O meu coração sempre balançou entre ele e ela, entre ela e ele. Ambos pertencem a grupos socialmente desvalorizados: ele, o afro-americano, que tem um sonho, o de governar os EUA (e o Mundo) xenófobos e racistas e afirmar uma nova cultura e uma outra raça. Ela, a mulher, que engoliu o seu orgulho pessoal para prosseguir o seu próprio caminho para o poder e afirmar um outro modo de olhar a existência pessoal e colectiva de um país (e do Mundo) discriminador. Hoje, quando ela não conseguiu continuar a resistir, fiquei triste, não sei se por ela perder ou por achar que o sonho dele dificilmente vai vingar.
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