PRACE - Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado
21 Abril 2006
Resolução de Conselho de Ministros n.º 39/2006Aprova, no âmbito do PRACE, as orientações gerais e especiais para a reestruturação dos ministérios
Hoje o senhor Prace chegou ao meu serviço e não teve de modas, extingui-o.
Assim, sem mais nem menos. Extingui-nos.
Mas o senhor não pode deixar de ter razão, é um super gestor da racionalização.
De facto, como é que a Administração Pública pode perder tempo e dinheiro com um serviço que procurava encontrar respostas de integração para “gentalha” de 2.º categoria: ex-reclusos, toxicodependentes, beneficiários do rendimento social de inserção, pessoas com deficiência, pessoas com doença mental, pessoas de grupos étnicos e culturais minoritários (diga-se, ciganos e afins).
O senhor é que sabe! E sabe que eles não devem ser uns eleitores muito aplicados e portanto não interessam a ninguém, e muito menos a si!
Por outro lado, nós (a corja dos trabalhadores da administração) havemos de ir fazer outra coisa qualquer, onde a nossa experiência, os nossos conhecimentos, formação, interesses, não vão interessar para nada. Mas isso não releva, porque a racionalização trás consigo certamente a melhor solução, a mais económica. O senhor, como super gestor que é, há-de saber aproveitar os recursos humanos que têm. Confio em si para me por a fazer qualquer coisa interessante e desafiante, sabe é que eu tenho um pequeno problema, gosto de pensar.
Mas, senhor Prace, quero que saiba que tem em mim uma aliada, pois acredito que a mudança trás sempre qualquer coisa de bom às organizações, independentemente daqueles que prejudica e atropela – como eu por acaso - (danos colaterais, não é caro senhor?). Espero é que tenha coragem para cumprir a sua missão até ao fim (o que não é muito comum neste país) e anule uns certos “velhos do Restelo” enfeudados na estrutura que a minam desde há anos … e olhe que estão muito perto de si, talvez demasiado perto.
Boa sorte Mr. Prace! Prometo ficar atenta.
Assim, sem mais nem menos. Extingui-nos.
Mas o senhor não pode deixar de ter razão, é um super gestor da racionalização.
De facto, como é que a Administração Pública pode perder tempo e dinheiro com um serviço que procurava encontrar respostas de integração para “gentalha” de 2.º categoria: ex-reclusos, toxicodependentes, beneficiários do rendimento social de inserção, pessoas com deficiência, pessoas com doença mental, pessoas de grupos étnicos e culturais minoritários (diga-se, ciganos e afins).
O senhor é que sabe! E sabe que eles não devem ser uns eleitores muito aplicados e portanto não interessam a ninguém, e muito menos a si!
Por outro lado, nós (a corja dos trabalhadores da administração) havemos de ir fazer outra coisa qualquer, onde a nossa experiência, os nossos conhecimentos, formação, interesses, não vão interessar para nada. Mas isso não releva, porque a racionalização trás consigo certamente a melhor solução, a mais económica. O senhor, como super gestor que é, há-de saber aproveitar os recursos humanos que têm. Confio em si para me por a fazer qualquer coisa interessante e desafiante, sabe é que eu tenho um pequeno problema, gosto de pensar.
Mas, senhor Prace, quero que saiba que tem em mim uma aliada, pois acredito que a mudança trás sempre qualquer coisa de bom às organizações, independentemente daqueles que prejudica e atropela – como eu por acaso - (danos colaterais, não é caro senhor?). Espero é que tenha coragem para cumprir a sua missão até ao fim (o que não é muito comum neste país) e anule uns certos “velhos do Restelo” enfeudados na estrutura que a minam desde há anos … e olhe que estão muito perto de si, talvez demasiado perto.
Boa sorte Mr. Prace! Prometo ficar atenta.
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