para ser lavado.!! Vamos ver...

Também comprei este!




Após a aplicação do produto assassino este pente supostamente dá muito jeito para limpar os defuntos.

E até trás lupa incorporada para ajudar as mães que já passaram os 40 ! :)

Confesso que a mim não me serviu de muito, pois como nunca tinha visto os temiveís parasitas não sabia bem o que procurar .... :)

My Hero!









"Paranix mousse", o meu novo herói!

Aplica-se durante 10 minutos, não tem insecticidas, e é vê-los cair... YES!!!
( e nem cheira mal...)

20 de julho de 2011

S.O.S.


Socorro!!!! Este blog, pela primeira vez na sua vida, luta ferozmente com piolhos!

O puto anda por fora de casa desde os 6 meses, creche, jardim de infância, colégio e agora em pleno ATL reparo numas coisinhas a brilhar no seu cabelo e ... não, não é areia da praia !!!! NÃO É AREIA DA PRAIA !!!!!(fanico de mãe!!!).
Lá fomos a correr para a parafarmácia, comprei produtos para toda a família, porque temos a mania de andar todos embrulhados uns nos outros, e uns pentes metálicos para limpar a bicheza assassinada (sem dó nem piedade)!!! Mil recomendações ao puto, no que diz respeito ao seu boné e às cabeças dos outros meninos e que mais fazer ? .... só fé ?


Aceito sugestões!


Nota: gostei muito da bula do produto de tratamento começar por "não entre em pânico".

BOLAS, EU ESTOU EM PÂNICO!!!!

19 de julho de 2011

I WANT MY SUMMER!

INSTALLING SUMMER.....
███████████████░░░░░░░░░░░░░░ 44% DONE.
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Please try again.

15 de julho de 2011

Metade

Que a força do medo que eu tenho,
não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo o que acredito
não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio…
Que a música que eu ouço ao longe,
seja linda, ainda que triste…
Que a mulher que eu amo
seja para sempre amada
mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida,
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece
e nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas,
como a única coisa que resta
a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz
que eu mereço.
E que essa tensão
que me corrói por dentro
seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso,
mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo
se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto,
um doce sorriso,
que me lembro ter dado na infância.
Porque metade de mim
é a lembrança do que fui,
a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso
mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio
me fale cada vez mais.
Porque metade de mim
é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta,
mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade
para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor,
e a outra metade…também.

julho 5, 2007 in Ferreira Gullar

14 de julho de 2011

Vontade!



Este tem de ser o meu lema!



(este post é um recado para mim!)

6 de julho de 2011

Melancolia




Há dias em que o passado me revolve a vida.


Há noites em que não me deixa, sequer, dormir.


Há momentos em que não me deixa, mesmo, viver.






Como eu gostava de ser uma sobrevivente.


27 de junho de 2011

e Junho chega ao fim...

O calor assola o país, as praias rebentam de “adoradores do sol”, os nomes dos novos Secretários de Estado vão caindo a conta gotas, a rapaziada do peso pesado continua a perder peso [e a chorar e a discutir], miúdos estabanados espetam-se com BMW pelas estradas deste país, a cidade começa a cheirar a fogo.

Ainda se vai às sardinhas e aos arrraias… e nós ficámos em casa [durante o dia, porque as noites pedem esplanadas]… a transformar o quarto do nosso filho “no quarto mais giro do universo”.

Doem-me todos os músculos [alguns que eu nem sabia que tinha], estou coberta de nódoas negras, tenho os joelhos pisados, mas…. os olhos dele a brilhar e os beijos e abraços compensaram tudo, tudo…

19 de junho de 2011

30 anos [?]



18 de Junho, 18 de Junho, 18 de Junho.


A data de hoje, não me saía da cabeça.


Soavam sininhos! Seria o aniversário de alguém? Não.



E o 18 de Junho voltava a impor-se.... e eis que me lembro, em plena Avenida da Liberdade transformada em Quinta: 18 de Junho de 1981, o meu primeiro beijo de língua, o meu primeiro namorado, a minha primeira e avassaladora paixão.



E passaram 30 anos!



[Eu sempre fui muito precoce!]

18 de junho de 2011

José



Um ano depois sinto [emocionada] que mais do que O ESCRITOR MAIOR, partiu o homem que não teve medo de mostrar, aos outros homens, como amava desesperadamente a sua própria mulher.

Lindo.




17 de junho de 2011

Coisas de Gaja




Não sei se é de ser sexta-feira, mas inunda-me uma vontade imperiosa de entrar num cabeleireiro e gritar: "Ponha-me loira, completamente loira, até ao mais profundo do meu ser". [Para depois poder viver com tudo, tudo, o que esse estereótipo permite].


Será que seria mais feliz?

15 de junho de 2011

No Zoo (antecipando o novo Governo)





Não gosto de engolir batráquios, aliás não gosto de batráquios. E sinto que vem lá bomba.

Sou profundamente escorpiónica, o que (para os mais cépticos nestas coisas esotéricas) significa que sou profundamente intuitiva. A primeira impressão sobre uma pessoa, raramente (ou nunca) é diversa daquilo que se vem a demonstrar ao longo do tempo.


Olho, tiro as medidas, apanho a essência. Gosto, não gosto, desconfio, duvido. Enfim… a primeira foto é o retrato fiel, profundo e visceral da pessoa que tenho à minha frente.



Na política a coisa é mais difícil: eles são (profissionalmente) polidos, trabalhados, mascarados, maquilhados, mas a essência, aquela do fundo dos olhos, está lá.




Bom, depois dos meus auto-elogios à minha capacidade de apreciação dos outros, centremo-nos na matéria deste post: não gosto do Dr. Fernando Nobre.



Não confio nele desde o primeiro instante, é falso, tem o olhar da sobranceria, do delírio de poder, de profunda necessidade de afirmação pessoal, é qualquer coisa quase animalesca: quer ser a qualquer custo um "macho alpha" mas mascara-se de um humilde e bom cordeirinho para lá chegar. Ser presidente da sua Organização já não lhe chega, as missões humanitárias já não o preenchem (e isto é muito estranho: o que pode ser emocionalmente mais gratificante para um médico (emocionalmente saudável) que cumprir in extremis a sua missão, salvar a vida de outros? Existirá desafio maior, mais gratificante, mais desafiador que este? Quase enfrentar Deus? Mas ele quer a luz dos holofotes, o conforto dos gabinetes, o prestígio que acha que lhe é devido.



Quando o PSD o aceitou como cabeça de lista por Lisboa, suspirei de desespero, mas ...quando vi que o negociado era a Presidência da Assembleia da República, suspirei de alivio, menos mal! Por mais prestigio que o cargo possa ter (?), o conteúdo parece-me inócuo, estilo prateleira dourada, afinal só se ia sentar no lugar mais alto da tribuna e dar ordem de fala aos senhores deputados, contar minutos, repreender os mais atrevidos, qual mestre escola dos de antigamente (daí não poderia advir grande mal). Já agora será o presidente que também manda tocar aquela campainha irritante para o inicio das sessões?


Mas parece que a malta do PP, (espertos que nem ratos), não o querem lá, e então o senhor vai ter de ser … ministeriável. E aí a porca troce o rabo… ai torce, torce, porque qualquer das soluções que se anuncia na comunicação social será sempre desastrosa.



E tal ( a ser verdade) será fatal, neste país e neste governo onde existe "margem 0" para cometer erros! Não serei uma “velha do Restelo”, mas sei, e não é preciso ser muito intuitiva, mas apenas medianamente inteligente, para saber que a coisa não vai correr nada bem!


Qualquer que seja o Ministério vão por um elefante numa loja de cristais.

9 de junho de 2011

6 de junho de 2011

O amanhã ...começa hoje




Acreditei e acredito que mesmo com a troika o amanhã pode ser melhor...

1 de junho de 2011

A minha criança

Hoje, como todos os dias, acordei-o com beijos e cócegas. Hoje, como todos os dias, ralhei para ele se despachar depressa. Hoje, como todos os dias, despedi-me com beijos e abraços e o nosso: “vou ter saudades tuas durante todo o dia”. Hoje, como todos os dias, disse-me o pai, ficou com um sorriso de orelha a orelha no seu “melhor colégio do mundo!”.

Sou feliz, porque ele é feliz, todos os dias.

E fico orgulhosíssima quando as outras pessoas, nomeadamente a professora, as auxiliares ou as outras mães, reparam e me dizem “o seu filho tem sempre um ar tão alegre, um sorriso na cara, é tão simpático, vê-se que é uma criança feliz.”
E o meu coração bate mais depressa e eu expludo de contentamento, cá por dentro, porque eu e o pai lhe conseguimos dar na infância a felicidade que não tivemos.

Que bom!

31 de maio de 2011

JUNHO

Amanhã começa o meu mês favorito!


Chega a praia e as sardinhas e os caracóis e a sangria. Começam as tardes longas nas esplanadas e jardins desta cidade "maravilhosa", desfila a marcha do meu bairro, inauguram os jantares no meu terraço e as tertúlias com os amigos.


Acaba a hibernação!

25 de maio de 2011

Fui só eu que vi?



Fui só eu que vi o pai Cristiano Ronaldo colocar o seu filho num carro ao colo da sua namorada e a criança ser transportada daquele modo? A família não terá dinheiro para uma cadeira de segurança? Não existe legislação que protege as crianças de serem transportadas daquele modo? Os VIP não estão sujeitos à legislação? Os VIP estão-se borrifando para a segurança dos seus filhos? Será porque os compram?


E se toda a comunicação social falou das primeiras fotos da criança ao colo do papá ninguém comentou que aquela poderia ter sido a sua última viagem...


Estas coisas irritam-me! Irritam-me mesmo!!!


A grande chatice é que os VIP servem de exemplo a muita gente...

24 de maio de 2011

23 de maio de 2011

Direito de Antena

Aquele tempo de antena do CDS-PP, de ontem, era mesmo a sério?

Hum... tão modernaço, tão minimalista... que estranho!

20 de maio de 2011

SK

Chegou por correio electrónico, é de um anónimo (?) mas não deixo de achar que é verdade.


Por isso, aqui fica:


"Assunto: Se o Strauss Khan tivesse tentado violar uma empregada de hotel portuguesa



Se o Strauss Khan tivesse tentado violar uma empregada de hotel portuguesa, a empregada dificilmente faria queixa, com medo de represálias, designadamente de ser despedida.
Se a empregada fosse destemida, estivesse farta do emprego e fizesse queixa na polícia, o mais provável é que o polícia lhe dissesse para ter juízo e não se meter com trutas e ela desistia da queixa.
Se o polícia fosse chanfrado e/ou completamente inexperiente e desse seguimento à queixa, o mais provável é que Strauss Khan já estivesse a meio caminho de Paris quando a polícia chegasse ao aeroporto para o interpelar.
Se, por um bambúrrio de sorte, a polícia o conseguisse prender antes de ele sair do país, o mais provável seria ele ser ouvido por um magistrado que lhe fixava termo de identidade e residência, sendo que ele, na primeira oportunidade, punha-se a milhas porque tem mais que fazer do que aturar juízes atacados por excessos de zelo.
Se, por alguma razão inexplicável, o velho Khan ficasse em prisão preventiva:
1. No dia seguinte o Público traria um artigo do Dr. Mário Soares verberando a sede de protagonismo de alguns senhores magistrados que não hesitam perante nada para dar nas vistas.
2. Marinho Pinto desdobrar-se-ia perante diversas estações de televisão clamando que os juízes declararam guerra aos políticos e agora já prendem quem nos dá o pãozinho com manteiga, in casu, qualquer coisa como 78 mil milhões de euros que o maluco do juiz está a pôr em perigo; é pior do que nos tempos da PIDE.
3. O ministro da justiça diria que não compreende como é que um homem acima de qualquer suspeita é preso por um juiz português apenas com base num depoimento de uma pessoa, mas que irá pedir ao Conselho Superior da Magistratura para instaurar um inquérito no sentido de se apurarem responsabilidades, designadamente disciplinares.
4. Os chefes dos grupos parlamentares do PS e PSD dariam conferências de imprensa em que a nota dominante seria a de que é muito complicado viver num país em que os senhores juízes pensam que são governo e parlamento, não sabendo fazer a distinção que se impõe na óptica da separação dos poderes (o CDS, o BE e o PCP não diriam nada, alegando que há que respeitar o segredo de justiça, mas nas entrelinhas e em "off" deixariam escapar que é incrível o estado de completa roda livre a que a magistratura chegou).
5. As várias Tvs fariam alguns inquéritos de rua em que alguns populares apareceriam dizendo que a “estúpida da preta” (não esquecer que a empregada vítima de tentativa de violação é negra) está mas é a ver se saca "algum" ao Strauss Khan, que toda a gente sabe que é milionário.
6. A presidência do conselho de ministros faria sair uma nota oficiosa indicando que mais uma vez se prova que se a oposição não tivesse irresponsavelmente inviabilizado o PEC IV, a reorganização judiciária já estaria em marcha, impossibilitando os protagonismos dos senhores juízes demasiado cheios de si próprios.



Azar dos azares: Strauss Khan não tentou violar nenhuma negra em Lisboa – fê-lo em Nova Iorque.
Por isso ficou em prisão preventiva, tendo a juiz recusado a sua oferta de prestação de caução no valor de 1 milhão de dólares.

Moral da história: em países em que a justiça é mesmo a sério, convém não pisar o risco; nos outros, é o que se quiser, à fartazana."

19 de maio de 2011

[Velha] Democracia

Eu ontem, comecei por ver o debate dos partidos sem representação parlamentar, mas o disparate era tanto, tanto, que desisti e me convenci que era tudo encenado como no "Último a Sair". Afinal podia ser uma nova moda da RTP para aumentar as audiências!
Afinal parece que quis ser a sério, embora não tenha conseguido!

15 de maio de 2011

A minha TV




Mudei-me definitivamente para o travel&living, não há nada mais relaxante que ver noivas a escolher vestidos, casamentos surreais , bolos disparatadamente imensos, tatuagens e gente feliz...



Qualquer outro canal, neste momento, é demasiado deprimente para mim!

11 de maio de 2011

“O que os Finlandeses precisam de saber sobre nós”

Circula na net, e até já teve honras nos noticiários da noite, um vídeo “O que os Finlandeses precisam de saber sobre nós”.


Este vídeo demonstra bem quem somos, mas no nosso pior.


Mostra como funcionamos [subliminarmente] nesta coisa dos amigalhaços e dos favorezinhos, a mensagem geral é: “eu ajudei-te agora tu fazes o favor de me ajudar” na muito nacional prática da cunha e do amiguismo, seguindo o luso ditado “uma mão lava a outra e as duas lavam a cara”.


Isto é triste, comezinho, para não dizer indelicado! Quando se ajuda é suposto que se faça desinteressadamente e é muito deselegante atirar à cara do ajudado aquilo que se lhe fez, e muito menos pedir o seu estorno.


Por outro lado, uma coisa é ajudar quem foi assolado por uma guerra, uma catástrofe natural, algo que não se escolheu e que não se pode controlar, outra é pedir ajuda porque se andou a gastar mais do que se tinha.


Importava mudar de carro de dois em dois anos, Cancun em TI (em regime tudo incluído) era [e é] o destino de férias ideal, três telemóveis eram [e são] essenciais para se estar contactável em todos os operadores, para além de comprar o apartamento da cidade não se podia viver sem comprar uma casinha de fim-de-semana na praia, mais um barquinho para as voltas no rio ou na barragem.


Paralelamente, conseguimos transformar fundos comunitários para o desenvolvimento em montes alentejanos e piscinas e a juntar ao ramalhete escolhemos (salva seja!!! que não tenho nada com isso) uns incompetentes para nos governar.

Face ao que somos, temos que reconhecer que o princípio mais aceitável até é o que nós usamos no nosso dia-a-dia quando um pobre se nos dirige a pedir: se for comida, com mais ou menos vontade, até lha podemos pagar, mas se nos vem pedir dinheiro para drogas ou tabaco então dizemos-lhe que vá ali dar uma voltinha que a vida está má e que não se alimentam vícios.


Ora, parece-me a mim que os Finlandeses acham justamente que nós estamos a pedir dinheiro para alimentar os nossos pequenos grandes vícios, ou pelo menos para pagar os que tivemos durante os últimos anos, e eu cá, em consciência, também não emprestava!

10 de maio de 2011

Democracia em Portugal?: O Quarto Poder - PIG

Democracia em Portugal?: O Quarto Poder - PIG: "Por Manuela Moura Guedes Imagine que vai para fora e dá dinheiro a alguém para tomar conta da sua casa e fazer a gestão da sua vida. Imagi..."

9 de maio de 2011

Efeitos secundários

Eu não sei se isto está a dar ao putos todos?!

Mas o meu, assim que começa o Peso Pesado, para além de arremelgar os olhos e repetir "coitados, coitados", é inundado por uma energia sem fim : começa a correr que nem um doido à volta dos sofás, dá cambalhotas, faz tesouras, salta para o meu "step", e jura, em altos berros, que jamais será gordo!


Dado estes efeitos secundários seria pedir muito à produção para mostrar os concorrentes a comer "religiosamente" sopa?

6 de maio de 2011

Os filhos




“When the royal family deprived Diana of her HRH (Her Royal Highness) title, following her divorce from Prince Charles in 1996, William, aged 14, is reported to have said: ‘Don’t worry, Mummy, I will give it back to you when I am king.’” — Daily Gazette


(tenho cá para mim que o meu filho faria o mesmo!)


5 de maio de 2011

Vencida pelo Cansaço




Rodopio incessantemente o meu velho globo terrestre em busca de um país para onde possa emigrar.
Aceito sugestões!

2 de maio de 2011

Reality show à portuguesa





Eu já sabia que a coisa não ia correr bem.



Habituada a ver os formatos originais dos programas, a coisa em versão nacional dá sempre vontade de morrer de vergonha.


Foi assim com o “nosso” “Project Runway”, que fazia chorar as pedras da calçada de tão, tão, mau e tão, tão, tão pobrezinho desde a desastrada da apresentadora que não se entendia com o teleponto nem com as câmaras, ao júri inenarrável, aos concorrentes inqualificáveis.

E agora, promete ser assim com o “Biggest Loser”, o nacionalíssimo Peso Pesado.

Espreitei ontem, e embora a Júlia se tenha mantido num registo muito sóbrio (não guinchou!), muito coladinho ao da Alison, já os treinadores nacionais, que estão a milhas da Jillian e do Bob, não auguram nada de bom. Mas mau, mesmo muito mau, foi a “invenção” de um senhor comando, um cromo tuga do melhor, ou do pior, como se queira.


Tremo só de pensar o que a RTP irá fazer com o “meu” favorito: o “MasterChef”, porque já ouvi uns zunzuns sobre os chef’s que o vão apresentar e não se augura, mais uma vez, nada de bom.

Sabem que mais, se fosse os tipos que criam estes programas não vendia nem uma migalhinha de nada para qualquer uma das estações nacionais (ou então incluía umas cláusulas que impedissem a adulteração dos produtos e exigia níveis mínimos de qualidade) porque há um não sei quê de “criatividade” lusa que consegue abandalhar sempre tudo! Arre!