Ao fim de 4 anos de defeso, na terça-feira fui espreitar a cidade.
Puto de 3 anos na mão, mochila às costas, bilhete de metro no bolso e lá fui festejar Lisboa.
Jantar em Alfama, a doidice de costume, mesa na rua, cadeira em equilíbrio instável e depois: vêm as sardinhas, não chegam as batatas e a salada, o empregado de mesa era um e depois mudou, gritavam entre eles, ninguém registava um pedido que fosse, e a cabeça não dava para tudo porque já devia estar atulhada de imperial, assim os caracóis chegaram depois das sardinhas (?), a sangria tinha muito gelo e pouco tinto, a conta foi astronómica, afinal esta noite é mesmo assim... (fiquei tranquila, afinal estava tudo na mesma, Lisboa em noite de St.º António continuava igual a si própria…)
Depois arrastei um puto cansado e já ensonado até à Avenida, pensei : mostro-lhe a marcha dos miúdos da Voz do Operário e depois, cama.
Bom, era assim que costumava ser…mas este ano não foi… vieram os cabeçudos, os bombos de Fafe, os bombos de Viana, os bombos “do raio que os parta”, (porque o pessoal do Minho deve ter boa orelhinha), e depois veio samba, sim samba na Avenida, em noite de santos populares, e depois fizeram umas explosões, um ruído ensurdecedor, que pôs todos os putos dos arredores em berreiro desenfreado, que pôs o meu a achar que estava em “teatro de guerra” (como gostam de dizer os senhores da TV), e a pedir-me para sair dali… também achei que era uma boa oportunidade para me livrar daquele cenário surrealista. Voltamos para casa. Mostrei, ainda, ao puto uma marcha na televisão, e disse-lhe que era assim que costumava ser, mas ele não percebeu que aquilo estava a acontecer no exacto local onde tínhamos estado minutos antes. Nem ele, nem eu!
PS: Eu sei que a Câmara de Lisboa está turva, mas também ficou cega e surda!
Ó senhores, no caso, senhora interina presidente, o povo de Lisboa quer é as Marchas, samba é no Carnaval e o raio dos bombos e dos estouros, deixem-nos lá para as festas da Senhora da Agonia, que deve ser por isso que ela fica enjoada!
Puto de 3 anos na mão, mochila às costas, bilhete de metro no bolso e lá fui festejar Lisboa.
Jantar em Alfama, a doidice de costume, mesa na rua, cadeira em equilíbrio instável e depois: vêm as sardinhas, não chegam as batatas e a salada, o empregado de mesa era um e depois mudou, gritavam entre eles, ninguém registava um pedido que fosse, e a cabeça não dava para tudo porque já devia estar atulhada de imperial, assim os caracóis chegaram depois das sardinhas (?), a sangria tinha muito gelo e pouco tinto, a conta foi astronómica, afinal esta noite é mesmo assim... (fiquei tranquila, afinal estava tudo na mesma, Lisboa em noite de St.º António continuava igual a si própria…)
Depois arrastei um puto cansado e já ensonado até à Avenida, pensei : mostro-lhe a marcha dos miúdos da Voz do Operário e depois, cama.
Bom, era assim que costumava ser…mas este ano não foi… vieram os cabeçudos, os bombos de Fafe, os bombos de Viana, os bombos “do raio que os parta”, (porque o pessoal do Minho deve ter boa orelhinha), e depois veio samba, sim samba na Avenida, em noite de santos populares, e depois fizeram umas explosões, um ruído ensurdecedor, que pôs todos os putos dos arredores em berreiro desenfreado, que pôs o meu a achar que estava em “teatro de guerra” (como gostam de dizer os senhores da TV), e a pedir-me para sair dali… também achei que era uma boa oportunidade para me livrar daquele cenário surrealista. Voltamos para casa. Mostrei, ainda, ao puto uma marcha na televisão, e disse-lhe que era assim que costumava ser, mas ele não percebeu que aquilo estava a acontecer no exacto local onde tínhamos estado minutos antes. Nem ele, nem eu!
PS: Eu sei que a Câmara de Lisboa está turva, mas também ficou cega e surda!
Ó senhores, no caso, senhora interina presidente, o povo de Lisboa quer é as Marchas, samba é no Carnaval e o raio dos bombos e dos estouros, deixem-nos lá para as festas da Senhora da Agonia, que deve ser por isso que ela fica enjoada!
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