Os sábados são infernais, mantemos toda adrenalina de um dia de semana à qual acrescentamos a angústia de ser suposto descansar. Não chegasse o dilema existencial acresce que aos sábados todos os pensionistas do país saem à rua. Invadem estradas, cabeleireiros, mercados, supermercados, no seu ritmo lento e vagaroso de quem não tem nada que fazer, sobretudo sem a urgência de quem tem apenas umas escassas 48 horas para repor energias e fazer tudo o que não conseguiu durante a semana. Este é o mistério insondável com o qual me deparo todos os sábados, e que me faz perder a compostura e a paciência: porque é que esta gente que tem toda a semana para fazer o que eu tenho para fazer ao sábado, o faz também ao sábado?
Irra, que é preciso paciência. E eu estou mesmo sem nenhuma. Se mais alguma sénior de olhar tranquilo e mise de rolos, acabadinha de fazer, se atravessa com o cestinho do super à minha frente dou-lhe um valente empurrão, juro que dou!
Irra, que é preciso paciência. E eu estou mesmo sem nenhuma. Se mais alguma sénior de olhar tranquilo e mise de rolos, acabadinha de fazer, se atravessa com o cestinho do super à minha frente dou-lhe um valente empurrão, juro que dou!
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