31 de dezembro de 2009

29 de dezembro de 2009

Pergunta de Natal

Temos mesmo que gostar de toda a gente da família no Natal?

27 de dezembro de 2009

Pensamento de Natal

Consigo (racionalmente) compreender a importância das campanhas do Ministério da Saúde que divulgam os sintomas mais comuns de doenças súbitas.

Mas será que alguém se preocupa com os hipocondríacos?

23 de dezembro de 2009

Inquiteação

Estes dias são tremendos.

Hoje acordei com um aperto no peito, perdida entre o tudo que tenho de fazer e o desejo de perfeição absoluta. Racionalmente, são incompatíveis. Emocionalmente, vou dar o meu melhor, ainda que sabendo da estupidez destes comportamentos.

21 de dezembro de 2009

O carro do Pai Natal



Neste Natal não houve compras. Nos nossos aniversários, em meados de Novembro (eu) e princípio de Dezembro (ele), só houve presentes simbólicos. Porque o carro novo, diligentemente encomendado em Setembro, chegaria em dia de Reis. E isto de quem se põe a trocar de carro, exige contenção e juizinho, sendo que o montante a investir cobrirá os presentes de todas as quadras festivas anuais (e dos próximos anos, aliás). Pois bem, chegaram más novas do concessionário, não há data de entrega, dias depois, novas novas, será em Abril, mas certo, certo: talvez um dia destes.

Perco a tramontana, esbracejo, bufo, grito ais e chiliques: isto não fica assim, então demora o mesmo tempo a chegar um carro que a parir um filho? Então vou já escolher outro! E parari parará! Para chegar à conclusão que não há amor como o primeiro, é mesmo aquele o carro que quero!!!!

Mas também não sou miúda de ficar calada. Espero, vou esperar, mas reclamo! E lá foi mail para a sede da marca, e lá me começaram a telefonar, que lalalá, que a produção parou para renovarem o modelo, que lamentavam muito, que …..mais isto e mais aquilo. E eu, que pois sim, mas como era, se já tinha vendido o meu e em Janeiro tinha que o entregar ( mentirinha!!!!). Pois lamentavam muito, pois não podiam fazer nada … pois….

Esta semana, chegou por Feed Ex caixa lustrosa, com laçarote e tudo. Trazia um belo pedido de desculpas, assinado pelo presidente da coisa, os catálogos de como vai passar a ser o nosso bebé e um pequeno carrinho da marca, igualzinho ao encomendado, que fez as delícias da cria lá de casa. O meu coração derreteu-se, não sei se da quadra, mas estas atenções, às quais não estamos habituados neste país de gente amarga e malcriada, caíram muito bem aqui à miúda. Viva o marketing! E assim, de repente fiz as pazes com eles e vou esperar que eles façam lá o carro com tranquilidade e amor enquanto eu e o puto vamos brincando com a nossa versão bebé.

Mas, não resisti e liguei para o pobre do vendedor do concessionário, (que nem sei como ainda atende o telefone quando vê o meu nº), a dizer que já me tinham entregue o carro! Nem queria acreditar! Quando por fim, lá lhe disse que era uma miniatura das verdadeirinhas, da própria da marca, ainda pior ficou, ouviu ficar roxo d’inveja do lado de lá da linha… é que ele que trabalha há mais de 10 anos na marca nunca lhes viu a cor. Oh, que peninha! Azar, azarucho. Mas porque cá no fundo até sou boa rapariga, fui solidária e sugeri que reclamasse qualquer coisita…assim, talvez ele consiga um….

16 de dezembro de 2009

A minha irmã


A minha irmã é filha única, como eu.

Encontrámo-nos há 25 anos atrás num dia radioso de Outubro.

Escolhemo-nos.

E somos irmãs deste então.


Não sei como é ter uma irmã biológica, mas não deve ser diferente deste afecto que nos une, desta cumplicidade feroz e da confiança inabalável que nos alia.


A minha irmã [sabe que] é a única pessoa a quem confiaria (face a uma impossibilidade dramática [lagarto, lagarto, lagarto!]) o meu bem mais precioso: o meu único filho!



A minha irmã agora vive do outro lado do mundo, mas está quase a chegar para passarmos o natal em família.


4 de dezembro de 2009

O livro

Comprei-o ? ou terá sido um presente? em final de 2003 e li-o.
Mas porque demasiado egocentrada naquele aquário que transportava no abdómen e naquele ser que vivia nas minhas entranhas, não fez eco em mim.
Agora, seis anos depois, em mais uma das incursões na minha (modesta) biblioteca, dei com ele e reli-o. E descobri um autor, e descobri-me a mim, e descobri como gostava de um dia escrever, de manipular as palavras na exacta direcção dos afectos, de estruturar um argumento, de fotografar uma relação, e de pensar nas minhas relações e nas verdades e nas mentiras que as sustenta(ra)m. E apetecia-me transcrever o livro todo para o "(im)perfeitos amores". Basta abrir numa página qualquer (como acabo de fazer) e encontrar, coisas como isto:
"...O mais difícil do casal é que há sempre algum momento em que se tem de voltar para casa quando não se tem vontade. Não se pode estar a fugir constantemente. Existe um momento no qual tem de se bater à porta ou simplesmente entrar nesse lugar onde se vai construindo a golpes de martelo não se sabe se um colarzinho de ferro bonito se umas cadeias que prendem às paredes da casa conjugal. Bet ouve os barulhos íntimos do prédio, o barulho do elevador que pára no andar, o rodar das chaves na fechadura. «O que é que aconteceu, Alf? Como é que chegas tão atrasado?»E ele, escorregando sobre a evidência, no limite entre os ciúmes e a falsidade, entre a consciência pesada por ter estado a beber copos com o inimigo e a suspeita de estar a dormir com a sua inimiga, deixa-se levar e diz: «Já sabes. A reunião de trabalho, talvez haja novidades ...»."...
( 0 livro foi galardoado em 2002 com o Prémio 23 d' Abril, em Espanha, o país do autor)

3 de dezembro de 2009

Porque hoje é dia de reflexão...




Pena que o logo seja o do Brasil e não o nacional, não o encontro, será que alguem se lembrou de o fazer?

Porque eles e elas também fazem parte da minha (nossa) vida...

28 de novembro de 2009

Obrigada José

Não gosto de frio, nem de chuva, nem de dias pequenos.
Diariamente reclamo, maldigo estes dias, pelas saudades que sinto do verão, do calor, das noites longas e da areia nos pés.

Só me concilio com o inverno, nas tardes de fim-de-semana, onde uma manta me aquece como o sol, o sofá se torna na melhor esperguiçadeira de uma praia tropical e um livro me leva para outras dimensões. Hoje, ignorei os afazeres e tive uma dessas tardes sublimes, na companhia fascinante de Caim, o homem que fala de nós, da nossa pequenez e da nossa ignorante fuga aos afectos mais puros.



Obrigada José, por esta tarde.

24 de novembro de 2009

O Porto

Que raio de hotel é este que não tem a SIC Mulher!!! E agora como é que adormeço sem ver a Tyra e o seu america's next top model, ou sem a milionésima repetição de um querido mudei a casa?Como?

Quero voltar para casa, já!

22 de novembro de 2009

18.11


O bolo.
Eu sei, eu sei, é muito foleiro! Foi o puto que o escolheu!
Mas era, tãoooo bommm!!!!

19 de novembro de 2009

18.11

Hoje o dia foi meu.
Todinho meu.
E agora, ano novo. E será que vem aí vida nova?

17 de novembro de 2009

A Lista

Pedem-me a lista.
Há dias que penso nisso: "O que é que quero no meu aniversário?"
Mas tudo o que realmente quero não é materialmente oferecível por amigos dedicados.
O que eu quero ou não tem preço, ou é tão ilusoriamente caro que ninguém me poderia oferecer.

Já não peço botas, perfumes, casacos, carteiras, livros, cd’s, bijutaria, ou mesmo aquelas peças de joalharia pelas quais me apaixono. Felizmente (vantagens da idade) já estou numa altura da vida em que as compro quando preciso ou me apetece.

O que eu queria, era viver todo o ano ao sol, numas férias sem fim, de bikini vestido e havaiana no pé, a vê-lo correr para as ondas de prancha na mão, e namorar com o pai dele ao pôr do sol a debicar mariscos entre beijos.

O que eu queria mesmo, era que os olhos dele nunca brilhassem de febre, nem o seu peito pequenino se curvasse de tosse.

O que eu queria mesmo, mesmo, mesmo, era ser capaz de descobrir o segredo de ser feliz todos os dias e viver o tempo suficiente para o ver crescer saudável e equilibrado!

13 de novembro de 2009

Os segredos...



Este tem sido o ano de todos os estudos: foi o concurso interno, é o mestrado, e agora este manual. Mas este, vou decorar "de cabo a rabo" e tentar exercicíos práticos. De todos os estudos (mesmo tendo passado no concurso) este será certamente o que me poderá trazer efectiva mais valia!

10 de novembro de 2009

Há 20 anos...

Há 20 anos inundavam-me os olhos gordas lágrimas de emoção por ver aquele muro cair.
Há 20 anos estava sozinha nesta comoção de liberdade.
Há 20 anos vivia num outro mundo, rodeada também por um muro, construído por mim, sustentado em equívocos meus, sobre uma paixão devastadora, um amor eterno.
Em 9 de Novembro de 1989, faltavam justamente 9 dias para o meu primeiro casamento.

Só consegui derrubar o meu muro em 1996, em Abril, o supremo mês da liberdade. E no ano seguinte fui até às ruínas daquele muro original comemorar a minha vitória.

E que me desculpe a história, mas a emoção da minha liberdade foi mais intensa que a vivida com a queda daquela muro, que ao cair ali naquele dia, na minha televisão, certamente me sussurrou que deveria também libertar-me do meu. Mas naquele tempo eu tinha a obstinação dos 20 anos e ainda não acreditava em coincidências

9 de novembro de 2009

O puto



Ontem há tarde, na garagem, o puto começou a andar de bicicleta sem as rodinhas laterias. Parecia um rapaz crescido a fazer cabriolices na sua bike!
O pai aplaudiu, gritou, comemorou, a mim caíram-me umas lágrimas malandras: porque ele conseguiu, porque ele está a crescer (depressa demais, acho eu!), porque cada vez é mais autónomo .... porque o meu bebé é cada vez mais uma fantasia.

Raios, qualquer dia saí de casa com uma doida qualquer!

4 de novembro de 2009

31 de Outubro



Há 6 anos eles disseram-que sim, num fim de tarde chuvoso. Não trocaram alianças, ela não se vestiu de branco, ele não pôs gravata, (cada um deles já tinha cumprido anteriormente, com outros, esses chatos rituais sociais) apenas formalizaram o afecto, porque o que os uniria para a vida estava hà 4 meses dentro dela, o filho de ambos. Em noite de bruxas, certamente por elas abençoados, celebraram a sua união à beira mar com aqueles de quem gostavam e não com os que mandavam as convenções. Ainda hoje são assim: diferentes mas seguros, litigantes mas confiantes, discordantes mas inseparáveis, exactamente porque sabem que a sua relação assenta na profunda paixão pela liberdade: ficar ou partir é sempre uma escolha, com custos é certo, e porque ambos já lhes conhecem os percursos, a escolha ainda continua a ser ficar.




Nota: este post deveria ter sido publicado no sábado, mas o bloguer não ajudou...

O recado

Ontem a mensagem que não queria receber chegou agrafado ao caderno dos recados do Colégio. Já há dois meninos infectados e mais de dez sob suspeita. Fiquei parada a olhar aquelas letras tão negras, à espera da onda de medo, que não chegou, mas que rapidamente se transformou num pranto de desespero e impotência. Só me apetecia enfiar no carro e partir com ele para o isolamento da casa da montanha, enfiarmo-nos naquela bolha segura de uma aldeia deserta, qual útero materno, e ficar lá, no meio da floresta, até a coisa passar. Racionalmente sei que não é possível, a vida chama por nós: o emprego, as reuniões, os congressos, as aulas, e claro os famosos objectivos do SIADAP para superar milimetricamente. Ainda assim, hoje não o consegui mandar para o colégio, (eu sei que é apenas adiar um problema), mas não consegui enfrentar a mera hipótese da possibilidade daquela roleta russa, da qual nada se sabe objectivamente. Ontem à noite fez-se a mochila, percorremos 50 km e até sexta-feira ele vai estar no miminho seguro dos avós…para a semana logo volto a tremer, e a pôr-lhe a mão na testa de cinco em cinco minutos!

27 de outubro de 2009

Nostalgia

Cito Ruy Belo: “O Verão é a única estação”.

23 de outubro de 2009

Blasfémias literárias...

Por circunstâncias da vida hoje estou em casa.
A paciência é nula, a febre ainda aperta, e pelo nariz não entra nem sai ar... e canso-me! e a televisão cansa-me, e as polémicas abstrusas cansam-me.
Não sei se será efeito secundário de tanta medicação, mas a desinteligência, a intolerância, o bacoquismo, cansam-me imenso.
Estou exausta da polémica do Caim, que ainda não fui à livraria comprar, (mas que quero desesperadamente, porque sou fã e na minha prateleira existem todos os outros filhos do autor) e portanto sobre o qual não posso falar, ao contrário de uma série de gente que mesmo sem o ler elabora sobre a obra discursos eloquentes e pueris ...
Como estava mesmo cansada, e não tinha nada novo para ler, (não se esqueçam do meu aniversário no mês que vem!!) fui até ao escritório e tirei (como faço tantas vezes) de olhos fechados um livro da estante, para reler, para me entreter e descobrir novas leituras da mesma obra e eis que tenho em mãos "o crime do padre amaro", do unânime (?) grande Eça, e depois de 120 paginas dou comigo a pensar, como teria sido a história deste herege escritor quando publicou esta obra em 1879? Como é que escapou da fogueira? Como é que permaneceu com a nacionalidade? Terá sido espancado em alguma esquina, num ajuste de contas clerical?

Ou a sorte dele terá sido o facto de na altura não existirem pseudo-políticos comentadores literários que ninguém sabe quem são e ambicionam pelos seus minutos de fama...
Não tivera tão cansada ia procurar esta história…

15 de outubro de 2009

Procura-se


Procuro novo orientador para dissertação de mestrado.

A 4 meses de terminar, perdi o orientador original. Assim, procuro uma cópia de modo a que não me vire o trabalho do avesso.



Só comigo!

11 de outubro de 2009

Desespero!

Face aos resultados das projecções, parece que o meu estimável Costa se manterá na CML. Ora, mudo de local de trabalho? mudo o puto de colégio? ou mudo de cidade?
È que não posso estar mais 4 anos em risco de ter um enfarte em pleno Terreiro do Paço!

A vossa selecção


Ai que o raio do moços parece que hoje resolveram jogar (um bocadinho de nada, certamente)!

Ora bolas, querem ver que ainda conseguem ir ao mundial!
Raios partam isto! Já estou cheia de urticária. É que tenho mesmo alergia ao futebol em geral, e à vossa selecção em particular.

10 de outubro de 2009

A mensagem

Acabo de ver que ontem entrou uma nova mensagem no meu HTC. Era ele.
Apelava ao voto, bla, bla, bla, bla, bla e eis que leio as palavras mágicas "... se quer o Terreiro do Paço normalizado ...".
Os meus olhos ficaram ali, a brilhar de emoção com a antiga recordação de fazer de Xabregas à Lapa em 15/20 minutos (um percurso em que agora, em média, demora uma hora).
O meu voto tem de fazer sentido.
Por isso podes contar comigo.


(E se não for pedir muito, podia mandar fazer um túnel, com três faixas, por debaixo da Terreiro do Paço, para eu depois de um longo dia de trabalho poder abraçar o meu menino ainda mais cedo?)

9 de outubro de 2009

Ai Vida!

Ai, ai, ai!!!!
Tanto para dizer e eu sem tempo para escrever!

29 de setembro de 2009

O Dr. puto

Ontem, porque ninguém queria ver os noticiários, com os comentários sobre os resultados eleitorais e os comentários aos comentários aos delirantes cenários pós eleitorais, a solução foi tv desligada e tudo a brincar. O puto resolveu ser o médico e eu e o pai assumimos prontamente o lugar de doentes: um gritava que lhe doía o peito, eu desmaiava, ele corria a auscultar e medir a pressão arterial, a distribuir pensos rápidos pela camisa do pai, pela minha testa, mas os doentes eram chatos, queixavam-se de tudo e de nada e não paravam as cócegas e as gargalhadas. Ele irritado desistiu, acabou com a brincadeira, expulsou-nos do quarto e resolveu brincar ao hospital dos animais. Nós fomos arrumar a cozinha e ele ficou a brincar no quarto com os bonecos. Minutos depois grita por mim, precisava de ajuda, de uma enfermeira, porque tinha o hospital cheio e era uma emergência. Entro no quarto, a cama estava cheia de bicharada: 1 macaco, 2 ursos, 1 tigre, 1 peixe, 1 pássaro, 2 coelhos, 1 rato e sei lá mais o quê….
Grito, Dr. então o que é que tenho que fazer, o que é que eles têm?
Gripe A, responde tranquilamente o Dr., dá-lhes bem-u-rom, mas olha que eles têm que ficar de quarentena, por isso... vou dormir para a vossa cama!

28 de setembro de 2009

Continuo em reflexão...

Ou há muita gente que não vive no mesmo país que eu, ou eu não vivo no mesmo país que eles. Qualquer coisa nesta equação está errada.

26 de setembro de 2009

Silêncio por favor!


Estou a reflectir!

(e a rezar para que as sondagens sejam tão más como é costume!)

Desalinhada...mas...


24 de setembro de 2009

No dia 27, vamos todos correr com o Sócrates?



Acabo de ver as sondagens e fico preocupada. Tanto, tanto ...que me socorro das palavras e da imagem deste meu grupo do facebook.

Vá lá, toca a ajudar, no domingo, votem onde votarem (têm mais 15 alternativas) dêem uma ajudinha a esta grande corrida do senhor....para os antípodas!

23 de setembro de 2009

Sobre asfixia democrática...


...não digo nada.... porque não posso!

20 de setembro de 2009

A Campanha Eleitoral para as Legislativas

anda tão sensaborona, que nem me apetece falar dela, nem do Ricardo Costa o seu supra comentador. Venham de lá as autárquicas que a julgar por alguns cartazes devem ser bem mais divertidas!

15 de setembro de 2009

Saudades

E sou adolescente outra vez. E ainda quero ser bailarina.

E ainda faço álbuns de papel cavalinho com fotos dos ídolos recortadas das revistas.

E ainda vou ao cinema vezes sem conta ver os mesmos filmes para estudar os passos e as poses.

E nesse momento, ainda se é demasiado novo para pensar no fim.

10 de setembro de 2009

A vossa selecção


A Leitanita mandou via mail e eu não resisto... é que eu não gosto de futebol em geral, e tenho um ódio de estimação visceral à selecção pseudo-nacional!
Nota: diz-me neste instante o gajo que estão a ganhar ( ????? espero que para nada!!!!!)

4 de setembro de 2009

A luta

Hoje os rapazes não estão em casa e o comando é todo meu.
Carrego no 4 e assisto ao Jornal Nacional da TVI (face às notícias da TSF no regresso a casa a coisa prometia). E aqui estou eu, sozinha no sofá, a acompanhar o drama, a emoção, a revolta... ao vivo e a cores. Como eu os invejo. Estes jornalistas ainda não estão mortos, amorfos, mortinhos de medo, com a grande maioria dos cidadãos deste país, sobretudo a malta da administração pública. Estes ainda lutam, estrebucham, gritam, comentam, interpelam o 1º ministro, enfim fazem a festa...


Eu hoje também fiz a minha pequena festa, (sozinha e por isso pequenina), remeti ao senhor presidente do convento recurso sobre o a minha avaliação de desempenho, com a qual naturalmente discordo. A grande maioria dos meus colegas também está descontente, mas quantos irão formalmente manifestar esse desagrado?


3 de setembro de 2009

Continuo doente...

Sinto-me cada vez pior...
A descrição da síndroma diz que os sintomas passam com o tempo, mas os meus pioram! Quantos mais dias de regresso à rotina, ao convento, à cidade... pior se tornam as coisas...

QUERO FÉRIAS OUTRA VEZ! JÁ! ou saí choradeira!!!!!!!!!!!!!!

28 de agosto de 2009

Estou doente...

Desde há duas semanas (a última de férias e a primeira de trabalho) tenho insónias, assolam-me súbitas mudanças de humor, não me apetece comer nada de jeito (excepto chocolates, gelados e frutos secos), estou exausta, ansiosa, irritável, (basta que estejam dois carros à minha frente no semáforo e eu já me sinto numa fila de trânsito imensa e fico prestes a desfazer-me em lágrimas), tenho dores musculares generalizadas (a minha hipocondria até já me fez pensar numa hipotética fibromialgia), tenho dores de cabeça desde manhã e à noite chego a ter vómitos.
Estou doente, sinto-me doente de tristeza...
Pesquiso na net e descubro que os sintomas coincidem com o já estudado síndrome pós-férias que por esta altura do ano afecta cerca de 35% da população activa. Mas há grupos que são mais afectados do que os outros: as mulheres trabalhadoras com menos de 45 anos ( tal qual moi!!!). Aparentemente as mulheres têm mais dificuldade em regressar à rotina porque isso implica conciliar, de novo, as responsabilidades familiares e laborais. Quanto ao facto de estes problemas afectarem mais os trabalhadores com menos de 45 anos, isso acontece, porque é nesta idade que as pessoas têm mais expectativas sobre o tempo de lazer. Por isso, o regresso ao trabalho é mais doloroso. (E não sabem eles o quão doloroso é regressar ao meu em especial!!!)
Apesar de tudo, parece que o sofrimento não dura muito. Regra geral, a síndrome pós-férias não se prolonga por mais que uma ou duas semanas e é ultrapassado sem recurso a ajuda especializada.

Há deve ser isto que eu tenho... mas pelo sim, pelo não: é melhor ir ao médico!

25 de agosto de 2009

Saudades do Verão


Só passaram 48 horas e já sinto falta da areia nos pés, e do sabor do sal na pele, e dos castelos de areia, e das sestas, (ai as sestas…), e dos mergulhos na piscina, e dos jantares nas esplanadas, e das noites de banhos de luar, e das gargalhadas parvas só pelo prazer de ser feliz, e de te ver, já tão crescido, a enfrentar o mar….
(e de te “pescar” de cada vez que ficavas enrolado nas ondas…)

24 de agosto de 2009

Voltei!


em prantos, mas tive que voltar!

24 de julho de 2009

Fui!





com frascos de álcool, benurom e tamiflu na mala!
eu sei, eu sei.... Xanuca no seu melhor! Mas eu tenho culpa de não gostar de gripes, em geral? E desta em particular?

A pior tarefa do dia é ....

fazer as malas !!
Brrr!! como odeio fazer malas.... as escolhas, as hesitações, os acessórios, e o gajo a chagar que não vou mudar de casa que só vou de férias. E eu: mas se faz frio, e se faz calor, é melhor levar isto e mais aquilo e .....

Logo à noite haverá duas lutas titânicas, a primeira entre mim e o roupeiro e depois entre mim e o gajo.

22 de julho de 2009

Plano de Contingência

Os patrões aqui do Convento já nos apresentaram o Plano de Contingência para a pandemia de Gripe A. Vão realojar-nos no edifício, vamos mudar de salas: em vez de gabinetes com um ou dois trabalhadores, os mesmos passam a ter três e quatro pessoas, assim ficamos muito mais próximos, íntimos até.

Pareceu-me.... previdente. Sempre podemos por a mão na testa uns dos outros quando a febre começar a subir, e assoar o narizito do parceiro do lado, ou mesmo aparar-lhe amigavelmente o espirro.
Afinal, até já me parece inteligente!

21 de julho de 2009

Em passo de corrida...

Passo aqui apenas para dizer que esta semana estou em modo depressa, rápido e toca a despachar, para deixar tudo pronto para partir para ......as 4 semanas mais desejadas do ano.

16 de julho de 2009

Desilusão por Lisboa


Ontem fui triste para casa com as notícias da TSF.
Senti-me enganada.

Estúpida inocência a minha por ainda acreditar na integridade das mulheres, sobretudo nas que afirmam não ser políticos profissionais e encabeçam movimentos de cidadania, com os quais tendo a simpatizar enquanto alternativa a um modelo político caduco e inquinado na origem. Afinal, foi mais do mesmo, adeus ideais e ideias renovadoras à troca de um segundo lugar elegível na lista do PS.

Por isso publicamente afirmo, PSL tens o meu voto, não me interessa se és um Fénix que renasce sucessivamente depois de cada "flop", não me interessa se levas contigo o rancho das tias santanetes e a filharada toda que milita na jota, só quero que me resolvas, como prometeste na entrevista com a Judite, o meu problema diário de atravessar do Jardim do Tabaco para a Ribeira das Naus em tempo aceitável e sem ataques de nervos!

Deixem-se lá de parvoíces de Lisboa e o rio naquela praça ventosa, onde a sandes e o sumo não param em cima da mesa da única explanada que por lá existe, as saias das senhoras sobem à cabeça e os capachinhos dos turistas voam. Deixem o raio do cais das colunas em paz, (lindíssimo que ninguém duvide, sobretudo visto do rio) no sítio de sempre, e devolvam-me a segunda faixa de trânsito, que tanta falta me faz.

Tanto km de frente ribeirinha e tinham logo que “marrar” com um eixo central de distribuição de trânsito na cidade. Arre!

Treinos contra a Gripe A

Ando com os braços cheios de equimoses, sobretudo na zona dos cotovelos. O que me obriga a usar mangas compridas em pleno Verão.
Durante dias tentei descobrir o mistério enquanto me besuntava de gel de arnica. Hoje (finalmente) fez-se luz: os treinos de prevenção da gripe A, para além de me obrigarem a andar com a unhaca sem verniz e a pele das mãos secas, graças ao álcool, põem-me os braços neste estado, porque ando a treinar abrir as portas sem usar as mãos!!!
:)

14 de julho de 2009

14 de Julho




Hoje voaria para Paris,
só para saborear este dia feriado sentada nas sombras das margens do Sena a comer gelados e a namorar....

13 de julho de 2009

Fim-de-semana


Há fins-de-semana assim...
onde os afectos são preponderantes, onde os amigos sabem bem, onde não se vê televisão, nem se lêem jornais.
Este fim-de-semana foi o primeiro que me soube a Verão... Ás vezes é preciso tão pouco!

5 de julho de 2009

Puto - ao vivo e a cores

Acaba de entrar aos gritos no escritório, onde esta pobre mãe trabalha afincadamente na sua dissertação: "mãe, mãe, quando for grande vou vestir umas roupinhas às manchas e vou ser um tropiano!"
Fui investigar ... (às gargalhadas!!!)
Estão os dois na sala a ver um festival aéreo militar, vibram com as manobras acrobáticas de aviões e helicópteros, e o meu "tropiano" salta no sofá aos gritos.
Volto a trabalhar, mas antes não resisto a registar aqui mais este "futuro profissional" do puto que ainda ontem depois de uma conversa sobre a organização política da nação, queria chamar-se A. Sócrates Silva Cavaco para poder mandar sozinho no país.

3 de julho de 2009

Insónias

Esta noite não dormi.
Os parcos momentos de sono foram manchados por animais perdidos, doentes, ensanguentados. A causa, ao contrário do que possam pensar não foi o ex-ministro bovino cheio de salero, antes fosse...
A causa foi a Camila, minha "filha cadela" de onze anos à qual há dias descobri uma massa informe na barriga e umas manchas negras na pele. Claro que suspeitei imediatamente do pior, suspeitas que ontem o veterinário confirmou. Agora, após o antibiótico e a cortisona, vai ser necessário reavaliar e tomar decisões.
Tomar decisões é difícil, porra! Muito difícil, quando se trata do bem-estar dos que gostamos.

Ela é uma chata, histérica e ladrunxona, que larga pêlo por todo o lado, tem medo da chuva e de trovoadas, (nessas noites ninguém dorme) lambuza as visitas dos pés à cabeça e exige festas de todos, mas é minha.
Quando eu estava muito grávida e me mexia como uma orca dos oceanos e não conseguia dormir na cama deitava-se ao lado do sofá da sala e adorava por a cabeça em cima da minha barriga- aquário. Passou estas últimas semanas perfeitamente solidária comigo, enroscada debaixo da minha cadeira enquanto eu estudava madrugada dentro e dias a fio.
Foi por ela que decidimos viver juntos, pois andar da casa de um para a casa de outro com um cão atrás e mais o seu enxoval era uma confusão dos diabos, e compramos esta casa com um terraço grande para ela ter espaço para brincar. É também por causa dela que os carros não tem estofos de pele, pois não seriam coadunáveis com suas unhacas, nem a nossa casa tem um único tapete pois ficaria imediatamente coberto de pêlos.
Foi nela que testei a minha capacidade de abdicar da minha liberdade e de educar, e assim o gajo lá me convenceu (muito a custo e com a bela ajuda de um desarranjo hormonal qualquer) a ser mãe.
Foi ela que se deitou debaixo do berço dele e não deixava ninguém aproximar-se, sem ser eu ou o pai, é ela que o arrasta diariamente rua acima, enquanto ele, inocentemente, pensa que é ele que a passeia, foi ela que durante uns tempos serviu de degrau para ele chegar ao pote das bolachas na cozinha.

Sei o que não quero para ela: não quero dor, não quero sofrimento, não quero a degradação progressiva. Só ainda não tenho a absoluta certeza do que quero. Valerá a pena mexer, ou não?

2 de julho de 2009

Ele

Vou agora busca-lo. A ele e a uma "amiga muito especial" [foi assim que ele a descreveu quando pediu autorização para realizar o convite] para lanchar e brincar um bocadinho lá em casa. Ontem limpou o seu quarto de alto a baixo [eu aproveitei a onda e dei uma ajuda].
A cama ficou feita logo de manhã, o quarto está num brinquinho!
Não, ele não tem 15 anos. Tem 5, e ela também!
Nota: Espero que a mãe dela não se tenha esquecido de deixar a cadeirinha do carro no Colégio!

29 de junho de 2009

Resiliência *


Entrámos em 2009 conscientes de que este seria um ano difícil.
E não pela crise económica mundial e nacional, nem pelo buraco do ozono e consequente aquecimento global, nem por aqueles que amamos e sabemos que perderemos ao longo do tempo…

Sabíamos que iria ser difícil para nós, enquanto par e enquanto família.

Sabíamos que estaríamos assoberbados de trabalho, para além do trabalho, eu com a dissertação de mestrado, tu com três campanhas eleitorais para fazer.

Pensei em desistir, mas tu convenceste-me que seriamos capaz de conciliar tudo.

Já passaram seis meses, já aconteceu uma campanha, (a mais simples é certo), eu ainda tive que me preparar para um concurso que não estava previsto, mas que me pôs a estudar como uma adolescente durante alguns meses e me atrasou o projecto de dissertação. O que deveria ser feito em um ano, terá agora de ser feito em seis meses. Entretanto, as datas das eleições estão marcadas, vai ser um non stop” que nos impedirá de ter sequer uma semana de férias em conjunto, porque tu não vais ter férias de todo.

Estamos cansados, sonolentos, desgastados. E temos um puto que nos ocupa a alma e a vida. Até agora, conseguimos sempre conciliar a ausência de um com a maior presença do outro, mas a partir de agora é que vai ser o grande teste.

Sinto que a primeira parte do ano, foi o aquecimento, um pequeno treino para o que nos espera no segundo semestre: o caos total.

Mas sei também, que se o puto continuar a rir às gargalhadas com as nossas palermices, como eu ir leva-lo ao teu trabalho já de pijama vestido para lhe poderes dar um beijo de boa noite ou contar uma história, se conseguirmos continuar a namorar a desoras, nem que seja pelo telefone, se me vieres fazer massagens nas costas quando chegares já de manhãzinha e eu ainda estiver no computador a trabalhar e ficarmos deitados no sofá da sala a ver o sol nascer (porque àquela hora já não vai valer a pena desarrumar a cama).

Se chegarmos a Dezembro todos juntos, com os objectivos cumpridos, significa que superámos um enorme teste, que seremos uns vencedores e quase que aposto que vamos os dois envelhecer juntos a ver o nosso menino crescer.




*Resiliência é um conceito que se refere à propriedade de alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a stress, voltando em seguida ao seu estado original, sem qualquer deformação - como um elástico ou uma vara de salto em altura, que se verga até um certo limite sem se quebrar e depois retorna com força, lançando o atleta para o alto.Resiliência para a física é, portanto, a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido pressão.A psicologia tomou emprestada essa imagem, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas (choque, stress ou trauma) sem entrar em surto psicótico.Fonte: http://pt.wikipedia.org

23 de junho de 2009

Doeu

Quando o puto às 17.00 de sábado me foi buscar, com o pai, trazia um desenho para me oferecer e uma pergunta fatal: com aqueles olhos enormes de ver o mundo disse placidamente"agora já podes voltar a ser minha mãe outra vez?"

A lágrima não caiu mas ficou ao canto do olho.
A pergunta "será que valeu a pena?" tem-me assaltados os sonhos...

22 de junho de 2009

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ...................

Depois de semanas e semanas a dormir 5 ou 6 horas por noite, ontem foi dia grande, 20 horas de sono, e mesmo assim hoje consegui chegar atrasada, o telemovel foi solidário e não tocou às 7.00h como habitualmente....

Quanto à prova, não me apetece falar do assunto....

16 de junho de 2009

Silêncio, zona de estudo


Olá amig@s ainda estou viva, mas continuo a estudar...
até dia 20 às 15.30 continuo em silêncio bloguista!
Nota: quem tiver fé, no que quer que seja, que eu não sou gaja para esquisitices, entre as 15.30 e as 17.00 de sábado, toca a passar muita energia positiva aqui à Xanuca.
Obrigada.
Beijos.

10 de junho de 2009

Vida de estudante

Alguém me consegue explicar a pertinência do Plano Oficial de Contabilidade Pública [POCP]?
e do Código dos Contratos Públicos [CCP]?

È que se conseguirem por favor passem ao largo, eu odeio-os....
[para além de não os compreender] isto é demais para mim!!!!

Bolas, mais 300€ por mês não compensam esta m£%&@!!!!

Antes a propaganda do PRACE e do PNACE e do PNE e das Novas Oportunidades e da Iniciativa para o Investimento e Emprego, e da Estratégia de Lisboa, e do Plano Nacional de Reforma, e mais o discurso do 1º, e mais o discurso do ministro e mais....

9 de junho de 2009

Até Outubro, António...

A Ribeira das Naus (re)abriu, mas apenas com uma faixa para cada lado... (eu lisboeta de nascimento e residência continuo furiosa com o Sr. Presidente da edilidade).
O argumento de devolver o rio ao Terreiro do Paço não convence para limitar o trânsito naquela zona da cidade, essa deveria ser uma medida a tomar, eventualmente, depois de devolver o Terreiro do Paço às pessoas comuns, tirando de lá os Ministérios e tornando-a uma Praça dinâmica e viva...

Assim, ao começar por reduzir o acesso e a mobilidade naquela zona, não só a Praça como a Baixa vão ficar cada vez mais desertas ... Certamente os senhores Ministros agradecem pois vão ficar com acessibilidade e estacionamento muito, muito, melhorado, e nós que nos lixemos...

Até Outubro, até Outubro, caro António....

(e já agora, caro Zé, que viabilizas-te todo este projecto, afinal não fazias falta nenhuma a Lisboa...)

6 de junho de 2009

Dia de Reflexão



Em dia de reflexão sobre o sentido do voto de amanhã ...reflicto, reflicto...a estudar páginas e páginas de pura propaganda governamental.
Acho que é fácil a decisão para amanhã, não preciso das 24 horas, meia dúzia de páginas bastaram!

4 de junho de 2009

Férias?





Aproxima-se uma semana de férias, mas não me invade qualquer alegria... [logo eu que passo o ano todo a sonhar com as férias]

Objectivamente não vão ser férias, vai ser a semana de devorar as 2500 páginas para o concurso de progressão, que será no dia 20...
Como na mala só poderiam ir livros e sebentas, desmarquei tudo.

Fico em Lisboa.

Triste, e a lamber papel... sabendo que existem 210 candidatos para 18 vagas.


30 de maio de 2009

Sem comentários ou...com tudo por dizer


por nós, por eles... olhem à vossa volta e reparem...

há dias em que é bom trabalhar, há dias em que o profissional e o pessoal se misturam miraculosamente, há dias em que tudo faz sentido...

27 de maio de 2009

Pela Alexandra

Peço a todas as farmácias da cidade de Guimarães e arredores que recusem veementemente a venda de quaisquer ansiolíticos, antidepressivos, tranquilizantes ou soporíferos, ainda que com receita médica, aos eminentes juízes e juízas do Tribunal da Relação de Guimarães.

Quem toma determinadas decisões deve viver com o seu peso na consciência, deve ter insónias, deve deprimir, deve ter vergonha de se olhar no espelho, deve ficar impotente ou frígida, mas sobretudo deve estar bem lúcido(a) para reconhecer as consequências brutais dos seus erros.

Já agora senhores taberneiros de Guimarães, nem um copo três, nem uma gota do garrafão, para esses senhores e senhoras meritíssimos juízes. Nem pelo álcool se deverão poder alienar desta realidade.

E senhores Ministros que tutelam os tribunais, os serviços de estrangeiros, a segurança social e as comissões de protecção de menores, não venham agora sacudir a água do capote e assobiar para o lado…os senhores também são responsáveis pela situação da Alexandra, se não por acção, certamente por omissão.

[E que tal um pedido de desculpas público a todas as mães e pais deste país que amam e protegem e cuidam os seus filhos do coração, e a assumpção de que cometeram um erro terrível que jamais poderá ser corrigido.]

Já chegou o meu brinquedo novo...

É tão lindinha, tão pequenina, castanhinha, cor de chocolate, e vem substituir a minha antiga agenda electrónica....
Estou rendida, muito mais funcionalidades e metade do tamanho!

Pronto, pronto, também sou uma gaja fútil... só não tenho o fetiche dos sapatos estapafurdios, gosto mais destas coisas que custam o mesmo que uns Louboutin, mas não fazem doer os pés e ajudam-nos a gerir a vida!

26 de maio de 2009

Recado para o Sr. Presidente da CML


Em 20.04 descrevi como o caldo estava entornado no trânsito desta cidade maldita... nessa data, para além das obras da Ribeira das Naus, que me continuam a transtornar a vida no o regresso a casa, pois tenho que passar a levantar o puto no colégio, tinha rebentado um conduta da EPAL na Av.de Berna, o meu percurso da manhã, que demoraria previsivelmente cerca de uma semana a reparar, dizia o Senhor Presidente da Câmara no próprio dia em directo na TV, pois bem, só ontem, segunda-feira, dia 25.05 finalmente as obras terminaram ...

Senhor presidente foi uma semana loooongaaaaa, mmuuuiiiiito looonnnngaaaaaaaa..... de qualquer modo obrigadinha!!!



E já agora, deixe que lhe diga, não conte com o meu voto para a sua ambicionada reeleição em Outubro, tá bem? (penso que compreende!)


24 de maio de 2009

Os cartazes da campanha...ii

Não sei voltarei ao assunto dos cartazes, porque ao passar pelos do PS fecho os olhos e acelero com medo que o senhor comece a cantar o "fantasminha brincalhão", que tanto tive que ouvir quando o puto era mais pequeno.
O cartaz do Nuno, do CDS/PP, também me assusta, porque fico sempre com a sensação, que ele vai saltar do cartaz e pregar um estalo ao primeiro que por ele passar, porque o homem transpira quilos de assertividade, e como a foto está ligeiramente inclina parece mesmo, mesmo que vai cair...
Quanto ao outros que por aí andam, não me são estranhos, mas não sei quem são, parece que andaram aí metidos nuns movimentos contra a vida das mulheres que não tinham dinheiro para ir a Espanha fazer uma IVG e isso eu não lhes posso perdoar...

Os cartazes da campanha... i

Corrijo o post de ontem, o BE também já tem novo cartaz, vi-o hoje pelo canto do olho em Alcântara, também já tem o Miguel, em pose de galheteiro, isto é, incluído num trio com mais outro homem e uma mulher, depreendo que os segundo e terceiro na lista para a Europa, sim que por muito liberais que sejam aquilo não deve ser nenhum apelo à menage a trois...

confesso que preferia o cartaz anterior...

A campanha do Rangel...

Há tempo que aguardava os cartazes do "tio" Rangel. Não me fazia sentido que em plena pré-campanha ainda fosse a líder do PSD a dar a cara ao lado dos cabeça de lista dos outros partidos políticos/movimentos, com excepção do cartaz do BE que optou por "aquele abraço" entre o senhor Presidente da Comissão e o senhor Pinto de Sousa.
Ora, na sexta-feira descobri o primeiro cartaz: fundo verde, foto catita com olhar cintilante, com a seguinte mensagem "pelo interesse nacional eu assino por baixo", achei a frase estranha, vazia, despropositada, mas o semáforo abriu e eu não pensei mais naquilo. Hoje, quando regressava a casa, justamente quando se abatia um dilúvio sobre a cidade, deparo-me, em mais um semáforo, com um outro cartaz, desta vez com fundo vermelho, a mesma foto e com a mensagem "as famílias portuguesas acima das famílias europeias" e repetia o "eu assino por baixo". Esta frase intrigou-me pela sua ininteligibilidade, que raio o homem realmente se propõe assinar? Como gosto de um bom mistério (não tivesse lido na adolescência milhares de livros policiais) dediquei-me à pesquisa: fui consultar a página oficial do PSD, para ver se percebia as frases, eventualmente enquadradas num discurso. Mas não, nada de nada, apenas depreendi que vão existir provavelmente mais alguns cartazes, um amarelo, um azul e um acastanhado, com frases igualmente despropositadas rematadas com o famoso "assino por baixo".

Eu suspeito que, de facto, no Parlamento Europeu se discutam coisas absolutamente abstrusas, e que eventualmente o estratega da campanha até possa conhecer essa realidade, mas gostava que o "tio" Rangel fizesse mais no PE do que andar a assinar por baixo todas as parvoíces que lhe colocarem debaixo do nariz.
É que o espírito crítico nunca fez mal a ninguém...

22 de maio de 2009

Nada a dizer...

Com esta previsão de tempo para o fim-de-semana, nada se me oferece dizer...

Nem sobre a Alexandra que foi roubada aos pais e levada para a Rússia para uma família que não é a sua, nem sobre a gravação de uma aula de uma professora perfeitamente descompensada e infeliz, nem sobre as expectáveis falsas novas pistas sobre mais um raptor da Madie, nem sobre o congelamento de salários dos pobres gestores do Banco de Portugal e muito menos sobre o primeiro outdoor com Paulo Rangel, o candidato do PSD às europeias, que me dizem, nasceu um ano depois de mim mas que parece ser meu tio...

Pois é, com o tempo que se aproxima não me apetece dizer mesmo nada....

19 de maio de 2009

Gestão de Recursos Humanos








O convento

Como chamar a um convento com um big brother acabado de instalar...
Vou passar a dizer que trabalho onde?

18 de maio de 2009

Relações adolescentes...

Alguém me consegue explicar a relação directa entre um adolescente ter acesso a informação e a preservativos gratuitos e a sua obrigatória utilização?
Talvez seja mais fácil explicar a relação entre sexo não protegido e contaminação por HIV ou no mínimo uma gravidez indesejada.

Desculpem lá, mas à segunda-feira de manhã a estupidez incomoda-me excepcionalmente.

17 de maio de 2009

Instintos Assassinos


O ruído exaspera-me, desperta o que de pior há em mim.

Na sexta à noite teria assassinado com requintes de malvadez os meus vizinhos de cima durante as suas experiências de karaoque caseiras. Neste preciso momento tornar-me-ia uma bombista suicida na esplanada do café ao lado de minha casa onde uns brasileiros guincham forró a plenos pulmões desde as 16.00h, enquanto eu tento ler o Quadro de Referência Estratégico Nacional.
Quando é que convenço o gajo a ir viver para o campo?

Em nome da minha infância onde isto era mesmo importante...



Alguém viu? Ficámos nas posições habituais, certo?

O puto em dia de Eurovisão II

Ao ver a transmissão directa da Nossa Senhora de Fátima a aportar a Cacilhas pergunta: "porque é que a nossa senhora é virgem?"
Explodi em gargalhadas, este puto é mesmo meu filho, foi exactamente esta a pergunta que aos 10 anos me fez ser expulsa da catequese e consequentemente nunca ter sido baptizada.
Embora a catequista não me tivesse explicado eu, confesso que com toda a convicção, tentei dar uma resposta mais ou menos coerente...

O puto em dia de Eurovisão I

Apareceu ao final da tarde na sala, vindo do seu quarto mágico, com uma folha escrita com letras garrafais em lápis de carvão. A folha tinha duas palavras: mar e amor.
Fiquei calada a olhar para este menino que aos 5 anos escreve sozinho as minhas palavras favoritas....

13 de maio de 2009

Bom dia...


Depois de uma noite 3 vezes interrompida: à 1h a perguntar se ainda faltava muito tempo para ser de manhã, às 3h com um sonho mau, que me obrigou a ir para a cama dele e (tentar) dormir lá até às 4,30 toda engellhadinha, e às 6 quando precisou de companhia para ir fazer xixi, só me resta ir tomar um substancial pequeno almoço...para ficar forte e enfrentar o dia com energia!
Nota: um simples café para mim não é solução, sou alérgica!

8 de maio de 2009

Ele

Ele é um companheiraço.
Ele não é daqueles simpáticos que ajuda em casa, ele faz pela vida, tal como eu. Ele partilha!
Ele assumiu o filho desde o primeiro minuto: fraldas, noites, biberões, banhos, antibióticos e pediatras. Ele cozinha (como ninguém! e 100 vezes melhor que eu), ele estende roupa, ele aspira, ele vai às compras, ele trata do terraço, ele pendura quadros, ele arranja torneiras, ele pinta paredes, ele lava os vidros, ele lava os carros e vai pôr-lhes gasolina (coisa que eu não faço). Enfim, poder-se-ia dizer que é um homem XXI, civilizado, inteligente, de cabeça arrumada, sei lá …quase um nórdico.
Mas (esta estória tem um mas), ontem (re)descobri a sua latinidade … quando depois de semanas e semanas reclamei e lhe pedi para chegar a casa pelo menos antes da 19.30h, para fazer um jantar aceitável (que eu e o puto já não aguentamos mais a minha comida) e tratar do puto que eu tinha que estudar, ele lá conseguiu escapar a uma reunião tardia, agendando-a para hoje de manhã. Mas (aqui está o mas) durante o jantar na conversa descobri que ele estava ali connosco porque usou o “famoso argumento” que tinha que ir buscar o meu carro à oficina que fechava às 19.30h e não com a verdade de que tem uma família com a qual não jantava em casa à quase um mês e que precisava de tomar conta do filho. Eu sei que é preciso saber viver, eu sei que ele estava ali, mas deitei-me com este incomodo na alma, esta desilusão… pode ser disparate, mas fiquei magoada!

Que raio de cultura é esta em que é aceitável sair do trabalho depois de lá estar mais de 10 horas para ir buscar um carro á oficina e não por se ter compromissos familiares!
E ele alinhou no esquema…

6 de maio de 2009

Porquê?


Há dias que acordo com uma música na cabeça que me acompanha todo o dia e que [involuntariamente] acabo a trautear mil vezes (o que põe toda a gente que me rodeia ainda mais maluca que o habitual).
Há dias em que é uma notícia, uma simples frase, um poema, uma imagem, que me acompanham até ao adormecer.
E há dias como hoje, em que nada faz sentido, onde sobre mim paira a enorme interrogação: Porquê?
Que razão me impele a fazer os mesmos gestos diários, a repetir monocordicamente, o mesmo acordar matinal, a fazer o mesmo percurso, a ir para o mesmo trabalho, para ligar a mesma máquina e fazer as mesmas coisas, e depois regressar pelo mesmo caminho, para seguir pela enésima vez as mesmas rotinas, até me arrastar esbaforida para a cama. Porquê? Porque é que isto é assim… porque é que não posso simplesmente ser livre e decidir: hoje não me levanto; hoje vou ler o livro que me apetece; hoje vou ver o mar; hoje vou passear com o puto; hoje pego no gajo e vamos dar uma volta de mota; ou hoje fico enroscada no sofá a ver os piores programas da tv e a chorar com tanta desgraça alheia….
Porque é que me levantei hoje? Qual é o grandioso objectivo do dia? Qual é a elevada missão? Que enorme desígnio tenho por cumprir?
Se morresse neste instante o mundo não pararia por mim…então porque é que não posso fazer só o que me apetece?

4 de maio de 2009

Maternidade


[Ainda que com um dia de atraso].
Obrigada mãe, sobretudo por amares tanto o meu filho. [confesso que isso me fez reconciliar internamente contigo.]
Obrigada filho, por me fazeres descobrir diariamente como é amar incondicionalmente.

29 de abril de 2009

25 de abril de 2009

A festa

Quando é que há outra festa pá?

A senha




que a senha ainda nos faça acordar....

24 de abril de 2009

Rapidinhas de 24 Abril [conceito twitter]

1. Viva o senhor presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e mais o homem que manda em Caracas que declararam as "suas" cidades livres de touradas, ali não se matam mais touros nas praças!Olé!!!
2. Senhor Presidente da Câmara de Santa Comba Dão, a propósito da inauguração amanhã da Praça/Largo Salazar, diz v. Exºa que 35 anos depois é tempo de enterrar os fantasmas do passado... primeiro parece que é o senhor que não está disposto a isso e depois concordaria com a ideia não fora o facto de eles estarem cada vez mais presentes no nosso quotidiano!
3.Ouvi na rádio, acerca da promoção de Otelo, uma frase brilhante, da qual não apanhei o autor, mas que deixo aqui, porque me fez sentido (talvez por ser ainda muito de manhã) "...quem pensa as revoluções são os idealistas, quem as faz são os fanáticos..."
4. Huf! em ano de eleições há muita informação para digerir...

20 de abril de 2009

Agora é que o caldo está entornado...


Andava eu já em desespero total aos gritos pela cidade, a insultar o senhor presidente da Câmara e os polícias de trânsito, em busca de circuitos alternativos ao meu percurso da tarde, pois tenho que ir buscar o puto à Lapa e ultrapassar a obras no Terreiro do Paço e Ribeira das Naus, quando na sexta-feira o gajo chegou a casa com ar de gozo e me disse para ler uma noticia do Público.

O meu coração caiu aos pés, desatei num pranto, eu não aguento mais isto, é claro que sabia que as obras não iam terminar tal como previsto em Junho, afinal isto é Portugal, vá lá, interiormente contava com mais um mês ou dois, o que até seria aceitável, pois coincidia com as férias de verão do puto e eu estava safa, mas agora, a Santa Engrácia apoderou-se da coisa, foram descobertos vestígios do século XVII e o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico já lá foi meter o bedelho (o que estranhamente não aconteceu na construção daqueles novos edifícios do Cais do Sodré, porque eram da UE e havia pressa), e agora a EPAL tem a obra semi-parada porque será necessário alterar o traçado de condutas de água, bla, bla, bla, bla,... ou seja daqui a 10 anos a coisa deve estar resolvida!


Ora, depois de um fim-de-semana a interiorizar a coisa, a pedir abraços e beijinhos, eis que ontem explodiu uma conduta de água na Av. de Berna, o meu percurso da manhã!!! quando estou no pior momento do meu dia e desvairada saio de casa com o pior humor do planeta e com um cartão de ponto para picar ás 8.30h do outro lado da cidade... (digam lá que isto não é perseguição pura, ou uma campanha negra, ou uma cabala, ou um bruxedo qualquer pior do que a oposição faz ao senhor PM) .


Cheguei ao desespero, rompi o meu dique interior, jorraram da minha boca sem controlo possível todos os palavrões da língua portuguesa (de antes e depois do acordo ortográfico) . A EPAL diz que a coisa vai demorar uma semana a resolver. Ok! Será para aí um mês e eu entretanto terei um ataque cardíaco ou esgoto o stock de xanax da farmácia do bairro.

Como é que eu posso ir trabalhar, senhores, Como?

Será que se explicar tudo isto ao médico de família ele me dá baixa?

16 de abril de 2009

A lei do sexo obrigatório

Ontem inesperadamente, depois de jantar, o comando da televisão veio parar à minha mão. O gajo não liga a mínima a futebol (digam lá que não tenho um marido espectacular) e foi para o escritório acabar um trabalho, e o puto abdicou do seu canal Panda para ir para o quarto fazer sozinho e sem ajudas, como muito bem frisou, um puzzle novo que eu lhe tinha acabado de oferecer. Assim, eis-me repentinamente só na sala e senhora daquele rectângulo que comanda a tv.

Pois bem, comecei a zapar os noticiários, passei o futebol, claro está, e parei na TVI, onde por segundos fiquei face à promessa de ver lá mais para o fim do noticiário um valente japonês de proveta idade que ainda é estrela de filmes porno lá na sua terra. Excelente notícia, por sinal, mais para o senhor do que para nós é claro, mas as opções editoriais dos noticiários são o que são e quem não quiser ver, é só mudar... e era justamente o que ia fazer quando entra uma peça com uma manifestação de mulheres nas ruas de Cabul, no Afeganistão, contra uma lei aprovada recentemente pelo governo de Hamid Karzai, segundo a qual os maridos podem exigir ter relações sexuais com as mulheres de quatro em quatro dias, sem elas poderem recusar.

Enquanto via as imagens daquelas mulheres que gritavam contra a legalização da violação dentro do casamento e da repressão aos seus direitos enquanto mulheres, os meus pensamentos dispersavam-se entre que raio de governo é aquele que não tem mais nada que fazer que legislar sobre a sexualidade dos seus cidadãos, que estúpidos tipos são aqueles que não devem saber nada sobre sedução e sexualidade e se têm que escudar atrás de uma lei desprezível para aliviarem os seus instintos básicos, e eis que começo a imaginar a própria da lei: será que especifica o tempo obrigatório do coito, o número de gemidos exigíveis, as posições que devem ser utilizadas, a lei abordará o número de orgasmos aconselháveis ou nem por isso, (será que é permitido às mulheres gemer, gritar impropérios no acto e ter orgasmos?) e as dimensões exigíveis dos falos dos machos (mínima e máxima), não entrarão na lei? E aqueles homens que não conseguirem cumprir as funções de quatro em quatro dias serão punidos, espancados, multados… ou os senhores afegãos não sofrem de disfunção eréctil, stress e afins que lhes anule a libido. E quando as mulheres acabam de parir, a lei aplica-se? E quando estão menstruadas e ficam impuras lá nos seu cânones? E quando estão doentes? Á morte mesmo… continuarão a ter que abrir as pernas de quarto em quatro dias? E porquê quatro dias? E não três ou cinco? Existirá alguma explicação religiosa ou cabalística para o número? Tantas questões me assolam e revolvem o estômago, mas tenho esperança que lá se legisle tão bem como cá e todas as questões sejam remetidas para decretos regulamentares que sairão um dia, e desta forma nunca será possível aplicar a (mal)dita lei.

Ironias à parte, o que estes criaturos (parece-me que o conceito de homens não se lhes pode aplicar) pretendem é o inatingível, querem controlar evocando os seus deuses, os nossos poderes supremos: do amor, da sensualidade, da sedução, do erotismos, da maternidade, mas esses serão sempre nossos e só nossos e nenhuma lei os poderá castrar, porque a dimensão do feminino é demasiado incompreensível até para o homens, quanto mais para os estúpidos criaturos do Afeganistão.