5 de janeiro de 2011

O novo ano





O novo ano chegou cinzento, chorão, empastelado. Veio húmido, triste, apertado na forma e no feitio. Este ano pede cama, incita à preguiça, à modorra de um livro lido em viés, ao copo cheio, à lareira acesa.


Por agora, este ano até nas palavras é parco.

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