7 de março de 2013

Hugo

gosto, naturalmente, de loucos
empatizo com gente que tem sentido de humor
sempre admirei pessoas de convicções (ainda que discutíveis)

por isso acompanhava, com interesse, o Hugo desde a sua chegada ao poder.
transparecia  nele uma infantilidade imberbe ao acreditar na  força da revolução,
nos seus longos discursos (alguns absolutamente hilariantes) havia a convicção do menino que quer ser um Zorro, ainda que depois o homem e os desvarios do poder pudessem contradizer a inocência primordial dos seus ideais.

como homem que era, adoeceu e morreu.
como personagem que foi permanecerá um mito.
será para sempre um fazedor da revolução (qualquer que ela seja)



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