31 de dezembro de 2009
29 de dezembro de 2009
27 de dezembro de 2009
Pensamento de Natal
Mas será que alguém se preocupa com os hipocondríacos?
23 de dezembro de 2009
Inquiteação
Estes dias são tremendos.
Hoje acordei com um aperto no peito, perdida entre o tudo que tenho de fazer e o desejo de perfeição absoluta. Racionalmente, são incompatíveis. Emocionalmente, vou dar o meu melhor, ainda que sabendo da estupidez destes comportamentos.
21 de dezembro de 2009
O carro do Pai Natal

Neste Natal não houve compras. Nos nossos aniversários, em meados de Novembro (eu) e princípio de Dezembro (ele), só houve presentes simbólicos. Porque o carro novo, diligentemente encomendado em Setembro, chegaria em dia de Reis. E isto de quem se põe a trocar de carro, exige contenção e juizinho, sendo que o montante a investir cobrirá os presentes de todas as quadras festivas anuais (e dos próximos anos, aliás). Pois bem, chegaram más novas do concessionário, não há data de entrega, dias depois, novas novas, será em Abril, mas certo, certo: talvez um dia destes.
Perco a tramontana, esbracejo, bufo, grito ais e chiliques: isto não fica assim, então demora o mesmo tempo a chegar um carro que a parir um filho? Então vou já escolher outro! E parari parará! Para chegar à conclusão que não há amor como o primeiro, é mesmo aquele o carro que quero!!!!
Mas também não sou miúda de ficar calada. Espero, vou esperar, mas reclamo! E lá foi mail para a sede da marca, e lá me começaram a telefonar, que lalalá, que a produção parou para renovarem o modelo, que lamentavam muito, que …..mais isto e mais aquilo. E eu, que pois sim, mas como era, se já tinha vendido o meu e em Janeiro tinha que o entregar ( mentirinha!!!!). Pois lamentavam muito, pois não podiam fazer nada … pois….
Esta semana, chegou por Feed Ex caixa lustrosa, com laçarote e tudo. Trazia um belo pedido de desculpas, assinado pelo presidente da coisa, os catálogos de como vai passar a ser o nosso bebé e um pequeno carrinho da marca, igualzinho ao encomendado, que fez as delícias da cria lá de casa. O meu coração derreteu-se, não sei se da quadra, mas estas atenções, às quais não estamos habituados neste país de gente amarga e malcriada, caíram muito bem aqui à miúda. Viva o marketing! E assim, de repente fiz as pazes com eles e vou esperar que eles façam lá o carro com tranquilidade e amor enquanto eu e o puto vamos brincando com a nossa versão bebé.
Mas, não resisti e liguei para o pobre do vendedor do concessionário, (que nem sei como ainda atende o telefone quando vê o meu nº), a dizer que já me tinham entregue o carro! Nem queria acreditar! Quando por fim, lá lhe disse que era uma miniatura das verdadeirinhas, da própria da marca, ainda pior ficou, ouviu ficar roxo d’inveja do lado de lá da linha… é que ele que trabalha há mais de 10 anos na marca nunca lhes viu a cor. Oh, que peninha! Azar, azarucho. Mas porque cá no fundo até sou boa rapariga, fui solidária e sugeri que reclamasse qualquer coisita…assim, talvez ele consiga um….
16 de dezembro de 2009
A minha irmã
A minha irmã é filha única, como eu.
Encontrámo-nos há 25 anos atrás num dia radioso de Outubro.
Escolhemo-nos.
E somos irmãs deste então.
Não sei como é ter uma irmã biológica, mas não deve ser diferente deste afecto que nos une, desta cumplicidade feroz e da confiança inabalável que nos alia.
A minha irmã [sabe que] é a única pessoa a quem confiaria (face a uma impossibilidade dramática [lagarto, lagarto, lagarto!]) o meu bem mais precioso: o meu único filho!
A minha irmã agora vive do outro lado do mundo, mas está quase a chegar para passarmos o natal em família.
15 de dezembro de 2009
12 de dezembro de 2009
4 de dezembro de 2009
O livro
3 de dezembro de 2009
Porque hoje é dia de reflexão...
28 de novembro de 2009
Obrigada José

24 de novembro de 2009
O Porto
Quero voltar para casa, já!
22 de novembro de 2009
19 de novembro de 2009
17 de novembro de 2009
A Lista
Há dias que penso nisso: "O que é que quero no meu aniversário?"
Mas tudo o que realmente quero não é materialmente oferecível por amigos dedicados.
O que eu quero ou não tem preço, ou é tão ilusoriamente caro que ninguém me poderia oferecer.
Já não peço botas, perfumes, casacos, carteiras, livros, cd’s, bijutaria, ou mesmo aquelas peças de joalharia pelas quais me apaixono. Felizmente (vantagens da idade) já estou numa altura da vida em que as compro quando preciso ou me apetece.
O que eu queria, era viver todo o ano ao sol, numas férias sem fim, de bikini vestido e havaiana no pé, a vê-lo correr para as ondas de prancha na mão, e namorar com o pai dele ao pôr do sol a debicar mariscos entre beijos.
O que eu queria mesmo, era que os olhos dele nunca brilhassem de febre, nem o seu peito pequenino se curvasse de tosse.
O que eu queria mesmo, mesmo, mesmo, era ser capaz de descobrir o segredo de ser feliz todos os dias e viver o tempo suficiente para o ver crescer saudável e equilibrado!
13 de novembro de 2009
Os segredos...
10 de novembro de 2009
Há 20 anos...

Há 20 anos estava sozinha nesta comoção de liberdade.
Há 20 anos vivia num outro mundo, rodeada também por um muro, construído por mim, sustentado em equívocos meus, sobre uma paixão devastadora, um amor eterno.
Só consegui derrubar o meu muro em 1996, em Abril, o supremo mês da liberdade. E no ano seguinte fui até às ruínas daquele muro original comemorar a minha vitória.
E que me desculpe a história, mas a emoção da minha liberdade foi mais intensa que a vivida com a queda daquela muro, que ao cair ali naquele dia, na minha televisão, certamente me sussurrou que deveria também libertar-me do meu. Mas naquele tempo eu tinha a obstinação dos 20 anos e ainda não acreditava em coincidências…
9 de novembro de 2009
O puto

Ontem há tarde, na garagem, o puto começou a andar de bicicleta sem as rodinhas laterias. Parecia um rapaz crescido a fazer cabriolices na sua bike!
O pai aplaudiu, gritou, comemorou, a mim caíram-me umas lágrimas malandras: porque ele conseguiu, porque ele está a crescer (depressa demais, acho eu!), porque cada vez é mais autónomo .... porque o meu bebé é cada vez mais uma fantasia.
4 de novembro de 2009
31 de Outubro

O recado

27 de outubro de 2009
23 de outubro de 2009
Blasfémias literárias...
Por circunstâncias da vida hoje estou em casa.
A paciência é nula, a febre ainda aperta, e pelo nariz não entra nem sai ar... e canso-me! e a televisão cansa-me, e as polémicas abstrusas cansam-me.
Não sei se será efeito secundário de tanta medicação, mas a desinteligência, a intolerância, o bacoquismo, cansam-me imenso.
Estou exausta da polémica do Caim, que ainda não fui à livraria comprar, (mas que quero desesperadamente, porque sou fã e na minha prateleira existem todos os outros filhos do autor) e portanto sobre o qual não posso falar, ao contrário de uma série de gente que mesmo sem o ler elabora sobre a obra discursos eloquentes e pueris ...
Como estava mesmo cansada, e não tinha nada novo para ler, (não se esqueçam do meu aniversário no mês que vem!!) fui até ao escritório e tirei (como faço tantas vezes) de olhos fechados um livro da estante, para reler, para me entreter e descobrir novas leituras da mesma obra e eis que tenho em mãos "o crime do padre amaro", do unânime (?) grande Eça, e depois de 120 paginas dou comigo a pensar, como teria sido a história deste herege escritor quando publicou esta obra em 1879? Como é que escapou da fogueira? Como é que permaneceu com a nacionalidade? Terá sido espancado em alguma esquina, num ajuste de contas clerical?
Ou a sorte dele terá sido o facto de na altura não existirem pseudo-políticos comentadores literários que ninguém sabe quem são e ambicionam pelos seus minutos de fama...
Não tivera tão cansada ia procurar esta história…
15 de outubro de 2009
Procura-se
11 de outubro de 2009
Desespero!
È que não posso estar mais 4 anos em risco de ter um enfarte em pleno Terreiro do Paço!
A vossa selecção
10 de outubro de 2009
A mensagem
Apelava ao voto, bla, bla, bla, bla, bla e eis que leio as palavras mágicas "... se quer o Terreiro do Paço normalizado ...".
Os meus olhos ficaram ali, a brilhar de emoção com a antiga recordação de fazer de Xabregas à Lapa em 15/20 minutos (um percurso em que agora, em média, demora uma hora).
O meu voto tem de fazer sentido.
Por isso podes contar comigo.
(E se não for pedir muito, podia mandar fazer um túnel, com três faixas, por debaixo da Terreiro do Paço, para eu depois de um longo dia de trabalho poder abraçar o meu menino ainda mais cedo?)
9 de outubro de 2009
29 de setembro de 2009
O Dr. puto
Grito, Dr. então o que é que tenho que fazer, o que é que eles têm?
Gripe A, responde tranquilamente o Dr., dá-lhes bem-u-rom, mas olha que eles têm que ficar de quarentena, por isso... vou dormir para a vossa cama!
28 de setembro de 2009
Continuo em reflexão...
26 de setembro de 2009
24 de setembro de 2009
No dia 27, vamos todos correr com o Sócrates?
23 de setembro de 2009
20 de setembro de 2009
A Campanha Eleitoral para as Legislativas
15 de setembro de 2009
Saudades
E sou adolescente outra vez. E ainda quero ser bailarina.
E ainda faço álbuns de papel cavalinho com fotos dos ídolos recortadas das revistas.
E ainda vou ao cinema vezes sem conta ver os mesmos filmes para estudar os passos e as poses.
E nesse momento, ainda se é demasiado novo para pensar no fim.
10 de setembro de 2009
A vossa selecção
4 de setembro de 2009
A luta

3 de setembro de 2009
Continuo doente...
A descrição da síndroma diz que os sintomas passam com o tempo, mas os meus pioram! Quantos mais dias de regresso à rotina, ao convento, à cidade... pior se tornam as coisas...
QUERO FÉRIAS OUTRA VEZ! JÁ! ou saí choradeira!!!!!!!!!!!!!!
28 de agosto de 2009
Estou doente...
Há deve ser isto que eu tenho... mas pelo sim, pelo não: é melhor ir ao médico!
25 de agosto de 2009
Saudades do Verão
(e de te “pescar” de cada vez que ficavas enrolado nas ondas…)
24 de agosto de 2009
24 de julho de 2009
Fui!
A pior tarefa do dia é ....
Brrr!! como odeio fazer malas.... as escolhas, as hesitações, os acessórios, e o gajo a chagar que não vou mudar de casa que só vou de férias. E eu: mas se faz frio, e se faz calor, é melhor levar isto e mais aquilo e .....
Logo à noite haverá duas lutas titânicas, a primeira entre mim e o roupeiro e depois entre mim e o gajo.
22 de julho de 2009
Plano de Contingência

Pareceu-me.... previdente. Sempre podemos por a mão na testa uns dos outros quando a febre começar a subir, e assoar o narizito do parceiro do lado, ou mesmo aparar-lhe amigavelmente o espirro.
21 de julho de 2009
16 de julho de 2009
Desilusão por Lisboa

Por isso publicamente afirmo, PSL tens o meu voto, não me interessa se és um Fénix que renasce sucessivamente depois de cada "flop", não me interessa se levas contigo o rancho das tias santanetes e a filharada toda que milita na jota, só quero que me resolvas, como prometeste na entrevista com a Judite, o meu problema diário de atravessar do Jardim do Tabaco para a Ribeira das Naus em tempo aceitável e sem ataques de nervos!
Deixem-se lá de parvoíces de Lisboa e o rio naquela praça ventosa, onde a sandes e o sumo não param em cima da mesa da única explanada que por lá existe, as saias das senhoras sobem à cabeça e os capachinhos dos turistas voam. Deixem o raio do cais das colunas em paz, (lindíssimo que ninguém duvide, sobretudo visto do rio) no sítio de sempre, e devolvam-me a segunda faixa de trânsito, que tanta falta me faz.
Tanto km de frente ribeirinha e tinham logo que “marrar” com um eixo central de distribuição de trânsito na cidade. Arre!
Treinos contra a Gripe A
14 de julho de 2009
14 de Julho
13 de julho de 2009
Fim-de-semana
5 de julho de 2009
Puto - ao vivo e a cores
Fui investigar ... (às gargalhadas!!!)
Estão os dois na sala a ver um festival aéreo militar, vibram com as manobras acrobáticas de aviões e helicópteros, e o meu "tropiano" salta no sofá aos gritos.
Volto a trabalhar, mas antes não resisto a registar aqui mais este "futuro profissional" do puto que ainda ontem depois de uma conversa sobre a organização política da nação, queria chamar-se A. Sócrates Silva Cavaco para poder mandar sozinho no país.
3 de julho de 2009
Insónias
A causa foi a Camila, minha "filha cadela" de onze anos à qual há dias descobri uma massa informe na barriga e umas manchas negras na pele. Claro que suspeitei imediatamente do pior, suspeitas que ontem o veterinário confirmou. Agora, após o antibiótico e a cortisona, vai ser necessário reavaliar e tomar decisões.
Ela é uma chata, histérica e ladrunxona, que larga pêlo por todo o lado, tem medo da chuva e de trovoadas, (nessas noites ninguém dorme) lambuza as visitas dos pés à cabeça e exige festas de todos, mas é minha.
Sei o que não quero para ela: não quero dor, não quero sofrimento, não quero a degradação progressiva. Só ainda não tenho a absoluta certeza do que quero. Valerá a pena mexer, ou não?
2 de julho de 2009
Ele
29 de junho de 2009
Resiliência *

Sabíamos que iria ser difícil para nós, enquanto par e enquanto família.
Estamos cansados, sonolentos, desgastados. E temos um puto que nos ocupa a alma e a vida. Até agora, conseguimos sempre conciliar a ausência de um com a maior presença do outro, mas a partir de agora é que vai ser o grande teste.
Sinto que a primeira parte do ano, foi o aquecimento, um pequeno treino para o que nos espera no segundo semestre: o caos total.
Mas sei também, que se o puto continuar a rir às gargalhadas com as nossas palermices, como eu ir leva-lo ao teu trabalho já de pijama vestido para lhe poderes dar um beijo de boa noite ou contar uma história, se conseguirmos continuar a namorar a desoras, nem que seja pelo telefone, se me vieres fazer massagens nas costas quando chegares já de manhãzinha e eu ainda estiver no computador a trabalhar e ficarmos deitados no sofá da sala a ver o sol nascer (porque àquela hora já não vai valer a pena desarrumar a cama).
Se chegarmos a Dezembro todos juntos, com os objectivos cumpridos, significa que superámos um enorme teste, que seremos uns vencedores e quase que aposto que vamos os dois envelhecer juntos a ver o nosso menino crescer.
*Resiliência é um conceito que se refere à propriedade de alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a stress, voltando em seguida ao seu estado original, sem qualquer deformação - como um elástico ou uma vara de salto em altura, que se verga até um certo limite sem se quebrar e depois retorna com força, lançando o atleta para o alto.Resiliência para a física é, portanto, a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido pressão.A psicologia tomou emprestada essa imagem, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas (choque, stress ou trauma) sem entrar em surto psicótico.Fonte: http://pt.wikipedia.org
23 de junho de 2009
Doeu
A lágrima não caiu mas ficou ao canto do olho.
A pergunta "será que valeu a pena?" tem-me assaltados os sonhos...
22 de junho de 2009
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ...................
Quanto à prova, não me apetece falar do assunto....
16 de junho de 2009
Silêncio, zona de estudo

10 de junho de 2009
Vida de estudante
e do Código dos Contratos Públicos [CCP]?
È que se conseguirem por favor passem ao largo, eu odeio-os....
[para além de não os compreender] isto é demais para mim!!!!
Bolas, mais 300€ por mês não compensam esta m£%&@!!!!
Antes a propaganda do PRACE e do PNACE e do PNE e das Novas Oportunidades e da Iniciativa para o Investimento e Emprego, e da Estratégia de Lisboa, e do Plano Nacional de Reforma, e mais o discurso do 1º, e mais o discurso do ministro e mais....
9 de junho de 2009
Até Outubro, António...

6 de junho de 2009
Dia de Reflexão
4 de junho de 2009
Férias?

30 de maio de 2009
Sem comentários ou...com tudo por dizer
por nós, por eles... olhem à vossa volta e reparem...
há dias em que é bom trabalhar, há dias em que o profissional e o pessoal se misturam miraculosamente, há dias em que tudo faz sentido...
27 de maio de 2009
Pela Alexandra

Quem toma determinadas decisões deve viver com o seu peso na consciência, deve ter insónias, deve deprimir, deve ter vergonha de se olhar no espelho, deve ficar impotente ou frígida, mas sobretudo deve estar bem lúcido(a) para reconhecer as consequências brutais dos seus erros.
E senhores Ministros que tutelam os tribunais, os serviços de estrangeiros, a segurança social e as comissões de protecção de menores, não venham agora sacudir a água do capote e assobiar para o lado…os senhores também são responsáveis pela situação da Alexandra, se não por acção, certamente por omissão.
[E que tal um pedido de desculpas público a todas as mães e pais deste país que amam e protegem e cuidam os seus filhos do coração, e a assumpção de que cometeram um erro terrível que jamais poderá ser corrigido.]
Já chegou o meu brinquedo novo...

Estou rendida, muito mais funcionalidades e metade do tamanho!
Pronto, pronto, também sou uma gaja fútil... só não tenho o fetiche dos sapatos estapafurdios, gosto mais destas coisas que custam o mesmo que uns Louboutin, mas não fazem doer os pés e ajudam-nos a gerir a vida!
26 de maio de 2009
Recado para o Sr. Presidente da CML

24 de maio de 2009
Os cartazes da campanha...ii
Os cartazes da campanha... i
Corrijo o post de ontem, o BE também já tem novo cartaz, vi-o hoje pelo canto do olho em Alcântara, também já tem o Miguel, em pose de galheteiro, isto é, incluído num trio com mais outro homem e uma mulher, depreendo que os segundo e terceiro na lista para a Europa, sim que por muito liberais que sejam aquilo não deve ser nenhum apelo à menage a trois...
confesso que preferia o cartaz anterior...
A campanha do Rangel...
Ora, na sexta-feira descobri o primeiro cartaz: fundo verde, foto catita com olhar cintilante, com a seguinte mensagem "pelo interesse nacional eu assino por baixo", achei a frase estranha, vazia, despropositada, mas o semáforo abriu e eu não pensei mais naquilo. Hoje, quando regressava a casa, justamente quando se abatia um dilúvio sobre a cidade, deparo-me, em mais um semáforo, com um outro cartaz, desta vez com fundo vermelho, a mesma foto e com a mensagem "as famílias portuguesas acima das famílias europeias" e repetia o "eu assino por baixo". Esta frase intrigou-me pela sua ininteligibilidade, que raio o homem realmente se propõe assinar? Como gosto de um bom mistério (não tivesse lido na adolescência milhares de livros policiais) dediquei-me à pesquisa: fui consultar a página oficial do PSD, para ver se percebia as frases, eventualmente enquadradas num discurso. Mas não, nada de nada, apenas depreendi que vão existir provavelmente mais alguns cartazes, um amarelo, um azul e um acastanhado, com frases igualmente despropositadas rematadas com o famoso "assino por baixo".
Eu suspeito que, de facto, no Parlamento Europeu se discutam coisas absolutamente abstrusas, e que eventualmente o estratega da campanha até possa conhecer essa realidade, mas gostava que o "tio" Rangel fizesse mais no PE do que andar a assinar por baixo todas as parvoíces que lhe colocarem debaixo do nariz.
22 de maio de 2009
Nada a dizer...

Nem sobre a Alexandra que foi roubada aos pais e levada para a Rússia para uma família que não é a sua, nem sobre a gravação de uma aula de uma professora perfeitamente descompensada e infeliz, nem sobre as expectáveis falsas novas pistas sobre mais um raptor da Madie, nem sobre o congelamento de salários dos pobres gestores do Banco de Portugal e muito menos sobre o primeiro outdoor com Paulo Rangel, o candidato do PSD às europeias, que me dizem, nasceu um ano depois de mim mas que parece ser meu tio...
Pois é, com o tempo que se aproxima não me apetece dizer mesmo nada....
19 de maio de 2009
O convento
Vou passar a dizer que trabalho onde?
18 de maio de 2009
Relações adolescentes...
Talvez seja mais fácil explicar a relação entre sexo não protegido e contaminação por HIV ou no mínimo uma gravidez indesejada.
Desculpem lá, mas à segunda-feira de manhã a estupidez incomoda-me excepcionalmente.
17 de maio de 2009
Instintos Assassinos

Em nome da minha infância onde isto era mesmo importante...
Alguém viu? Ficámos nas posições habituais, certo?
O puto em dia de Eurovisão II
Explodi em gargalhadas, este puto é mesmo meu filho, foi exactamente esta a pergunta que aos 10 anos me fez ser expulsa da catequese e consequentemente nunca ter sido baptizada.
Embora a catequista não me tivesse explicado eu, confesso que com toda a convicção, tentei dar uma resposta mais ou menos coerente...
O puto em dia de Eurovisão I
13 de maio de 2009
Bom dia...

8 de maio de 2009
Ele

Ele não é daqueles simpáticos que ajuda em casa, ele faz pela vida, tal como eu. Ele partilha!
Ele assumiu o filho desde o primeiro minuto: fraldas, noites, biberões, banhos, antibióticos e pediatras. Ele cozinha (como ninguém! e 100 vezes melhor que eu), ele estende roupa, ele aspira, ele vai às compras, ele trata do terraço, ele pendura quadros, ele arranja torneiras, ele pinta paredes, ele lava os vidros, ele lava os carros e vai pôr-lhes gasolina (coisa que eu não faço). Enfim, poder-se-ia dizer que é um homem XXI, civilizado, inteligente, de cabeça arrumada, sei lá …quase um nórdico.
Mas (esta estória tem um mas), ontem (re)descobri a sua latinidade … quando depois de semanas e semanas reclamei e lhe pedi para chegar a casa pelo menos antes da 19.30h, para fazer um jantar aceitável (que eu e o puto já não aguentamos mais a minha comida) e tratar do puto que eu tinha que estudar, ele lá conseguiu escapar a uma reunião tardia, agendando-a para hoje de manhã. Mas (aqui está o mas) durante o jantar na conversa descobri que ele estava ali connosco porque usou o “famoso argumento” que tinha que ir buscar o meu carro à oficina que fechava às 19.30h e não com a verdade de que tem uma família com a qual não jantava em casa à quase um mês e que precisava de tomar conta do filho. Eu sei que é preciso saber viver, eu sei que ele estava ali, mas deitei-me com este incomodo na alma, esta desilusão… pode ser disparate, mas fiquei magoada!
E ele alinhou no esquema…
6 de maio de 2009
Porquê?

Há dias em que é uma notícia, uma simples frase, um poema, uma imagem, que me acompanham até ao adormecer.
E há dias como hoje, em que nada faz sentido, onde sobre mim paira a enorme interrogação: Porquê?
Que razão me impele a fazer os mesmos gestos diários, a repetir monocordicamente, o mesmo acordar matinal, a fazer o mesmo percurso, a ir para o mesmo trabalho, para ligar a mesma máquina e fazer as mesmas coisas, e depois regressar pelo mesmo caminho, para seguir pela enésima vez as mesmas rotinas, até me arrastar esbaforida para a cama. Porquê? Porque é que isto é assim… porque é que não posso simplesmente ser livre e decidir: hoje não me levanto; hoje vou ler o livro que me apetece; hoje vou ver o mar; hoje vou passear com o puto; hoje pego no gajo e vamos dar uma volta de mota; ou hoje fico enroscada no sofá a ver os piores programas da tv e a chorar com tanta desgraça alheia….
Porque é que me levantei hoje? Qual é o grandioso objectivo do dia? Qual é a elevada missão? Que enorme desígnio tenho por cumprir?
4 de maio de 2009
Maternidade
25 de abril de 2009
24 de abril de 2009
Rapidinhas de 24 Abril [conceito twitter]
20 de abril de 2009
Agora é que o caldo está entornado...

16 de abril de 2009
A lei do sexo obrigatório

Pois bem, comecei a zapar os noticiários, passei o futebol, claro está, e parei na TVI, onde por segundos fiquei face à promessa de ver lá mais para o fim do noticiário um valente japonês de proveta idade que ainda é estrela de filmes porno lá na sua terra. Excelente notícia, por sinal, mais para o senhor do que para nós é claro, mas as opções editoriais dos noticiários são o que são e quem não quiser ver, é só mudar... e era justamente o que ia fazer quando entra uma peça com uma manifestação de mulheres nas ruas de Cabul, no Afeganistão, contra uma lei aprovada recentemente pelo governo de Hamid Karzai, segundo a qual os maridos podem exigir ter relações sexuais com as mulheres de quatro em quatro dias, sem elas poderem recusar.
Enquanto via as imagens daquelas mulheres que gritavam contra a legalização da violação dentro do casamento e da repressão aos seus direitos enquanto mulheres, os meus pensamentos dispersavam-se entre que raio de governo é aquele que não tem mais nada que fazer que legislar sobre a sexualidade dos seus cidadãos, que estúpidos tipos são aqueles que não devem saber nada sobre sedução e sexualidade e se têm que escudar atrás de uma lei desprezível para aliviarem os seus instintos básicos, e eis que começo a imaginar a própria da lei: será que especifica o tempo obrigatório do coito, o número de gemidos exigíveis, as posições que devem ser utilizadas, a lei abordará o número de orgasmos aconselháveis ou nem por isso, (será que é permitido às mulheres gemer, gritar impropérios no acto e ter orgasmos?) e as dimensões exigíveis dos falos dos machos (mínima e máxima), não entrarão na lei? E aqueles homens que não conseguirem cumprir as funções de quatro em quatro dias serão punidos, espancados, multados… ou os senhores afegãos não sofrem de disfunção eréctil, stress e afins que lhes anule a libido. E quando as mulheres acabam de parir, a lei aplica-se? E quando estão menstruadas e ficam impuras lá nos seu cânones? E quando estão doentes? Á morte mesmo… continuarão a ter que abrir as pernas de quarto em quatro dias? E porquê quatro dias? E não três ou cinco? Existirá alguma explicação religiosa ou cabalística para o número? Tantas questões me assolam e revolvem o estômago, mas tenho esperança que lá se legisle tão bem como cá e todas as questões sejam remetidas para decretos regulamentares que sairão um dia, e desta forma nunca será possível aplicar a (mal)dita lei.
Ironias à parte, o que estes criaturos (parece-me que o conceito de homens não se lhes pode aplicar) pretendem é o inatingível, querem controlar evocando os seus deuses, os nossos poderes supremos: do amor, da sensualidade, da sedução, do erotismos, da maternidade, mas esses serão sempre nossos e só nossos e nenhuma lei os poderá castrar, porque a dimensão do feminino é demasiado incompreensível até para o homens, quanto mais para os estúpidos criaturos do Afeganistão.