Depois de um duro fim-de-semana e na perspectiva de uma semana difícil, sem pai presente, e portanto com todas as actividades indispensáveis à manutenção do puto imputadas à minha pessoa, dou por mim a pensar como um filho nos traz, a nós mulheres, um mundo de afectos, mas também nos enche todos os espaços, ocupa todos os momentos (sobretudo os em que é suposto estarmos a dormir) e nos torna consciente de que nunca mais estaremos sós, despreocupadas e em silêncio.
Dou por mim a recordar, nostalgicamente, os tempos em que não tinha filho, não tinha cão, vivia sozinha e era tão feliz. Dona e senhora do meu reino exterior e interior, gestora única do meu tempo, dos meus afectos, da minha casa, sem horários, que não os do trabalho, sem quaisquer regras que não as minhas próprias, sem compromissos ou preocupações e com 17 horas diárias de liberdade…17 horas diárias de liberdade (isto é demais para mim hoje, acho que vou começar a chorar…)
O filho e os compromissos a ele associados, foram e são, sem dúvida, a escolha mais dura que alguma vez tive que fazer. Mas o maior problema que me atormenta: é que às vezes tenho vontade ter mais outro filho!
Há aqui um traço de insanidade qualquer, absolutamente inultrapassável e inexplicável. Deve ser porque é a última segunda-feira de Agosto! Só pode!
E também porque o puto, antes de adormecer, me murmura sempre ao ouvido: “gosto muito de ti mã”.
3 comentários:
Bora lá fazer outro!
LD
Vai-te catar!
Desde ja a aviso o k sempre digo: o ideal é 1,5!!!!
Um é pouco e dois é demais!!!
ihihih!!! já pensou em 2 a murmurar ao deitar???
uhmmmm...tão bom!!!!
e pls vistos o "seu anónimo" alinha!!!boa!!!
MH
Enviar um comentário