Gérard Depardieu recebe cidadania russa em apenas duas semanas
Por PÚBLICO
Oiço comentários indignados. Discute-se esta coisa da pátria, do sangue, da nação.
Encolho os ombros e passo à frente.
Confesso que não entendo esta obrigação de amar um chão que alguém há muito conquistou para daí usufruir de glórias e riquezas.
Pessoalmente não tenho qualquer amor especial ao país onde nasci. O hino não me comove, o conceito de pátria é-me indiferente, o orgulho de ser de portuguesa nunca me ocorreu. Não vibro com o fado, nem com a selecção nacional e também não gosto de pastéis de nata...
E de repente achei interessante esta ideia: apenas nascemos acidentalmente num território (que no meu caso nem é dos melhores) devemos pois poder consequentemente escolher aquela que nos interessa.
Não deveria então poder pedir para ser de um outro país? Sobretudo um onde pague menos impostos? (que isto está a ficar mesmo muito mau, não chega ainda aos 75% mas está quase nos 50%!) Pena não ter uma grande fortuna ( lá voltamos ao nasci no país errado e já agora na família errada) seria tudo tão mais fácil! Por outro lado também não queria ser Russa...
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