
Diariamente reclamo, maldigo estes dias, pelas saudades que sinto do verão, do calor, das noites longas e da areia nos pés.
Só me concilio com o inverno, nas tardes de fim-de-semana, onde uma manta me aquece como o sol, o sofá se torna na melhor esperguiçadeira de uma praia tropical e um livro me leva para outras dimensões. Hoje, ignorei os afazeres e tive uma dessas tardes sublimes, na companhia fascinante de Caim, o homem que fala de nós, da nossa pequenez e da nossa ignorante fuga aos afectos mais puros.
Obrigada José, por esta tarde.