Francisco é fé e esperança para
muitos.
Eu, tenho acompanhado com o
distanciamento necessário, de quem não nasceu com o dom da fé (e foi a Roma e
não pisou convictamente solo da cidade do Vaticano), esta euforia [de vontade]
de mudança de uma igreja milenar.
Anuncia-se que Francisco as fará no seu comportamento e nas suas palavras.
Vejo, no entanto, as imagens do
seu entronizamento, e duvido!
A homilia é sobre pobres, como fica bem. Mas as
mulheres mais poderosas do mundo continuam de negro e de cabelos cobertos
perante uma religião que teme reconhecer que nas mulheres subjaz o poder primordial
[nelas está o princípio de todo o ser].
Aguardo os próximos episódios.
Gostaria muito mais, que fossem de mudança: em relação ao divórcio, ao casamento
entre pessoas do mesmo sexo, ao papel da mulher na igreja e no mundo, aos
contracetivos, ao fim do celibato obrigatório dos padres católicos, ao
reconhecimento do preservativo como meio de prevenção das DST, do que de Francisco num
banho de sangue.
Mas temo que o segundo cenário seja mais provável
que o primeiro.
Temo.
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