20 de março de 2013

19 de março

Fico sempre enternecida quando os vejo, aos dois, entre legos e ferramentas a sério.
E também, quando enfiam a cabeça no aquário a discutir espécies de peixes e micoses, quando mexem na terra dos vasos de terraço ou quando adormecem juntos no sofá a ver futebol.
E até mesmo, quando ficam os dois a bater o pé na porta das lojas de roupa onde entro (e não consigo comprar nada com tanta pressão).
Adoro vê-los juntos.
Tão iguais e tão diferentes, como só pai e filho podem ser.
E comovo-me.




E orgulho-me de mim, porque consegui dar ao meu filho um pai.
O pai que não tive.

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