
31 de outubro de 2010
A&L, lda.

28 de outubro de 2010
A poesia é uma arma....
O POEMA DA 'MENTE'
Há um primeiro-ministro que mente.
Mente de corpo e alma, completamente.
E mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele mente sinceramente.
Mas que mente, sobretudo, impunemente...
Indecentemente... mente.
E mente tão racionalmente,
Que acha que mentindo vida fora,
Nos vai enganar eternamente.
Anónimo
Há um primeiro-ministro que mente.
Mente de corpo e alma, completamente.
E mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele mente sinceramente.
Mas que mente, sobretudo, impunemente...
Indecentemente... mente.
E mente tão racionalmente,
Que acha que mentindo vida fora,
Nos vai enganar eternamente.
Anónimo
22 de outubro de 2010
Recado para Pedro, II
Caro Pedro, é este senhor que escolheu para negociar com o PS o OE2011? Talvez por isso eles estejam contentes, não? Favores, com favores se pagam...
Gostava, sinceramente, de acreditar em si, mas com estas companhias....
19 de outubro de 2010
O OE 2011
O Orçamento do Estado 2011 é incontornável. Ecoa cá em casa como bomba relógio prestes a explodir. Fazem-se planos de cortes do acessório, para mantermos o nosso indispensável (ainda que possa ser acessório para outros). Eu, maldigo o Governo, qual prima-dona de uma opereta infeliz, vocalizo o despesismo brutal a que assisto diariamente e não me conformo com o corte no ordenado. O gajo, perde a cabeça, eleva o tom de voz, e baritonomamente afirma: “ vamos mas é sair daqui, vamos viver para a quinta. O que está a dar é a economia de subsistência”. O puto entra na sala, para apreciar tão vetusta confusão, atiro-lhe logo um: “meu menino, olha que leite achocolatado e o bongo 100% para os lanches é melhor esqueceres, vai passar a ser muito caro o raio do Socrátes acha que são protudos de luxo”. Ele faz beicinho, cruza os braços e começa: “ vim só avisar que não quero sair do meu colégio por isso não podemos ir viver para a quinta! Mas podemos trazer uma vaca e umas galinhas da avó e pôr aqui no terraço. Ficamos com ovos e leite para vender aos vizinhos e assim ficamos ricos!” Nós começamos às gargalhadas e eu fico a pensar que o puto tem futuro no negócio… sobretudo porque não deve estar a pensar declarar os rendimentos ao fisco…
17 de outubro de 2010
Desejos e Orações

Mas na oração de hoje fiquei calada quando ele pediu ao anjinho da guarda para fazer desaparecer o Sócrates de uma vez para os pais passarem a receberem mais ordenado! :)
7 de outubro de 2010
Vaidade [académica]
Procuro incessantemente a palavra vaidade. Desde segunda-feira ela impõe-se-me, atormenta-me, persegue-me, magoa-me, não me deixa dormir. Percorro na net os seus significados, quem sabe as suas razões
A Infopédia diz-me:
Nome feminino.
1. qualidade do que é vão ou inútil, sem solidez, sem duração
2. atitude ou sentimento de superioridade relacionados com a opinião elevada, frequentemente exagerada, relativamente às próprias capacidades
3. vanglória; ostentação
4. presunção ridícula; fatuidade
5. coisa insignificante ou sem valor a que se atribui muita importância, futilidade
(Do lat. vanitáte-, «id.»)
Respiro fundo, para baixar a pulsação, enquanto leio os significados da palavra. Consciente de que foi com ela o meu confronto. A vaidade [vã, vazia, triste] pela sua futilidade, ainda agora me atormenta.
Nunca a vaidade se me tinha sido imposta assim, deitada à cara, escarrada, investida do poder que a si próprio o interessado avocou. Tive pena [é este sentimento de pena que me continua ainda agora a atormentar] daquele homem, quiçá senil, que despudoradamente me questionou com uma inocência [quase] pueril e uma raiva brilhante nos olhos, a razão de não lhe ter reconhecido a sua imensa, enorme, dantesca sapiência, cometendo o crime tremendo [mesmo fatal] de apenas o ter citado num pequeno artigo na extensa bibliografia que apresentei, e de ter optado por outros autores: os do presente, do agora, da ciência em que acredito. Ainda espantada com tal indecoro, lançasse-me às canelas arrogando o meu descarado roubo nos agradecimentos e salamaleques prestados ao iminente orientador, [com quem me cruzei duas vezes, não mais, num total de 40minutos, talvez]. Pigarreia o próprio [o orientador supostamente ofendido] dividido entre a obrigação de me defender e a cumplicidade académica [quiçá orquestrada] magoada. Escuda-se, em estatísticas, na "nossa" capacidade de produção científica, [sim porque esta faculdade também é minha], no nosso imenso prestígio reconhecido nacional e internacionalmente, num discurso vazio e magoado, pois não fui eu escolher seus iminentes colegas de outras paragens. E volto a ter pena, [ter pena, mata-me!] da fragilidade daqueles homens que só são o que se acham, que gostariam de ser mais, mas se reflectem defensivamente em espelhos destorcidos que os aumentam e alargam para masturbar intelectualmente a sua existência. Permaneço atónita no fim da sessão de júri, como é que depois de tantas criticas à "cientificídade" do meu trabalho acabo por receber um "Muito Bom". Talvez a sua vaidade imensa os tenha compelidos a ser magnânimes, ou a arguente, [a quem competia a mais dura critica] mulher inteligente, claramente uma sobrevivente naquele universo pueril, tenha intercedido teimosamente por mim.
Resta-me acreditar que a nova geração de académicos se venha a preocupar mais com a evolução do conhecimento, com a melhor qualificação dos seus alunos e de uma vez por todas deixem de olhar para os seus feios umbigos.
Assalta-me a esperança que a progressiva feminização dos mais altos cargos do mundo académico o torne melhor e deixe de possibilitar aquela coisa catraia de os rapazes andarem a comparar o tamanho dos seus pénis, é que nunca vi, meninas a medir e comparar clítoris...
A Infopédia diz-me:
Nome feminino.
1. qualidade do que é vão ou inútil, sem solidez, sem duração
2. atitude ou sentimento de superioridade relacionados com a opinião elevada, frequentemente exagerada, relativamente às próprias capacidades
3. vanglória; ostentação
4. presunção ridícula; fatuidade
5. coisa insignificante ou sem valor a que se atribui muita importância, futilidade
(Do lat. vanitáte-, «id.»)
Respiro fundo, para baixar a pulsação, enquanto leio os significados da palavra. Consciente de que foi com ela o meu confronto. A vaidade [vã, vazia, triste] pela sua futilidade, ainda agora me atormenta.
Nunca a vaidade se me tinha sido imposta assim, deitada à cara, escarrada, investida do poder que a si próprio o interessado avocou. Tive pena [é este sentimento de pena que me continua ainda agora a atormentar] daquele homem, quiçá senil, que despudoradamente me questionou com uma inocência [quase] pueril e uma raiva brilhante nos olhos, a razão de não lhe ter reconhecido a sua imensa, enorme, dantesca sapiência, cometendo o crime tremendo [mesmo fatal] de apenas o ter citado num pequeno artigo na extensa bibliografia que apresentei, e de ter optado por outros autores: os do presente, do agora, da ciência em que acredito. Ainda espantada com tal indecoro, lançasse-me às canelas arrogando o meu descarado roubo nos agradecimentos e salamaleques prestados ao iminente orientador, [com quem me cruzei duas vezes, não mais, num total de 40minutos, talvez]. Pigarreia o próprio [o orientador supostamente ofendido] dividido entre a obrigação de me defender e a cumplicidade académica [quiçá orquestrada] magoada. Escuda-se, em estatísticas, na "nossa" capacidade de produção científica, [sim porque esta faculdade também é minha], no nosso imenso prestígio reconhecido nacional e internacionalmente, num discurso vazio e magoado, pois não fui eu escolher seus iminentes colegas de outras paragens. E volto a ter pena, [ter pena, mata-me!] da fragilidade daqueles homens que só são o que se acham, que gostariam de ser mais, mas se reflectem defensivamente em espelhos destorcidos que os aumentam e alargam para masturbar intelectualmente a sua existência. Permaneço atónita no fim da sessão de júri, como é que depois de tantas criticas à "cientificídade" do meu trabalho acabo por receber um "Muito Bom". Talvez a sua vaidade imensa os tenha compelidos a ser magnânimes, ou a arguente, [a quem competia a mais dura critica] mulher inteligente, claramente uma sobrevivente naquele universo pueril, tenha intercedido teimosamente por mim.
Resta-me acreditar que a nova geração de académicos se venha a preocupar mais com a evolução do conhecimento, com a melhor qualificação dos seus alunos e de uma vez por todas deixem de olhar para os seus feios umbigos.
Assalta-me a esperança que a progressiva feminização dos mais altos cargos do mundo académico o torne melhor e deixe de possibilitar aquela coisa catraia de os rapazes andarem a comparar o tamanho dos seus pénis, é que nunca vi, meninas a medir e comparar clítoris...
Labels:
a estupidez incomoda,
segredos,
sinto-me doente
5 de outubro de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)