..."Como explicar isto a Roux, que não tem medo de nada e não se preocupa com ninguém? Ser mãe é viver com medo; medo da morte, da doença, da perda, de acidentes, de estranhos, ou do Homem de Preto ou, simplesmente, das pequenas coisas de todos os dias que conseguem magoar imenso: um olhar de impaciência; uma palavra de irritação, a história não contada à hora de deitar, o beijo não dado, o momento terrível em que uma mãe deixa de ser o centro de universo da filha e se converte em mais um satélite na órbita de um sol menos importante."...
Joanne Harris
in Sapatos de Rebuçado
Por vezes, nos livros mais inesperados consegue ler-se o que nos vai na alma...
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