Antes do pequeno-almoço eu não sou uma boa pessoa. No meio do trânsito, de manhã, sou mesmo perigosa. A minha tolerância ao universo está no seu limiar mais baixo, digamos que é inexistente!
Não gosto de acordar cedo, não gosto de trânsito é uma chatice ter de ir trabalhar. Ainda gosto menos que impeçam o meu direito de livre circulação. Uma fila, por mais pequena que seja, põe-me à beira de um ataque de nervos. Ora, desde há uns tempos para cá, existe uma conjugação de factores que desperta em mim instintos homicidas: uns rapazes a distribuir jornais gratuitos junto aos semáforos, logo às oito da manhã, quer esteja encarnado ou verde, e uns condutores parvalhões que param e põe a mãozinha de fora para os recolher – pois são grátis! (E vai lá um bom “tuga” dizer que não a algo grátis, aliás, pedem logo dois ou três jornalecos para familiares e amigos, nem que seja para os deitar pela janela fora no semáforo seguinte). Assim, quando a luz verde do semáforo acende, não acontece nada, eu continuo parada, porque o “negócio” dos jornais continua lá à frente!
Eu, reclamo, buzino, recuso a oferta, faço cara feita ao ofertor de jornais, mas a coisa continua...
Um dia destes passo-me e mato um, aí mato, mato!
Não gosto de acordar cedo, não gosto de trânsito é uma chatice ter de ir trabalhar. Ainda gosto menos que impeçam o meu direito de livre circulação. Uma fila, por mais pequena que seja, põe-me à beira de um ataque de nervos. Ora, desde há uns tempos para cá, existe uma conjugação de factores que desperta em mim instintos homicidas: uns rapazes a distribuir jornais gratuitos junto aos semáforos, logo às oito da manhã, quer esteja encarnado ou verde, e uns condutores parvalhões que param e põe a mãozinha de fora para os recolher – pois são grátis! (E vai lá um bom “tuga” dizer que não a algo grátis, aliás, pedem logo dois ou três jornalecos para familiares e amigos, nem que seja para os deitar pela janela fora no semáforo seguinte). Assim, quando a luz verde do semáforo acende, não acontece nada, eu continuo parada, porque o “negócio” dos jornais continua lá à frente!
Eu, reclamo, buzino, recuso a oferta, faço cara feita ao ofertor de jornais, mas a coisa continua...
Um dia destes passo-me e mato um, aí mato, mato!
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