Não, a minha boca não se abriu de espanto ao ver o noticiário. Não, não fiquei arrepiada por mais que o L. clamasse contra as amigalhices dos gajos do Governo. Digamos que… até achei normal. Então o Pinho da Economia escolhe o seu grande amigo Sebastião (que até o substitui em grandes negócios para os quais tem uma procuração), para a Autoridade da Concorrência, e depois?
Pensem bem, se fossem, ainda que por momentos, Ministros ou assim, não escolheriam para os cargos importantes os vossos amigos mais queridos, sendo que ainda por cima poderiam ter estudado na universidade do futuro presidente dos EUA(?) (Que raio de argumento este Ministro sem argumentos foi utilizar? Ou homem é apalermado ou julga que somos parvos? Isto é que me irritou! A parvoíce irrita-me sempre! Muito mais que a corrupção, que essa acredito que é um traço genético nacional!)
Pois eu, se fora Primeira-Ministra (sim, que não consigo pensar menos que isso...) o mais certo seria escolher aqueles que conheço e aqueles em quem confio para encabeçar os meus Ministérios e eles certamente fariam o mesmo com as suas Secretarias de Estado, e todos assim, segundo o mesmo princípio das amizades e dos conhecimentos, por aí abaixo.
Ora bem, a minha querida comadre, de caras, ficava com a Saúde, com aquele sorriso e aquela capacidade de seduzir médicos e pessoal de enfermagem a coisa ficava logo resolvida, ao S. com quem partilho o gabinete e me salva das aflições do Excel, e dos orçamentos e dos apuramentos estatísticos dava a Economia e/ou Finanças, ou as duas, sei lá, que esses assuntos nunca me interessam, a F. a jurista cá da sala, aplicada, diligente e competente, ainda que use termos como controvertido, em vez de um simples controverso, ficava com a Justiça, a minha amiga C. ia direitinha para a Educação, tantos anos de experiência no ensino especial haviam de por aquele Ministério a funcionar, para a reabilitação, que deixaria de ser uma Secretaria de Estado e passava a Ministério só podia ir minha amiga MH (e este seria certamente o Ministério mais divertido e alucinado do meu Governo); o K. ficava com o Desporto e assim podia erradicar os árbitros que insulta e vingar-se de todos os dirigentes desportivos que lhe escolheram sempre mal os treinadores da sua equipa de eleição; o meu querido L. (pai do meu filho) ficava com a tutela da comunicação social, o que talvez fosse bom porque havia de proibir que dissessem mal do meu Governo, e a lista continuaria entre amigos e conhecidos…
Aliás, ao deitar o puto, resolvi testar a minha teoria dos genes para convidar amigalhaços para o Governo e perguntei-lhe “ se mandasses num país, se fosses o rei de um reino muito distante, onde tinha muitas coisas para fazer, a quem é que pedias ajuda?” a resposta foi pronta: “à mãe, ao pai, à avó e ao Action Man!”. Boa ideia, não há como consultar os próximos nesta coisa de constituir Governos…pois claro, no meu Governo faltava o Action Man, que devia ir direitinho para Ministro da Administração Interna!
E pronto! Governo formado, amigos e conhecidos satisfeitos. E a ética?
Ora a ética… a ética que fosse dar uma volta… talvez com a estética…
Pensem bem, se fossem, ainda que por momentos, Ministros ou assim, não escolheriam para os cargos importantes os vossos amigos mais queridos, sendo que ainda por cima poderiam ter estudado na universidade do futuro presidente dos EUA(?) (Que raio de argumento este Ministro sem argumentos foi utilizar? Ou homem é apalermado ou julga que somos parvos? Isto é que me irritou! A parvoíce irrita-me sempre! Muito mais que a corrupção, que essa acredito que é um traço genético nacional!)
Pois eu, se fora Primeira-Ministra (sim, que não consigo pensar menos que isso...) o mais certo seria escolher aqueles que conheço e aqueles em quem confio para encabeçar os meus Ministérios e eles certamente fariam o mesmo com as suas Secretarias de Estado, e todos assim, segundo o mesmo princípio das amizades e dos conhecimentos, por aí abaixo.
Ora bem, a minha querida comadre, de caras, ficava com a Saúde, com aquele sorriso e aquela capacidade de seduzir médicos e pessoal de enfermagem a coisa ficava logo resolvida, ao S. com quem partilho o gabinete e me salva das aflições do Excel, e dos orçamentos e dos apuramentos estatísticos dava a Economia e/ou Finanças, ou as duas, sei lá, que esses assuntos nunca me interessam, a F. a jurista cá da sala, aplicada, diligente e competente, ainda que use termos como controvertido, em vez de um simples controverso, ficava com a Justiça, a minha amiga C. ia direitinha para a Educação, tantos anos de experiência no ensino especial haviam de por aquele Ministério a funcionar, para a reabilitação, que deixaria de ser uma Secretaria de Estado e passava a Ministério só podia ir minha amiga MH (e este seria certamente o Ministério mais divertido e alucinado do meu Governo); o K. ficava com o Desporto e assim podia erradicar os árbitros que insulta e vingar-se de todos os dirigentes desportivos que lhe escolheram sempre mal os treinadores da sua equipa de eleição; o meu querido L. (pai do meu filho) ficava com a tutela da comunicação social, o que talvez fosse bom porque havia de proibir que dissessem mal do meu Governo, e a lista continuaria entre amigos e conhecidos…
Aliás, ao deitar o puto, resolvi testar a minha teoria dos genes para convidar amigalhaços para o Governo e perguntei-lhe “ se mandasses num país, se fosses o rei de um reino muito distante, onde tinha muitas coisas para fazer, a quem é que pedias ajuda?” a resposta foi pronta: “à mãe, ao pai, à avó e ao Action Man!”. Boa ideia, não há como consultar os próximos nesta coisa de constituir Governos…pois claro, no meu Governo faltava o Action Man, que devia ir direitinho para Ministro da Administração Interna!
E pronto! Governo formado, amigos e conhecidos satisfeitos. E a ética?
Ora a ética… a ética que fosse dar uma volta… talvez com a estética…
12 comentários:
sim sim, e entre outras, a conclusão dessa bela amizade, é uma "bonita" casinha na saraiva de carvalho. Uns fofinhos estes senhores....
Adorei!!!!
Estou a rir à gargalhada e obrigada pelo ministério k me calhou!!!!
Já agora, o nosso pekeno tem razão, os super heróis todos faziam lá falta (não só no meu ministério, no governo em geral)...
Posso ficar com a cultura? É que eu gosto de livros, cinema, exposições e coisas do género... e de borlas...
OK! sempre pensei que serias uma das secretarias de estado da Leitanita, mas se preferes a cultura... hummm.... pode ser! Vais é que ter que dividir as borlas culturais pelo pessoal, pois se bem conheço o resto da malta do Gabinete, com excepção do sr Action Man, vão ser 7 cães a um osso... Problemas avisinham-se problemas!
Maria Inês, agradeço o comentário... e fui espreitar a tua "the lisbon story", huau...e tu tens tantos links, e tão lindinhos... e eu ando aqui às voltas com essa cena e não consigo linkar ...tentei no post abaixo e foi um desastre, podes dar umas dicas, mesmo tipo como é que se faz... é que ainda existem alguns lugares disponiveis no meu gabinete, talvez o Turismo? e como uma mão lava a outra...
:))))
ahahah, só agora li o teu comentário. um favor em troca e tal... enviei-te por mail. Não sei se era aquilo que pretendias...
Obrigada, obrigada, obrigada.... terminou a minha demanda do santo graal.... Uhauuuu consegui!
Podes escolher o cargo que quiseres no meu governo sombra... mesmo que já esteja ocupado, não há problema nenhum!
Beijos
(agora o post abaixo já esta direitinho urra, urra)
Então e não há um tachito para moi????
Pedro, com a sua paixão por praia e pelo mar, podia ficar com aquele famoso Ministério do Mar... acha que se entenderia também com as pescas?
Muito grata pela sua lembrança, amiga!
É evidente que faria o mesmo por si! ;-)) Mas dar-lhe-ia a o Ministério da Cultura! Por vários motivos, incluindo o do humor, claro!
Ora bem, tenho andado a pensar... e vou demorar a indicar as minhas Secretarias de Estado… pois estou fazendo contactos para que na educação as crianças com “necessidades especiais” não sejam integradas sentindo-se “excluídas”, as famílias sejam apoiadas precocemente no desafio de ter um filh@ com deficiência, os Presidentes de Câmara possam “uma hora por semana” sentar-se numa cadeira de rodas para ir tomar o seu cafééézinho! Possam sentir na pele o que é andar nas suas cidades sem ver… sem ouvir… as Televisões sejam criativas e se tornem acessíveis a todos! Incluindo os idosos que vão perdendo capacidades… (( sim, que eu quero por cá andar pelo menos até aos 84 anos! ;-)) sim, tb sou europeia!!)) os discursos políticos sobre a deficiência e reabilitação não sejam só palavras e sejam cada vez mais actos!
Como diz o meu amigo Zé Morgado: “o que se faz com o que se sabe??”
Pois, trabalho em stresssss… (k chatice o dia ter 24h!!!!)… mas adoro o que faço!Talvez porque sempre ache que não acontece só aos outros… e que “calçar os sapatos dos outros” sempre muda atitudes!
Não deixaria de perturbar os “Ramos Horta” da minha vida! E de dar cabo das suas “paredes”!!!!
Agora tenho de ir… tocam os telemóveis!!! ihihi O 91 com msg do meu amigo surdocego, que joga na Bolsa… na 5ªf escreveu-me uma msg k vinha “cantando e rindo” num cacilheiro!! O 93 com msg do meu amigo surdo que a semana passada, na 4ªf, deu um belo testemunho de vida às minhas alunas, e organizou ontem, sábado, a 2ª melhor Conferência em Portugal!sb "Deaf Culture/Cultura Surda"!foi lindo... emocionalmente lindo!
E o 96… ooopss!!!!... não digo!!!!
Minha amiguinha, de tantos desafios! feche os olhos e sorria para cima!!Quem sabe uma estrela “Phenix” nos ilumine!Precisamos muito de energia uraniana!! ;-))
Beijo doce, amiga!
MH
Psstt: tou feliz!!! Pk parafraseando Mahatma Gandhi "Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia."
… sem pica-ponto!!!!
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