21 de julho de 2011

Mãe Sherloka

Eu não sou rapariga (gaja, pronto!) de ter um problema e não investigar a sua causa. O puto está com o cabelo curto, curtíssimo, preparado para meses de praia e piscina. Durante o ano lectivo, até usou o cabelo bem comprido e os avisos da escola sobre os parasitas foram chegando, chegando, mas nunca aconteceu absolutamente nada.
Então porquê agora?


O que é que acontece de diferente?


Fiz um interrogatório cerrado ao puto ao melhor estilo “Lie to Me” e eis que se faz luz : “OS BONÉS”.


Os ditos, disponibilizados pelo colégio, são recolhidos e empilhados, no fim do dia, pela monitora. Falo com ela, quero que o boné do puto venha para casa todos os dias. Mas, não pode ser! “Normas do colégio” exigem que fiquem com ela porque os meninos depois não os trazem e não podem andar na praia e no campo, e nos museus, e nos jardins, com a cabeça (com piolhos) ao sol. Uso a minha melhor e mais simpática argumentação, com uma miúda de 16 ou 17 anos, que fica histérica e preocupadissíma com o seu próprio cabelo, e nada! Começo a ser mais assertiva e a ficar irritada (as regras parvas do são, porque são, levam-me ao céu!!!) Meto o director do 1º ciclo ao barulho!!! Começo mesmo a ficar irritada com a conversa que esta situação é normal, acontece todos os anos, trá, lá . . . pois, pois, mas o filho é meu e eu não gosto de parasita de espécie nenhuma !!! BOM, depois de muita argumentação foi possível negociar outro boné, um fica com a monitora para cumprir “as regras” e o outro vem para casa todos os dias para ser lavado.!! Vamos ver...

1 comentário:

Brisa disse...

A contaminação vem de onde menos se espera. Por acaso, na escola da minha cria cada um tem o seu próprio boné - que guarda na sua "gaveta" antes de ir embora. Talvez por isso nunca tenha trazido para casa nada mais do que "avisos" sobre a existência dos amigos indesejados. Pelo sim, pelo não,lavo-o logo com o quitoso. Mas vou guardar a tua excelente pesquisa, just in case :)