È fascinante verificar como somos todos tão diferentes face ao colapso anunciado. Uns revoltam-se, gritam, esperneiam, libertam em si o potencial etarra residente; outros negam, “talvez não seja mesmos assim, e as coisas ainda se componham” dizem; outros procuram organizar-se no meio do caos, preparam-se para o pior, limpam a mesa, arrumam papéis e aguardam; outros conspiram, correm a saber novas informações, fazem contactos, tecem cenários, procuram sobreviver; outros, são dos que conspiram mas disfarçam, assobiam para o lado para ver se ninguém repara que estão a postos; outros brincam, riem, ironizam para esconder o medo; e há sempre, como não podia deixar de ser, os da “fuga para a frente”, os que mesmo no vazio dizem “vamos lá continuar a trabalhar”, como se não se tivesse passado nada.
Amigos, lamento mas isto já não existe… vêem aí novos tempos. Previsivelmente adversos, mas novos.
E lá fora é Primavera.
1 comentário:
Alex,
sim, amiga, perante o vendaval, uns fazem barreiras e outros moinhos de vento...uns abrigam-se e outros admmiram a paisagem...
Mas, como acredito que não há coincidências, que nada é por acaso, há que procurar o sentido no nosso percurso individual, porque no colectivo talvez seja bem mais fácil!!LOL!!!!!
Eu estou deliciada a entender o sentido do vendaval no meu percurso pessoal e a aceitar o desafio na e da minha vida!!!
Ainda bem que é Primavera!!
Muitas flores no seu jardim, seja ele onde for... porque é e sempre será uma boa jardineira!
Amiga MH
Ou citando Agostinho da Silva: "não faço planos para a vida, não vá estragar os planos que a Vida tem para mim!"
Alex, deixe-se surpreender!!!!Veremos se se trata de um vendaval ou de uma ligeira brisa...
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